Saudações.
Há algum tempo compartilhei (postei) com vocês aqui do MF a satisfação de ter adquirido uma câmera nova. Bom, já era tempo, afinal uma D50 que tinha que já era usada tinha que ser aposentada... Já houve um caso em que deixei de usar o segundo corpo, deixando de pegar um serviço que me exigiria não somente a câmera reserva, mas um segundo corpo disponível. Aí só a D90 serviria para o serviço.
Mas vamos deixar de lero-lero para ir direto à câmera.
Este tópico pretende ser escrito de modo incremental, postando as primeiras impressões, e impressões durante os primeiros trabalhos (aliás, eu a usarei amanhã para um serviço).
Vamos, então...
A primeira vista, a primeira coisa que noto é o corpo, que é praticamente do mesmo tamanho que a D90, minha principal referência, porém bem mais pesada. Certamente por conta do corpo de metal.
De cara, o botão MASP/auto duplo chama a atenção. Na parte de cima o botão MASP/Auto e em baixo o modo de disparo: Single, Burst Low, High, Temporizador e Controle Remoto.
Como não li a parte do manual que trata do controle remoto, descobri que apenas colocar nessa posição não é suficiente para que o controle funcione...
Bom, não funcionou ainda... Como não trabalho com still, por enquanto esse controle não será usado.
Quanto aos 2 slots de cartão, considero, junto com o sistema de AF e o ISO alto, as evoluções mais relevantes. Posso configurar para 3 modos: Preencha o cartão 1 primeiro, depois siga para o 2; Preencha o 1 com RAW e 2 com JPG ou Faça backup de tudo.
Assim, para casamentos, e eventos críticos: RAW duplicado nos cartões.
Para eventos importantes porém não críticos: RAW no 1 e JPG Fine no 2. Amanhã, usarei este método.
Seguindo a linha de raciocínio, como citei o AF, vamos lá...
De cara, notei a falta do botão que determinava a forma de AF na D90, próximo ao disparador, e rodando o dial principal. Nesse ponto, peguei o manual em PDF com português do Manuel, e fui à caça da funcionalidade. Agora, o botão fica junto da alavanca que mudava do AF Manual para auto na D90. Gostei. Um local que evita que o botão seja confundido com botões como o de compensação.
Coloquei AF central e fui aos testes.
O AF pode ser configurado para ser mais rápido ou mais lento (com várias gradações). Primeiramente configurei para fazer AF lento (um amenos que o mais lento), e o foco é extremamente preciso. Impecável / cravado, porém inviável para eventos (foco do meu trabalho). Em seguida coloquei rápido (uma menos que o mais rápido permitido), e o AF foi tão preciso quanto o primeiro (para motivos parados), extremamente bom com movimentos suaves (ligeiramente inferior ao AF rápido, dando um Backfocus em 10 fotos), e melhor que o primeiro para pegar as minhas crianças (nem precisa explicar que AF lento não serve para festas infantis... São muito agitados).
Quanto ao ISO, fiquei impressionado com a qualidade. Ganhei mais de um ponto de luz (algo entre 1 1/3 e 1 2/3 ponto), em comparação com a D90. Agora, ISO1000 será usado para eventos sem restrições (antes eu usava 400 sem restrições) e enquanto eu evitava usar 640 a 800 ou acima, agora 1600 pode ser usado com poucas restrições. Fiz uns testes através da película do carro fechado, de madrugada (por volta das 5h num breu completo), com exposição em -1EV e 6400 (1/10, F/5), e o resultado foi “documentalmente” interessante. Quem sabe se eu expuser corretamente (com tripé e 1/5s ou sem o vidro escuro do carro) dê para usar esse ISO. Ao menos não ficou uma pintura impressionista como o ISO6400 da D90. Aliás, ficou BEM melhor que 3200.
Ao contrário do que eu disse noutro tópico, agora já me sinto minimamente preparado para pegar a D7000 (e será usada amanhã) num evento, com a D90 de reserva para o caso de alguma pane.
Baseado apenas nestes três pontos, a D7000 valeu cada centavo. Agora tenho que trabalhar para que ela se pague o mais breve possível
Espero postar mais comentários depois do evento desta quarta-feira.