Só para botar mais lenha na fogueira: ontem à noite, passeando pelo site da BH Photo, vi o lançamento de duas teleobjetivas para sistemas mirrorless, uma Olympus 300mm f/4 e a nova Fuji 100-400mm, e me surpreendi com o peso das duas lentes, ambas acima de 1,4kg. Para mim, isso demonstra que, em termos de vidro, não dá pra fazer milagre. Se quer uma tele de 300mm ou acima disso, de qualidade, tem de carregar peso, seja usuário de mirrorless ou dslr. Também há o fato de que as fabricantes de dslr estão conseguindo diminuir o peso de suas teles. O exemplo mais gritante é o da Nikon, com sua nova 300mm pesando pouco mais de 750g, ou seja, a metade do peso das lentes da Olympus e da Fuji. Nunca usei mirrorless e não posso discutir a questão da qualidade fantástica dos novos sensores desses modelos, mas, em termos de portabilidade de lentes, creio que Fuji, Panasonic, Olympus e até mesmo a Sony esbarraram num limite difícil de ser quebrado, o da qualidade ótica de suas lentes. Como meu principal foco é a fotografia de aves e natureza, a redução do tamanho e peso dos vidros que sou obrigado a carregar é algo que muito me interessa.