Autor Tópico: Tripé. Proibição. Absurdo. Direitos.  (Lida 10757 vezes)

fernandoaas

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Resposta #15 Online: 24 de Junho de 2013, 23:38:58
Pessoal, mesmo que pudesse usar tripé em aeroporto, eu não teria coragem. Aquele monte de gente atrasada, correndo pra cima e pra baixo com carrinhos, malas de rodinha. É facinho nocautear uma câmera em tripé. :fight: :doh:

Nesse caso, entendo que a restrição seja de ordem prática mesmo. Para não criar tumulto dentro do aeroporto. Imaginem quando chegam as delegações de futebol etc. Se pudesse usar tripé, ia ser difícil andar lá dentro.

Por outro lado, tem algumas proibições que são meio estranhas. Parque do Ibirapuera, Estação da Luz, entre outros, você não pode sequer sacar a Reflex (máquina "profissional") da mala, que vem um segurança cobrar a autorização. Dizem que é para evitar que os fotógrafos profissionais façam ensaios lá e faturem sem pagar nada para a Prefeitura.  :ponder:


Sério que não pode usar a câmera no Parque do Ibirapuera e Estação da Luz? Está querendo marcar um ensaio por lá, complicou.
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Mike Castro

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Resposta #16 Online: 25 de Junho de 2013, 00:35:04

Sério que não pode usar a câmera no Parque do Ibirapuera e Estação da Luz? Está querendo marcar um ensaio por lá, complicou.
Em parques públicos eu acho tosco proibir de fotografar. Ridículo demais. Sobre isso tem que ter um jeito.


Paulo Arruda

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Resposta #17 Online: 25 de Junho de 2013, 09:08:32

Sério que não pode usar a câmera no Parque do Ibirapuera e Estação da Luz? Está querendo marcar um ensaio por lá, complicou.

Eu já vi uns 4 ou 5 ensaios sendo feitos lá no Ibira.
1 deles era editorial e montaram uma grande parafernália.. o cara tinha até uma Hassel... mas colocaram carro,móveis, etc... pra este tipo de foto tem que ter autorização e pagar uma taxa..
Já vi ensaio de casais, crianças e até um com característica um pouco sexy... pois as roupas que a modelo usava eram bem sensuais e as poses também... nestes aí o máximo que vi foi um assistente com rebatedor e um softbox... aí não sei se precisa autorização.
Tem um cara também, acho que participa aqui do fórum, que dá cursos de strobist lá no Ibira... não me lembro quem é agora. Pra estes cursos precisa levar algum equipamento como tripé, rebatedores e softbox.
Deve ser mais tranquilo durante a semana, que o parque é menos frequentado... todos estes ensaios que vi foram durante a semana.
Penso que não deve ser proibido não o tripé e outras pequenas parafernálias... afinal a galera leva de tudo pra lá.... cachorro,papagaio, carrinho de bebê, bicicleta, skate, patinete, slack line, etc... e tem uma galera que sobe em árvores e tudo mais. Se isso não é proibido, então o argumento de que não pode usar tripé e outros acessórios para não atrapalhar a movimentação de pessoas não pode ter validade. E fotografar, com saboneteira ou reflex, todo mundo fotografa... então o argumento que não pode fotografar também não é válido.
Abs.
« Última modificação: 25 de Junho de 2013, 09:09:51 por Paulo Arruda »


vmarins

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Resposta #18 Online: 25 de Junho de 2013, 09:16:44
Agência reguladora não tem poder legiferante, é mera autarquia especial, e portaria não pode outorgar poder de normatizar. nao quis ser desrespeitoso. se o fui peço desculpa. foi só isso.

Desculpe, jeanpiano, mas você está enganado. Uma das características que conferem às autarquias especiais a condição de ser especial é justamente o poder legiferante em relação ao mercado que regula. Trabalho em uma das agências e isso é pacífico, não há qualquer dúvida. É claro que agência não edita lei, mas edita normas regulamentares...
DSLR - Nikon D750/ D700/ D300 / Nikkor 50mm f1.4D/ Nikkor 85mm f1.8D/ Nikkor 24-70 f2.8G ED/ Nikkor 70-200 f2.8 VRII/ SB-910(x3)/ SB-600


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Resposta #19 Online: 25 de Junho de 2013, 09:21:20
segue abaixo o que aconteceu comigo, com o Jean e o Lucas aqui do forum...
estavamos fotografando a minha filha no Jardim Botanico de Porto Alegre.

Não sei se está acontecendo nos outros estados, mas aqui em Porto Alegre querem cobrar 15 reais de profissionais que fazem books no Jardim Botânico.
O fato é q não somos profissionais, vamos lá para treinar, como hobby.
Fomos abordados e troquei alguns e-mails com eles, caso alguém tenha interesse no assunto:
 
---------------
 


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Bom dia,
 Eu e mais 3 amigos gostamos muito de Fotografia e costumamos ir frequentemente ao Jardim Botânico para conversarmos sobre o assunto, discutir técnicas e fazer algumas fotos, como Hobby.
 Neste sábado estávamos como de costume com nossas câmeras, tripé e flash e fomos abordados quando íamos tirar algumas fotos da minha filha. Nos foi informado que fotógrafos profissionais devem obter autorização para fotografar "Books" mediante pagamento de R$ 15,00.
 O fato é que não somos profissionais, trabalhamos na área de informática, e apenas costumamos nos reunir para treinar técnicas de fotografia que aprendemos na internet, tanto que estava fazendo fotos da minha filha, assim como em outras vezes fiz da minha esposa sem ter sido abordado da maneira que fomos agora.
 Acabou ficando uma situação um pouco constrangedora, pois o funcionário ficou insinuando que todos os profissionais falam isso e que estávamos tentando "enganar" ele assim como os outros fazem, quando explicamos a ele nossa proposta.
 Estou entrando em contato para saber se existe uma forma de conseguirmos uma autorização para continuarmos fotografando no Jardim Botânico sem que seja feita essa cobrança, que concordo no caso de profissionais, mas que não é o nosso caso.
 Obrigado pela atenção,

 
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Boa tarde!
 Para que possas entender como funciona o nosso parque, esta abordagem sempre é feita para as pessoas que possuem equipamentos de filmagem e fotografia, sendo ou não profissionais.
 Sempre será cobrada esta taxa de R$ 15,00 para filmagens e fotografias com equipamentos no espaço do Jardim Botânico, em nossas dependências possuímos estacionamento gratuito, banheiros, lanchonete e segurança.
 Caso queiras conversar, abaixo encontram-se os telefones para contato comigo.
 Abraço,



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Boa tarde! Obrigado pelo rápido retorno.
 Sabes me informar desde quando essa taxa é cobrada?
 Porque sempre utilizamos esses equipamentos e nunca nos foi comentado nada a respeito.
 A mesma pessoa que nos abordou sábado já nos viu diversas outras vezes fotografando com o mesmo equipamento e nunca precisamos pagar essa taxa, outros funcionários também estão sempre presentes e nunca fomos abordados por esse motivo, por isso estamos achando estranho.
 Todas as pessoas que fotografam no JB, mesmo com câmeras compactas amadoras tem que pagar essa taxa? Pergunto pq somente por utilizar um câmera um pouco melhor acredito que não seria motivo de cobrança, pois estamos fazendo o mesmo que essas pessoas.
 Sobre os benefícios citados do JB, são os principais motivos de irmos ao local, e pagarmos ingresso assim como todas as outras pessoas (neste sábado não foi cobrado o valor e sim alimentos).



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O tema "books" tem gerado alguns problemas entre o setor de vigilância, visitantes e também profissionais da área da fotografia.
 
Hoje existe maior facilidade de aquisição de bons equipamentos por amantes da fotografia. Ao mesmo tempo, estes podem ser confundidos facilmente por profissionais que, alguns deles mentem ao dizer que fotografam familiares. Tempos depois são encontrados realizando o mesmo registro com pessoas diferentes. Este é um exemplo.
 
O uso do Jardim Botânico como "estúdio" não está na missão institucional do órgão, dedicado à conservação da flora nativa, pesquisa científica e educação ambiental.
 
A vegetação do local é nosso maior patrimônio e, para isto, possuímos regras. Portanto, a abordagem de nossos vigilantes segue esta determinação que vigora há mais de cinco anos.
 
Como são dois vigilantes para realizar o controle de quase 40 hectares de área, é possível que tal fiscalização não tenha ocorrido em outras oportunidades. Os profissionais atuam para fazer cumprir o regulamento da instituição.
 
Casos semelhantes ao seu estão ocorrendo. Por isto, o tema está em debate entre a Direção da Fundação Zoobotânica e seu Conselho curador, órgão externo de fiscalização que dá autorização para o reajuste de preços ou a alteração de tais regras.
 
A propósito, a conta " ***** Fotografia" que consta no facebook pertence a ti? Caso sim, a cobrança da taxa está correta.
 
Fico à disposição para outros esclarecimentos,

 


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 Bom dia, obrigado pelo retorno!
 Antes de mais nada, sim a página é minha e o fato de eu tê-la acredito que não me torna um profissional. Assim como imagino que criar uma página sobre medicina não me tornaria um médico. Na abordagem feita no JB foi informada que essa cobrança é feita somente para profissionais.
 
Caso tenha reparado, a página foi criada no ano passado e possui algumas poucas fotos, da minha esposa, da minha filha, de um casal de amigos durante uma viagem que fizemos a Bento Gonçalves e de uma garota durante um curso sobre fotografia que fiz para aprender as técnicas. No meu entendimento profissional é quem ganha dinheiro com isso, e eu nunca ganhei nem um real. Obviamente, vocês não tem como saber com certeza de cada pessoa que está no JB se são profissionais ou não, dificultando essa abordagem. Mas se eu fosse profissional com certeza teriam muito mais fotos além de divulgação do trabalho, coisa que nunca fiz pois não me considero profissional.
 
Caso tenha entrado no meu perfil pessoal verá que sou Analista de Negócios, e trabalho em uma Multinacional, tendo a fotografia como hobby, onde gosto especificamente de fotografar pessoas. Eu e os 3 amigos citados no e-mail inicial fazemos parte de um forum de Fotografia, inclusive nos conhecemos através dele (http://www.*****.com.br) e desde então nos encontramos nos finais de semana para tirar fotos, onde nas últimas ocasiões pedi pra minha esposa e filha estarem juntas para podermos treinar.
 
No futuro (distante) até pode ser que venha a atuar também na área de Fotografia como profissional, e nesse caso concordaria 100% com a cobrança da taxa, mas disponho de pouco tempo para atuar na área e não pretendo deixar minha carreira (onde já trabalhei em empresas como Dell, HP, Stefanini, entre outras) para me dedicar à Fotografia como um profissional deve realmente fazer.
 
Enfim, se eu realmente fosse profissional, não faria sentido toda essa troca de e-mails, pois ainda acredito que as pessoas tem os seus valores, e mentir/enganar não fazem parte dos meus.
 
Atenciosamente,



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A condição para a realização de fotografias com modelo no Parque se dá, de fato, mediante o pagamento da referida taxa.
 
Como lhe informamos, nossa missão institucional não é esta. Se deseja fazer este trabalho, por enquanto estas são as regras que somos obrigados a fazer cumprir.
 
Conto com a sua compreensão e sigo à disposição.
 
att,



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Boa tarde,
 Se esta é a condição, tanto para profissionais como não profissionais, e portanto válido para todas as pessoas que estão fotografando "modelos" sejam familiares ou não, não tenho problema em pagar a taxa.
 Espero apenas que essa regra seja cumprida com todos, e não somente com os que os funcionários "acham" que são profissionais por terem uma câmera um pouco melhor, pra que seja justo com os que estão pagando.
 
Obrigado pela atenção,


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O cumprimento das regras é realizada de acordo com a disponibilidade de recursos humanos. Infelizmente temos apenas dois vigilantes para tomar conta dos quase 40 hectares do parque.
 
Com a realização de concurso público, prevista para os próximos meses, nosso efetivo será ampliado. Assim, teremos melhores condições atender à sociedade.
 

att,
Bruno Piccoli
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leonobox

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Resposta #20 Online: 25 de Junho de 2013, 09:31:28

Sério que não pode usar a câmera no Parque do Ibirapuera e Estação da Luz? Está querendo marcar um ensaio por lá, complicou.

Ja fotografei muito nos dois lugares usando tripés e nunca tive problemas, e com seguranças do parque e da estação vendo... Dezenas de vezes  :ok: Inclusive na estação da luz uma vez achei q o segurança ia encrencar por que vieram dois pra falar comigo, estava fotografando a noite e com tripé, entretanto vieram apenas pra me orientar que fotografar ali a noite seria mais seguro se eu entrasse em contato com a administração pra fazer as fotos acompanhado por seguranças da estação, e não me impediram de fotografar....

Mas claro que existem outros lugares mais complicados mesmo, todas as vezes que entrei no Parque Villa Lobos com o tripé na mão mesmo sem sequer tirar a camera da bolsa fui escoltado por seguranças que queriam garantir que eu n fosse fotografar ali  :ok:
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Resposta #21 Online: 25 de Junho de 2013, 10:07:45
segue abaixo o que aconteceu comigo, com o Jean e o Lucas aqui do forum...
estavamos fotografando a minha filha no Jardim Botanico de Porto Alegre.

Não sei se está acontecendo nos outros estados, mas aqui em Porto Alegre querem cobrar 15 reais de profissionais que fazem books no Jardim Botânico.
O fato é q não somos profissionais, vamos lá para treinar, como hobby.
Fomos abordados e troquei alguns e-mails com eles, caso alguém tenha interesse no assunto:
 
---------------

A pessoa até que foi bem educada, hehe.

Mas realmente, sendo advogado do diabo, é uma situação complicada. Esses parques são tratados como mal necessário pelos governos e alocam poucos recursos.
Pensando pelo lado deles, como saber se quem diz que é por hobby está falando a verdade? Se fôssemos um país de éticos bastaria assinar uma declaração e pronto, mas sabemos que muitos mentiriam.

PS: não estou defendendo a restrição, só comento que é complicado para os dois lados.  :ok:


Paulo Arruda

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Resposta #22 Online: 25 de Junho de 2013, 11:26:06
Complementando com um fato que ocorreu há uns 3 anos...
Fui fotografar no templo budista aqui em SP... é um lugar bem bacana. Na área "aberta" pode-se fotografar a vontade, inclusive vi um outro fotógrafo fazendo um book, com maquiadora, produtora de moda e assistente.
Há uma área que é "restrita"... mas você pode fotografar desde que assine um termo de responsabilidade (que eles já tem impresso), no qual você se compromete,"sob as penas da lei", a não utilizar as fotos com caráter "comercial".
Esta conduta eu acho interessante.
Se houvesse boa vontade dos administradores dos espaços públicos, poderia-se sim cobrar por tipo ensaios feitos nos locais, bastava estipular dia da semana, por exemplo. Eu pagaria a taxa numa boa (desde que não fosse exorbitante).
Mas, as regras deveriam ser muito, muito claras, especificando por exemplo, acessórios, equipamentos e equipes.
Concordo, por exemplo, que em um parque com espaços reduzidos de circulação, fosse proibida a entrada aos finas de semana e feriados, de "tralhas" fotográficas. Afinal, o fotógrafo que vai utilizar o espaço como "locação" tem os dias úteis todos para realizá-lo sem que isso prejudique a circulação dos outros usuários do local.
Abs.


CoelhoRJ

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Resposta #23 Online: 25 de Junho de 2013, 11:52:01
Como já dito acima, tem o lance dos "direitos do espaço" que muitos locais temem que um profissional faça fotos onde possa faturar.  Lugares turísticos famosos em geral tem esta restrição, interiores de museus etc.

Mas um profissional que realmente deseja fazer ensaios ou fotos isoladas sempre pode solicitar oficialmente a quem de direito, uma autorização para usar o tripé. Se vai conseguir ou não, se vai pagar ou não a vai de cada caso.



Tadeu Segundo

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Resposta #24 Online: 25 de Junho de 2013, 12:20:35
Então, Jean... onde está escrito que portarias e decretos não tem 'poder de lei'?
Por que se for fácil assim do jeito que você esta falando, estamos deixando de ganhar um dinheirão não processando os estabelecimentos...
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Cstabrava

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Resposta #25 Online: 27 de Junho de 2013, 23:07:58
Fugindo ao tema, mas ainda sobre ele.

Sinto muito parceiro, o executivo não possui poder legiferante algum. Por definição é o poder que o legislativo possui. Excepcionalmente, o legislativo pode delegar ao executivo em determinadas e estritas matérias (lei delegada). O poder executivo tem o poder regulamentar, nos termos da lei.

No Brasil existe uma hipertrofia do executivo, mas dizer que a autarquia possui poder legiferante, não mesmo. Somente a lei cria, modifica ou extingue direito.

 
Desculpe, jeanpiano, mas você está enganado. Uma das características que conferem às autarquias especiais a condição de ser especial é justamente o poder legiferante em relação ao mercado que regula. Trabalho em uma das agências e isso é pacífico, não há qualquer dúvida. É claro que agência não edita lei, mas edita normas regulamentares...


sergiotucano

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Resposta #26 Online: 27 de Junho de 2013, 23:47:02
Salvo os aeroportos que estão sob regime PPP (GRU,VCP, BSB e daqui a pouco GIG e CNF), eles são públicos, a infraero, nem anac, podem proíbir o uso de tripé....

É só exigir seus direitos ;)
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Claudio Rombauer

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Resposta #27 Online: 28 de Junho de 2013, 00:10:33
Em NY:

"Tripods are not allowed in Times Square, Rockefeller Center, financial district, etc."


vmarins

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Resposta #28 Online: 28 de Junho de 2013, 08:25:36
Fugindo ao tema, mas ainda sobre ele.

Sinto muito parceiro, o executivo não possui poder legiferante algum. Por definição é o poder que o legislativo possui. Excepcionalmente, o legislativo pode delegar ao executivo em determinadas e estritas matérias (lei delegada). O poder executivo tem o poder regulamentar, nos termos da lei.

No Brasil existe uma hipertrofia do executivo, mas dizer que a autarquia possui poder legiferante, não mesmo. Somente a lei cria, modifica ou extingue direito.

 

Para não encher nosso fórum com discussões jurídicas chatas, apenas no intuito de esclarecimento aos que se interessarem, fica a dica de leitura (é só jogar no google):

Os três Poderes, exercício de funções atípicas.
DSLR - Nikon D750/ D700/ D300 / Nikkor 50mm f1.4D/ Nikkor 85mm f1.8D/ Nikkor 24-70 f2.8G ED/ Nikkor 70-200 f2.8 VRII/ SB-910(x3)/ SB-600


sri_canesh

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Resposta #29 Online: 28 de Junho de 2013, 08:53:23
Pô, galera, discussões jurídicas à parte, abrir um tripé em um aeroporto não é exatamente o que podemos chamar de bom senso, não?  :ponder: