Autor Tópico: Trazer Hasselblad dos EUA  (Lida 15327 vezes)

RafaZ

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Resposta #30 Online: 13 de Maio de 2014, 08:11:12
Ah, e alfândega não tem nada a ver com segurança.
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Diogenes

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Resposta #31 Online: 13 de Maio de 2014, 09:36:18
Claudio, eu tenho feito muitas viagens nos últimos anos. Umas à trabalho, outras à lazer. Tenho portanto passado 2 ou 3 vezes por ano na alfândega, na chegada em Guarulhos. O que tenho visto, SISTEMATICAMENTE, é o seguinte:

Se você chega de Montevideo, os caras nem olham na sua cara.

Se você chega de Miami, eles olham pra sua cara e pra quantidade de malas que você está trazendo. É uma mala grande e uma pequena apenas? Passa direto. São três malas grandes, 2 pequenas e a cota completa comprada no Duty Free? Eles vão mandar você direto para a ala de declaração. Alí você vai passar as malas no Raio X e tem sempre 1 ou 2 fiscais que estão de mal com a vida.

Ou seja, basicamente depende de onde se está vindo e qual a quantidade de malas que se está trazendo.

Eu cheguei da China com minha mulher, via Dubhai. Aquele monte de malas com trocentas bolsas dentro, não deu outra. E pra piorar ainda pegamos uma mulher de fiscal. Aí foi phoda. Entretanto, um tapete de seda que eu trouxe de Dubhai que valia umas 100 vezes mais que todas as bolsas juntas, nem olharam. Eles queriam as bolsas.

Assim sendo, em minha opinião, o que vai valer mesmo para o teu caso serão quatro possibilidades 1) Você trazer 1 malinha apenas, humilde com cara de cansado e o cara deixa você passar direto e pronto. 2) Você trazer o que quiser, quantas malas quiser e ainda assim o cara deixar você passar direto. 3) Você trazer o que quiser e o fiscal te mandar para a ala do Raio X e lá...bem lá você poderá encontrar de tudo. Desde o fiscal que brigou com a mulher e tá de saco cheio por estar trabalhando desde não sei que horas da manhã e ele tem o PUDÊ e neste caso vai ser outra phoda em pé e neste caso não se sabe o resultado, com uma cam de 38k. E por fim, o 4) seria você ser enviado para a ala do raio x, passar por lá, não ter nada além de sua cam, e o cara simplesmente te liberar, entendendo que a cam é sim um item de uso pessoal.

O resumo da ópera? Vamos estar sempre na mão do cara que escolhe se você vai passar direto ou não e na mão de um fiscal que pode querer ser mais realista que o rei e complicar nossas vidas por causa de bobagens. Sim, bobagens, ainda que seja uma bobagem de 38k, porque nós todos somos o que eles chamam de raia miúda. O grosso mesmo não passa por alí.
Se você acha que pode, você tem razão. Se acha que não pode, também tem razão. Você é quem sabe!


Claudio Rombauer

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Resposta #32 Online: 13 de Maio de 2014, 09:41:28
Só uma dica para você Cláudio, nem sonhe em voltar com o AA 203 Miami direto Curitiba, todo mundo passa no RaioX! Para muambagem é horrível!  :D
Eu não teria stress de trazer a Hassy ou Phase One com uma lente!
Nesta minha última ida a NY, quando trouxe a 24 PC-E levei a F5 para não me stressar com o fiscal, no fim das contas não aconteceu nada!

Eu tinha essa desconfiança mesmo, prefiro ir a NY mesmo. O problema é que em guarulhos junta tudo e se atrasar pra pegar a bagagem voce pode cair junto com o voo dos sacoleiros (miami).


Leonardo Tonin

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Resposta #33 Online: 13 de Maio de 2014, 10:52:12
Bom dia integrantes.

Já conversei bastante com funcionários da alfândega.

As orientações foram...

1 Uma câmera e uma lente discreta, objetos que não possam ser interpretados como mercadoria, não serão um problema.
2 Mesmo assim, prefira declarar para evitar problemas.









Claudio Rombauer

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Resposta #34 Online: 13 de Maio de 2014, 10:56:23
Bom dia integrantes.

Já conversei bastante com funcionários da alfândega.

As orientações foram...

1 Uma câmera e uma lente discreta, objetos que não possam ser interpretados como mercadoria, não serão um problema.
2 Mesmo assim, prefira declarar para evitar problemas.

Então aquela nossa festa de viajar pra fotografar com 4 objetivas já era...

O negócio é sair com m43 mesmo, tudo pequenininho.


RafaZ

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Resposta #35 Online: 13 de Maio de 2014, 11:27:04
Bom dia integrantes.

Já conversei bastante com funcionários da alfândega.

As orientações foram...

1 Uma câmera e uma lente discreta, objetos que não possam ser interpretados como mercadoria, não serão um problema.
2 Mesmo assim, prefira declarar para evitar problemas.

Não entendi bem. Seria então preciso declarar os bens de uso pessoal, para evitar problemas?
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Leonardo Tonin

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Resposta #36 Online: 13 de Maio de 2014, 11:32:13
Então aquela nossa festa de viajar pra fotografar com 4 objetivas já era...

O negócio é sair com m43 mesmo, tudo pequenininho.

Se os equipamentos não são declarados, é melhor justificar o motivo de usar quatro objetivas (geralmente objetivas tem boa aparência mesmo usadas), de modo coerente com o contexto de sua viagem. Levando em consideração a boa, ou não tão boa, vontade do fiscal.Lembre-se que se o fiscal não for interessado por fotografia, provavelmente a câmera normal para ele será a do tamanho de um celular. A primeira vez que peguei uma Nikon d60, achei ela enorme! Para a maioria das pessoas, qualquer câmera dedicada, bela,com o tamanho cúbico de um pote de margarina,  pode ser uma câmera profissional. Então é melhor ter uma declaração, ou uma nota fiscal daqui, mesmo com uma câmera M43. 




« Última modificação: 13 de Maio de 2014, 11:50:34 por Leonardo Tonin »


lsd

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Resposta #37 Online: 13 de Maio de 2014, 15:16:04
Viajar com várias objetivas vc pode... se vc tiver NF delas ou o papel do imposto pago, sem crise.

Dependendo de onde vc for viajar e as circunstancias, pode alugar objetivas no destino.



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Resposta #38 Online: 13 de Maio de 2014, 16:05:32
A Hasselblad hoje so tem Hasselblad no nome... Na verdade vc esta comprando uma Sony.  :assobi:

Falando serio, tem opcoes melhores, com menores precos e que chamam menos atencao.

A Hasselblad esta ja quase com os dois pes no caixao e tera um dos finais mais vergonhosos das marcas de cameras, destruida por capitalistas aventureiros.


Leonardo Tonin

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Resposta #39 Online: 13 de Maio de 2014, 18:33:34
Não entendi bem. Seria então preciso declarar os bens de uso pessoal, para evitar problemas?

Rafael, no mínimo eu vou querer usar duas lentes ou três e um flash. Eu não quero correr o risco de perder meu equipamento. 



 
« Última modificação: 13 de Maio de 2014, 18:38:22 por Leonardo Tonin »


RafaZ

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Resposta #40 Online: 13 de Maio de 2014, 19:11:55
Não sei se isso é possível. Declarar a princípio pressupõe que haja imposto a pagar.
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Claudio Rombauer

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Resposta #41 Online: 13 de Maio de 2014, 19:42:20
A Hasselblad hoje so tem Hasselblad no nome... Na verdade vc esta comprando uma Sony.  :assobi:

Falando serio, tem opcoes melhores, com menores precos e que chamam menos atencao.

A Hasselblad esta ja quase com os dois pes no caixao e tera um dos finais mais vergonhosos das marcas de cameras, destruida por capitalistas aventureiros.

Eu quero uma phase One ou ate uma pentax, usei ela apenas como exemplo. As opinioes servem pra qualquer modelo, não estamos falando sobre qualidade de equipamento, senão estaria em outra sala.
« Última modificação: 13 de Maio de 2014, 19:43:23 por Claudio Rombauer »


lsd

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Resposta #42 Online: 13 de Maio de 2014, 19:58:39
Não sei se isso é possível. Declarar a princípio pressupõe que haja imposto a pagar.
Vc pode declarar bens que são isentos de pagamento (seja itens de uso pessoal, ou, coisas que não passam do valor da cota de US$ 500), a título de comprovar que entraram legalmente no país. Isso serve para o caso de um envio ao exterior para reparos/garantia, ou mesmo o uso em outra viagem futura.

Suponhamos que vc venha do exterior e tenha comprado apenas uma filmadora de US$ 490, e um rádio de pilha de US$ 9,99.. Vc não precisaria declarar os bens, pois, eles estarão dentro da cota de isenção. Mas, opcionalmente, pode declarar a filmadora por exemplo, e, caso viaje com ela depois, na volta a filmadora não entrará na cota (já que há um registro da entrada dela no país).

Não sei se ficou claro, caso necessário posso explicar melhor...

É facultativo/opcional declarar bens cuja soma seja de até US$ 500 (ou 300 por fronteira terrestre/fluvial/marítima/lacustre). Pela legislação, caso a soma dos valores dos bens passe de US$ 500/300, ai o viajante deve declarar, sendo que, ao calcular o imposto há um desconto do valor da cota (US$ 500/300) e paga-se sobre a diferença, observando o detalhe que algumas coisas não entram no cálculo (os tais itens pessoais e os isentos, como revistas e medicamentos).


Thales Souto

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Resposta #43 Online: 13 de Maio de 2014, 20:52:22
A Hasselblad hoje so tem Hasselblad no nome... Na verdade vc esta comprando uma Sony.  :assobi:

Falando serio, tem opcoes melhores, com menores precos e que chamam menos atencao.

A Hasselblad esta ja quase com os dois pes no caixao e tera um dos finais mais vergonhosos das marcas de cameras, destruida por capitalistas aventureiros.
Márcio, apesar de estarmos em uma sala totalmente livre (Papo Furado), aqui não é a discussão para tal assunto. O ponto é trazer uma câmera de alto valor dos USA.
Canon R6 + RF 50 1.8 STM + RF 24-105 f/4 L IS + Godox + Benro TMA28A + uma cabeça muito louca 3 eixos
Ex-Nikon, Ex-Fuji, Ex-Sony, Ex-Canon, Ex-Olympus
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Diogenes

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Resposta #44 Online: 13 de Maio de 2014, 21:04:56
Bom dia integrantes.

Já conversei bastante com funcionários da alfândega.

As orientações foram...

1 Uma câmera e uma lente discreta, objetos que não possam ser interpretados como mercadoria, não serão um problema.
2 Mesmo assim, prefira declarar para evitar problemas.

Mas não acabou esta história de se declarar na saída? Pelo que sei, nem posto pra isto existe mais.

Como fazer então para declarar o equipamento ou os itens que se está levando?
Se você acha que pode, você tem razão. Se acha que não pode, também tem razão. Você é quem sabe!