Oi, tudo bem?
Eu tenho em mente que tomadas "close-up", macro e micro sejam classificadas em escalas distintas na fotografia em função de sua magnificação ou pela simples aproximação. Eu, por exemplo, faço close-up somente, pois consigo relativa aproximação dos assuntos sem magnificação. Com magnificação de fato, a partir da "escala" 1:1, entendo que possamos chamar de macrofotografia.
Se eu estiver errado, devo ser corrigido, ok?
"Anel macro" seria aquele usado na inversão da lente? Se sim, é uma técnica que nunca experimentei, mas tem uma galera que gosta e faz bonito.
As "lentes" (alguns chamam de filtros) close-up de enrroscar são uma saída barata para quem deseja turbinar suas fotos. Todavia, a maioria não vai conferir uma qualidade fotográfica desejável. Assim, é importante um investimento em bons produtos como aqueles fabricados pela Hoya, por exemplo. Há "lentes" close-up dessa marca e estou com desejo de comprar para sair do mundo da aproximação e invadir o da magnificação.
Essas lentes são encontradas em "escalas" de +1, +2, +4, +10 e +20. Veja no portal www.macrofotografia.com.br excelentes dicas sobre esse lance divertido!
Abraços e sucesso.
Nélio, muito boas as suas colocaçoes. Permita-me alguns complementos e comentários.
Em relaçao ao anel inversor acho que é um bom começo, pois é de baixo custo e pode render bons níveis de ampliação, como 1:1 com algumas objetivas, por exemplo como uma Zuiko 50mm f1.4 no corpo de uma camera m4/3 (já pude conferir). Mas obviamente o anel inversor não é a soluçao para macrofotografia, pois tem algumas importantes desvantagens: primeiro é adequado para lentes com controle de apertura, em geral lentes manuais mais antigas. Se for usar lentes de Kit (q vem com a maquina) ou modernas digitais sem controle de apertura na lente fica bem complicado, por exemplo tendo que se prender a alavanca de controle da abertura com alguma gambiarra (palito, por exemplo, rss..), ou seja, é uma "soluçao" bem ruim. Se for para lentes manuais (sem autofoco) e com controle de apertura, ai fica viável. Outro sério inconveniente nesses casos é que a zona de nitidez restringe-se a área central da foto. Aqui entra a diferença gigante para lentes macros, que tem projetos específicos para evitar essa distorçao, além de permitir grande aproximaçao e ampliaçao. No item ampliaçao algumas objetivas macros de alta qualidade comprovada tem apenas ampliaçao de 1:2, mas sao infinitamente superiores a uma lente fixa invertida que pode alcançar 1:1. Logo, nao é necessariamente o nivel de ampliaçao da lente que determinara se ela é macro ou nao. As macros que nao são originalmente 1:1 alcançam essa ou ampliaçoes maiores com tubos de extensao. Normalmente as lentes macros 1:1 são maiores que as 1:2, tendo em funçao disso vantagens (nao precisam do tubo de extensao) e desvantagens em termos de tamanho e peso, mas ambos sao macros verdadeiras. Tubos de extensão também sao alternativas baratas (para lentes manuais e autofoco) que permitem vários níveis diferentes de ampliaçao para macrofotografica em lentes nao macro, como fixas antigas ou zoons de Kit.
Resumindo: para ter a melhor qualidade o ideal é ter um lente macro. Para começar no mundo da macro com baixo investimento anel inversor e/ou tubo extensor. Os filtros close up podem ser interessantes, mas os de qualidade, como os da Hoya, custam caro e muitas vezes é melhor procurar uma lente macro antiga (Zuiko, Minolta e russas manuais) que pode custar pouco e oferecer resultados de grande qualidade.