Nao deixa de estar certo.
Vc nao ve muita diferenca na grande maioria dos fotografos profissionais. Em geral eh o cliche e padrao.
E eu vejo muitas pessoas aqui falando em contratar alguem para fotografar a festa o aniversario do filho de 3 ou 8 anos, fazer ensaio totalmente casual sem motivo algum, etc.
No meu tempo os amigos e familiares que faziam as fotos e ninguem ficava preocupado em ter albuns de fotos "com qualidade profissional" de todas as festas de aniversarios que o filho teve. Nem mesmo tinha isso de contratar fotografo para fazer ensaio sem motivo algum ou por motivo do tipo "comemorar o primero aniversario de namoro".
Quando que essa moda comecou?
Eu esqueci o nome do movimento, que inspirado nas pecas decorativas e moveis usadas em castelos, palacios ou nobres em geral, criava versoes baratas e massificada para as pessoas em geral, que consumiam para celebrar e mostrar sua acensao social e suposto "bom gosto" (so que nao). Parece que eh isso que acontece atualmente em relacao a fotografia por exemplo.
Essa moda começou com a disseminação das DSLR, e com o consequente aumento do número de fotógrafos profissionais, isso aliado ás popularizar das mídias sociais.
Um álbum da era do filme exigia um investimento muito maior. O fotógrafo tinha um gasto enorme para ser considerado experiente, logo havia muito menos gente nessa profissão.
E esse eventual álbum ficava guardado no maleiro, uma ou outra visita via, em geral só quem visitava logo após o evento.
Hoje em dia tudo vai pro facebook, para todos amigos, inimigos, conhecidos e parentes vejam, e basta um fazer um ensaio pré-casamento que nenhuma noiva vai querer ficar pra trás.
Juntando isso com o fato que até um Zé Ruela como eu pode ter uma câmera boa, e o depois de comprada o custo para fotografar é desprezível, a quantidade de gente querendo se profissionalizar aumenta absurdamente.
Um último fator a ser considerado, pelo menos no Brasil, é o bom momento econômico. Desemprego muito baixo e muita gente saindo da classe média, com dinheiro para gastar em serviços não essenciais. Vende-se mais fotografia pelo mesmo motivo que se vende mais carros e geladeiras.
