Bucephalus a qualidade é gritante, o dispositivo experimental apresentado em 2006 já tinha um rendimento muito superior ao dos sensores atuais. Soma-se a isso uma série de desenvolvimentos, teríamos ai um grande salto. Lembrando que muito do atraso neste (e em outros lançamentos) se deveu à crise de 2008 e posterior terremoto no Japão. Ambos fatores contingenciais que praticamente pararam o mercado fotográfico (a Nikon só voltou a produzir com sua capacidade normal este mês).
Além disso, uma das coisas já anunciada pela Fuji é que seu sistema com lentes intercambiáveis será próprio (Não se baseará em Nikon e o anúncio não foi de uma SLR foi de uma câmera com lentes intercambiáveis, provavelmente baseada no conceito da X-100), ou seja, não temos ai só o desenvolvimento do sensor, mas sim o desenvolvimento de todo um sistema, que terá que ser lançado e produzido.
Este é o grande pulo do gato da Fuji. Eles sabem que possuem algo muito superior na mão e o que o mercado está a alguns anos atrás. Vão aproveitar para imobilizar mercado no sistema deles, coisa que já deveriam ter feito na época das Fuji S.
A estratégia da Fuji se diferenciou das demais desde o início da era digital Desde o começo a Fuji se preocupou em ter a melhor imagem e se preocupou em ter os melhores dispositivos de captura. Enquanto os demais se concentravam em Features eles buscavam imagem top. E sempre tiveram. Para se ter uma idéia, até hoje a imagem da S5 é competitiva.
A questão é que no passado a maioria se preocupava com Features. Hoje temos entusiastas preocupados com imagem, que estão mais dispostos a isso e neste ponto a estratégia da Fuji acabou colocando ela à frente dos demais competidores.
Antônio acontece que a Sigma teima que o Foveon é melhor, mas de melhor ele não tem nada, pelo contrário o rendimento de sinal é mais baixo do que o de um sensor CMOS convencional. Agora com a tecnologia orgânica é diferente, o rendimento é muito superior. Não teoria ou MKT, é fato já comprovado e isso é deixa a todos tão preocupados, pois deve estabelecer um novo patamar de competição, distante de ser alcançado pelos demais.