Autor Tópico: Falta de Água em SP - Possível Colapso em Breve  (Lida 27341 vezes)

André Luis Jacob

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Resposta #45 Online: 10 de Julho de 2014, 00:00:12
Eu acho que em todo o mundo deveria se estabelecer normas para o uso da energia e da água.

Se você sai de carro sem cinto de segurança e um PM te para, o que acontece? Voce é multado, certo? Multado tecnicamente por algo que só prejudicaria VOCÊ num caso de acidente, se voce bater o carro sem cinto, voce se machuca mais, o problema é tecnicamente seu, mesmo assim, voce leva alguns pontos na carteira e mais uns 120 reais de multa pro estado. Ok. Porque nao estipular uma quantidade fixa/média do uso da água por habitante e caso esse limite passe, multa no cidadão? Mesma coisa para empresas, uma empresa que use mais agua por necessidade, tem um limite maior, uma empresa que use menos, um limite menor(um estudio fotografico por exemplo, nao precisa de agua ao contrario de um restaurante)

Eu tenho esse pensamento... o brasileiro infelizmente só muda quando mexe no bolso e na moral dele (e olhe la!), se nao fosse multa andar sem cinto, todos andariam, se nao desse nada dirigir depois de beber, seria MAIS rotina ainda os acidentes por ai...

O jeito é campanha de conscientização e aplicaçao de multa por excesso de uso.
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lsd

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Resposta #46 Online: 10 de Julho de 2014, 00:44:23
2 coisas...

Faz o paralelo com o carro, eu acho complicado... o carro pode facilmente se tornar uma arma na mão do motorista, na verdade, se olharmos bem, é uma arma o tempo todo, só que permite o uso como transporte. Nesse caso, fazer coisas pra limitarem o uso do instrumento (carro) para transporte, compensa para o dono e para a sociedade. Tipo, o cara ao dirigir bêbado coloca em risco a vida de outras pessoas, e ao dirigir sem cinto, coloca em risco a sua própria vida, e leva-se em conta o custo (não apenas material) que a perda/sequelas trariam ao motorista e à sociedade...

No caso da água e da eletricidade, meio que existe uma barreira/limite que é o custo. Ai tem gente que diz que o custo da água ao consumidor é muito baixo e que isso inibe a parcimônia (concordo). Daí defendem que aumente-se o custo da água pro cidadão. Não sei se de fato isso iria diminuir o consumo, e, provavelmente, ia acabar-se castigando o pobre e privilegiando quem tem grana.

Fixar um limite volumétrico de consumo, poderia funcionar, mas sinceramente, ia ser burlado facilmente, como se burla hoje em dia (em várias regiões do país o esquema de gato é algo crônico). Dai como ficaria o cara pagando certinho e consumindo pouco, vendo o vizinho com piscina, pois burla o negócio e não vem ninguém (do estado) resolver? Só resolveria se fosse caso de extrema necessidade, num contexto onde uma garrafa de 1L de água valesse sei lá, 100 reais. E, fora isso, eu tenho certeza que as distribuidoras iam fazer um esquema de poder pagar uma taxa pra ter um volume extra (afinal caímos de novo no lance de filtro social = dinheiro).

Acho oportuno lembrar que o consumo doméstico é muito menor que os demais (industrial e agricola). Segundo este PDF do governo, só 8% da água consumida vai para as casas. Ou seja, restringir o consumo das pessoas acaba não mudando muito o quadro. 72% vai pra agricultura. E ai a gente precisa pensar uma coisa... a água da agricultura, boa parte dela volta "usável" pro meio ambiente, seja absorvida pelo solo, evaporada, ou na composição das plantas (detalhe, esse dado não coloca o quanto disso vai pra pecuária, e ai sim, uma boa parte "se perde"), ao passo que nosos consumo doméstico e industrial, é uma água que ou não volta, ou volta contaminada em sua quase totalidade (visto que a taxa de tratamento de esgoto no Brasil é uma piada).

Bem, diminuir o consumo da agricultura me parece impossível, visto que isso teria um impacto enorme na economia, então o que sobra para os meios de comunicação é nos convencer que precisamos economizar, e votar no Alckmin.



sri_canesh

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Resposta #47 Online: 10 de Julho de 2014, 01:16:46
LSD,

Se a cobrança for feita de forma igual com certeza os pobres serão penalizados, mas isso é fácil de resolver, é só ver o caso da energia elétrica onde os valores são cobrados por faixas. Até x Kw custa tanto, entre x e y mais tanto e y e z um tanto mais. Ligações de energia para fins industriais e comerciais automaticamente pagam mais. No caso dos mais pobres existe a tarifa social (acho que é este o nome).

Infelizmente até essa geração sofremos de uma certa "lavagem cerebral" desde a época da escola quando se dizia que o Brasil é rico em água e água é um recurso renovável. Isso acabou trazendo a noção de que a água é algo sem tanto valor, que não pode ser bem cobrado.
Obviamente o problema não é só este. Mesmo com toda economia não se resolveria a questão do aumento do tamanho das cidades, onde se concentra cada vez mais pessoas em um espaço menor.


Kokimoto

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Resposta #48 Online: 10 de Julho de 2014, 07:44:34
Verdade hein, estamos todos esperando alguém puxar água do tal aquífero guarani hehehe
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sri_canesh

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Resposta #49 Online: 10 de Julho de 2014, 08:01:00
Verdade hein, estamos todos esperando alguém puxar água do tal aquífero guarani hehehe

Se os planos da Petrobrás de fazer o fracking (exploração subterrânea de gás de xisto) forem adiante talvez até essa alternativa vá para o buraco.  :(
« Última modificação: 10 de Julho de 2014, 08:27:26 por sri_canesh »


RafaZ

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Resposta #50 Online: 10 de Julho de 2014, 08:01:06
Verdade hein, estamos todos esperando alguém puxar água do tal aquífero guarani hehehe
Ribeirão Preto é abastecida integralmente pelo aquífero Guarani.
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Alexandre Ricci

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Resposta #51 Online: 24 de Julho de 2014, 16:28:23
Legal o texto, Brasil era o país do futebol e o país das águas.
Parece que deixou de ser os dois pelo mesmo motivo: má gestão.

http://noticias.uol.com.br/opiniao/coluna/2014/07/24/so-reducao-do-consumo-e-capaz-de-evitar-falta-dagua-em-sao-paulo.htm

O Brasil é - ou era - conhecido como o país do futebol. Muita gente não sabe, mas o Brasil é também conhecido no mundo como o país das águas.

O resultado da partida contra o organizado e disciplinado time alemão surpreendeu o país e o mundo. Da mesma forma, todos estão surpresos hoje com a crise da água que vivemos no país - de escassez em alguns Estados e excesso em outros.

A população se questiona o porquê de a Região Metropolitana de São Paulo chegar ao atual nível de risco de desabastecimento de água. Como uma região responsável por 12% do PIB do país e com uma população de cerca de 20 milhões de habitantes tem o seu principal sistema de reservatórios utilizando o seu volume morto, com capacidade de ofertar água por mais três meses somente?

A resposta a essas questões tem semelhança à resposta de "por que uma seleção de futebol pentacampeã sofre um vexame como uma derrota por 7 a 1?". Temos que jogar com a água de forma conservadora, como no futebol de hoje.

Se o tema da água estivesse na agenda política dos governos estaduais e do governo federal, e se a atitude fosse mais conservadora no sentido de não contar com precipitações abundantes em época de seca, talvez não estivéssemos em situação tão crítica quanto a da atualidade.

Assim como a queda de um avião não acontece em função de um único defeito, a crise da água vivida em São Paulo tem outros fatores que vão além da falta de prioridade por parte das autoridades governamentais ao tema da água.

Divulgação/World Water Council
Se o tema da água estivesse na agenda política dos governos talvez não estivéssemos na situação tão crítica quanto a da atualidade
Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Água, sobre a falta de planos governamentais para evitar a crise hídrica
Basicamente, a crise atual pode ser explicada por três fatores principais: uma situação climatológica absolutamente anormal, um padrão de consumo de água incompatível com a oferta e obras de infraestrutura hídrica que não foram implementadas tempestivamente.

Clima atípico

A média das vazões afluentes aos reservatórios do sistema Cantareira observadas desde 1930 no período de chuvas (outubro a março) foi de aproximadamente 50 m3/s.

O período mais seco observado antes do período de 2013-2014 foi o de 1962-1963, com uma afluência média de 26 m3/s. Ou seja, quase metade da média observada em 84 anos de dados.

Já na presente crise foi observada uma afluência média de 16 m3/s. Equivale a dizer que a afluência média na atualmente foi 68% menor do que a média do período de 84 anos, e perto de 40% da mínima observada nos registros históricos.

Trata-se, portanto, de uma situação absolutamente anômala. Era de se esperar que o sistema seria estressado em função do fato de que não se utiliza situação tão improvável como essa no dimensionamento dos reservatórios.

Alto consumo

A população da Região Metropolitana, em função de nunca ter sido exposta à escassez de água, tem um padrão de consumo de quase 200 litros por habitante por dia. Esse índice nos coloca entre os 12 maiores consumos per capita do mundo, ao lado de Estados Unidos, Japão e Alemanha.

Acontece que nos países desenvolvidos a infraestrutura existente traz uma oferta de água que permite consumos tão expressivos. Isso não significa que eles não devam ser mais eficientes e parcimoniosos no uso da água.

A situação crítica na Califórnia, por exemplo, levou o poder público a impor limites de consumo com pesadas multas a quem passar do limite. Isso tem reduzido significativamente o consumo per capita naquele Estado americano.

Obras de infraestrutura

Nos planos de recursos hídricos para a região dos anos de 1967 (Hibrace), 1995 (Hidroplan) e 2013 (Macrometrópole), um conjunto de obras foi previsto para aumentar a oferta de água. Entre elas, obras de pequeno porte, como as transposições do rio Juquiá, na vertente marítima da Serra do Mar (4,7 m3/s), e do rio Jaguari, afluente do Paraíba do Sul (5,0 m3/s).

Mesmo com a implantação de toda a infraestrutura hídrica prevista nos planos, a situação de oferta de água na atual crise não seria normal
Benedito Braga, presidente do Conselho Mundial de Água, sobre o impacto do clima na crise hídrica
A primeira ainda está em desenvolvimento, com previsão de entrega além de 2018, e a segunda ainda está no papel e em conflito de natureza política entre os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.

Obras de maior porte, que poderiam resolver de forma sustentável a oferta de água na região, como a transposição do rio São Lourencinho ou do reservatório de Jurumirim no rio Paranapanema, não parecem estar na agenda. 

É importante observar que, mesmo com a implantação de toda a infraestrutura hídrica prevista nos planos, a situação de oferta de água na atual crise não seria normal. Os critérios de dimensionamento dos reservatórios não levam em conta eventos tão extremos. Caso levassem, o custo das obras seria além da capacidade de pagamento de qualquer empresa ou governo.

O internauta poderá se perguntar: será que a próxima estação chuvosa terá precipitações perto dos valores médios observados no passado? A resposta a essa pergunta não pode ser dada com certeza. A climatologia é uma ciência que ainda não tem condições de prever a tão longo prazo com a segurança que a população gostaria de ter.

Portanto, qual a solução para a crise da água a curto prazo? Infelizmente, neste momento só podemos atuar na redução da demanda. Ou seja, assim como no futebol sempre sobra para o torcedor, no caso da água vai sobrar para o consumidor.


dimigobbo

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Resposta #52 Online: 24 de Julho de 2014, 17:05:33
Não li tudo, mas em casa já garanti um tambor de 300L, um latão de lixo de 50L e mais uns baldes.

Sempre que dá eu enxo todos eles (dia sim/dia não tá vindo água em casa).

O foda é que o povo não entende e não economiza.

Abcs
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Resposta #53 Online: 24 de Julho de 2014, 17:09:59
Pois é, é um caso onde não dá para colocar a culpa apenas no governo.

É óbvio que o Alckmin tirou a multa e não está fazendo racionamento por causa da eleição, mas o povo achar que não tem que fazer a parte dele também é complicado.

Água está deixando de ser um recurso praticamente gratuito, só falta a ficha cair.


RafaZ

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Resposta #54 Online: 24 de Julho de 2014, 20:10:06
Não li tudo, mas em casa já garanti um tambor de 300L, um latão de lixo de 50L e mais uns baldes.

Sempre que dá eu enxo todos eles (dia sim/dia não tá vindo água em casa).

O foda é que o povo não entende e não economiza.

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Inveja. Quem mora em apartamento não tem como estocar água nem pra um dia.

Mas culpo o governo por não ter feito o que poderia. Desde o ano passado já se sabia que a precipitação estava muito abaixo da média. O racionamento deveria ter sido implementado de forma bem estudada desde o começo do ano. Com sistema de rodízio, começando com um dia por semana, em conjunto com uma campanha pesada de conscientização.

Mas não, os responsáveis ficaram deitados em seus berços esplêndidos colocando a culpa em São Pedro.
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dimigobbo

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Resposta #55 Online: 24 de Julho de 2014, 20:11:08
Inveja.... Inveja eu tenho do povo que não precisa estocar água.
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lsd

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Resposta #56 Online: 24 de Julho de 2014, 20:19:02
Pois é. Eu queria ter como estocar água. Infelizmente, nessa realidade, é uma solução. Também moro em apartamento, e enfim, ficaremos à mercê dos desmandos mesmo. Agora tá tendo uma reunião pra entre outras coisas criar um plano pra como fazer quando a água acabar.

E sim a culpa é do governo.

Passaram 20 anos lá e deixaram de fazer várias coisas, entre elas, a questão do saneamento básico - passaram 20 anos e o Tiete e o Pinheiros continuam poluídos, as cidades da RMSP em sua maioria não coletam esgoto direito, etc.

Não tem essa de "como iam saber que ia ter problema com o clima"... Se tivessem feito a lição de casa (e isso inclui não deixar invadir mananciais, assorear córregos, poluir, moradia irregular e etc., construir mais represas e interligá-las, entre outras ações), estaria tudo bem. E cuidar dessas coisas é sim dever do governo.

Pelo fato de termos uma mídia partidarizada, esse tipo de questionamento nunca será feito.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-07-17/seca-do-cantareira-pode-levar-sp-a-depender-de-caminhoes-pipa-e-agua-engarrafada.html

Caso não queiram ler o texto do link, segue um excerto:

"O que pode ocorrer é a população em geral ficar sem abastecimento, com as torneiras secas, e talvez, em alguns dias da semana, parcialmente atendida por um serviço público de transporte de água por meio de caminhões. Mas esses veículos, com recursos vindos de produtores da própria região, possivelmente poderiam oferecer uma média de apenas 30 litros diários por habitante - sendo que o normal são 200 litros" (...) "A consequência disso seria um desabastecimento de certos produtos, como hortaliças, e demissões em massa de funcionários. A bola de neve prossegue: com o desemprego aumenta a violência; sem água, instituições de ensino e centros de compras fecham as portas; logo, a falta de higiene também faz surgirem as doenças. "
« Última modificação: 24 de Julho de 2014, 20:20:09 por lsd »


Humberto Yoji

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Resposta #57 Online: 24 de Julho de 2014, 20:23:50
Com sistema de rodízio, começando com um dia por semana, em conjunto com uma campanha pesada de conscientização.

Rodízio deveria ter sido a primeira medida a ser tomada, não tem nem o que pensar. Mas de verdade, que atingisse todos os bairros mesmo, de forma planejada. Rodízio do jeito que está, sem hora marcada e atingindo apenas alguns bairros da cidade é que não pode. Não ajuda em nada no racionamento e só foda com a vida de alguns.

Volto a dizer, obviamente o governo não é o único culpado, é uma falta de chuvas em nível histórico. Mas não tem como isentar o governo e achar que eles estão fazendo tudo o que deve ser feito. O que acontecer em outubro? O mesmo governo vai ser re-eleito, mas a falta de água vai continuar. E aí, será que com mais 4 anos garantidos eles vão finalmente fazer alguma coisa que preste em relação à isso?


Alexandre Ricci

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Resposta #58 Online: 24 de Julho de 2014, 22:47:53
Inveja.... Inveja eu tenho do povo que não precisa estocar água.

Pessoal, fiquei boqueaberto (literalmente). Puxei papo com o síndico aqui do condomínio sobre o assunto e tal. Daí ele estava falando que em cada torre tem um reservatório de 40 mil litros (são 4 torres e cada uma tem 100 apartamentos). E que quando fecha o abastecimento por algum motivo, esses 40 mil litros duram perto de 24h  :shock:
Ou seja, só aqui no condomínio onde moro, o consumo é de 160 mil litros de água por dia numa média de 400 litros por apartamento  :shock:

Eles estão estudando formas de reutilização da água para uso comum, como limpeza, irrigação do jardim, etc...
Mas se cada um não tomar consciência a coisa vai ficar muito complicada mesmo.


fs_isa

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Resposta #59 Online: 25 de Julho de 2014, 08:01:36
Mas se cada um não tomar consciência a coisa vai ficar muito complicada mesmo.

Essa é a raiz da questão. Caso contrário, nunca haverá o suficiente.
É um absurdo lavar veículos, calçadas, ruas, apagar incêndios, dar descarga, manter agricultura irrigada (sim, pouca gente sabe o que a irrigação consome ==> http://ambientes.ambientebrasil.com.br/agua/artigos_agua_doce/desperdicio_de_agua.html ), etc., quase sempre com água POTÁVEL !
Governo também tem culpa, mas não só ele.

Inveja.... Inveja eu tenho do povo que não precisa estocar água.

Sem generalizar, esses são os que mais desperdiçam. A ignorância de alguns é sem tamanho.
« Última modificação: 25 de Julho de 2014, 08:05:00 por fs_isa »