Gostei do seu texto. Não aprofundou muito mas acho que não era mesmo essa a proposta.
Quanto à notícia acho importante ressaltar que a situação econômica é absolutamente diferente no Brasil.
A cultura do mercado fotográfico também. Acho os EUA um mercado maduro, enquanto aqui há muito espaço para quem começa. Até pouco tempo atrás, a grande maioria das pessoas só contratavam um profissional para formatura e casamento. O hábito de ter fotos de família, gestantes, recém-nascidos e afins é relativamente recente, o que abre espaço para todos que querem entrar nesse ramo.
Também acho um pouco complicado comparar profissões regulamentadas e que exigem formação específica, com outras que seguem apenas os humores do mercado.
O motivo é que a barreira para início na profissão de fotógrafo é basicamente inexistente, ao passo que para ser médico, engenheiro ou advogado a pessoa precisa estudar muito e se dedicar por um longo tempo antes de iniciar na carreira. É claro que a fotografia exige estudo e dedicação também. Mas não é algo obrigatório. Basta uma câmera e uma semana no YouTube e uma pessoa pode sair oferecendo seus serviços. Isso puxa a remuneração média para baixo.
Falando de Brasil (não sei como foi feito o estudo da Forbes), qual será a média de rendimentos do fotógrafo que estudou com afinco por 4 a 6 anos ANTES de começar a trabalhar? Desconfio que não seja muito diferente da de um engenheiro recém-formado. Principalmente se nesse tempo de estudo estiver incluso, como você muito bem coloca no artigo, saber sobre marketing, finanças, administração etc.