Autor Tópico: Empresa de fotografia deve indenizar em R$ 10 mil cliente insatisfeita  (Lida 6731 vezes)

Mr. Hyde

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Resposta #30 Online: 21 de Agosto de 2014, 15:55:33
Só viajando aqui nos meus pensamentos... talvez alguém que entenda de leis possa dar um retorno.

Portfolio serve pra isso, como já disseram... mas meu questionamento é para o lado da empresa:
Se eles demonstrarem que o que foi entregue é o "padrão" de serviços que eles oferecem ("teoricamente" ruim, diga-se de passagem) eles podem ser processados?
Se os clientes viram portfolio, site, outros eventos e aquele é o padrão, então o ônus de contratar um serviço ruim é do cliente, não?

Creio que há duas situações:
1 - a empresa mostra o portfolio que NÃO condiz com o trabalho que executa (um fake, como já vimos que existem quem se apropria de imagem alheia) - aí ok, concordo com a punição

2 - Mas se o resultado é o espelho real dos trabalhos que entregam, e o cliente viu isso, EMHO, não caberia condenação... o cliente contratou o padrão apresentado... embora seja muito subjetivo, há argumentos para isso.
O que me dizem?

Claro que não estou defendendo serviço ruim... mas as vezes cabe a questão do querer pagar muito barato...

Matou a pau no questionamento, Paulo!!!

Seguinte...
Não sou dono da verdade e vou dar minha opinião. Para elaborar ela, me coloco na condição dos noivos, na condição do fotógrafo e na condição do juiz e tento entender o que eles pensariam sobre esses fatos ocorridos.
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Se eles demonstrarem que o que foi entregue é o "padrão" de serviços que eles oferecem ("teoricamente" ruim, diga-se de passagem) eles podem ser processados?

Processados sim, condenados é outra história. Todos podem ser processados por tudo e qualquer coisa, mas se vai colar e o juiz aceitar a argumentação, ou até se a pretensão for legal - no sentido de haver lei que proteja aquela situação específica - vai uma grande distância.

EU penso que se o portfólio apresentado garante um certo "padrão", o mínimo que se espera é que, dada as mesmas condições de captura apresentada pela cena 'portfoliada', o fotógrafo consiga reproduzir, ainda que aproximadamente, a qualidade do portfólio nas fotos a serem entregues aos outros clientes.
Diferentemente, se ele no processo demonstra que as condições apresentadas na cena capturada era completamente diferente das condições apresentadas na cena 'portfoliada'. Aí acho que ele não deve ser responsabilizado totalmente. Por exemplo: se o portfólio foi feito com luz de preenchimento ao ar livre no pôr do sol e ele é contratado para fotografar ao ar livre ao meio dia. Ou, se o portfólio é feito em igreja com boa iluminação e ele só fez o preenchimento na luz já existente e ele é contratado para fotografar em igreja de paredes escuras e mal iluminada.
Aí, dada a variabilidade das condições existentes, acho que deve ser mitigada a responsabilidade do fotógrafo, mas com limites. Assim, alguma condenação ele deverá receber, mas não braba o suficiente para retirar ele do mercado de trabalho.

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Se os clientes viram portfolio, site, outros eventos e aquele é o padrão, então o ônus de contratar um serviço ruim é do cliente, não?

Sim, concordo 200%. "A César o que é de César..." Que cada um arque com seu quinhão de culpa naquilo que esteja sob sua responsabilidade. Ao fotógrafo a obrigação de entregar algo próximo do portfólio (dadas as mesmas condições de captura, conforme argumentei antes) e aos clientes o direito de receber por aquilo que pagaram. Seja bom ou ruim, seja caro ou barato (não necessariamente nessa ordem...  :D )


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"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


jesusbft

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Resposta #31 Online: 21 de Agosto de 2014, 15:57:42
O negocio é o seguinte,tem tanta Gente indo no  programa do Celso Russomanno,( Patrulha Do Consumidor) reclamando por acordos mal esclarecidos,que ta virando pro nosso lado.

imagina só aqueles profissionais que trabalham a base de acordo verbal,tão na roça.

acredito que a empresa falhou,mas também acho que tem muito espertinho pronto para se aproveitar de uma minuscula oportunidade pra faturar.

já vi casos piores que não deram em nada.

 :ok:

Com certeza!! Um contrato bem feito é imprescindível!! Quem faz contrato verbal com certeza tá na roça...
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Mr. Hyde

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Resposta #32 Online: 21 de Agosto de 2014, 16:01:10
O negocio é o seguinte,tem tanta Gente indo no  programa do Celso Russomanno,( Patrulha Do Consumidor) reclamando por acordos mal esclarecidos,que ta virando pro nosso lado.

imagina só aqueles profissionais que trabalham a base de acordo verbal,tão na roça.

acredito que a empresa falhou,mas também acho que tem muito espertinho pronto para se aproveitar de uma minuscula oportunidade pra faturar.

já vi casos piores que não deram em nada.

 :ok:

Isso é fruto da nossa falta de profissionalismo.
Se o cara quer se tornar profissional de fotografia ele TEM que conhecer todas as vertentes do seu negócio, inclusive TUDO do aspecto legal.
Trabalhar na base do apalavrado ou do fio do bigode, hoje em dia, em um grande centro urbano, o cara tá pedindo para se ferrar de verde e amarelo.
Isso não existe!!!!

Da mesma forma, não conhecer quais são suas obrigações e seus deveres nas diversas situações que possam aparecer no dia a dia da profissão é o cara não estar preparado para ser profissional. Seria melhor ele ser freela ou assistente ou estagiário ou qualquer outra coisa, mas não dono de uma empresa de cobertura fotográfica, ainda que firma individual.

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Mr. Hyde

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Resposta #33 Online: 21 de Agosto de 2014, 16:13:19
Creio que o contrato de fotógrafo é de meio, não de resultado, pelo menos deveria ser (vai depender do que estiver escrito no contrato)

Ou seja, o fotógrafo se compromete a fazer o melhor que lhe é possível dentro de suas limitações, que basicamente é uma qualidade próxima ao seu portfólio, mas NÃO GARANTE O RESULTADO.

O que quero dizer é que o fotógrafo não tem obrigação de que as fotos saiam maravilhosas sob pena de indenização, já que muitas coisas interferem no resultado que o fotógrafo não pode garantir, como a feiura dos noivos, mal humor do sogro :), decoração feia, entre outros...

Assim, a não ser que as fotos sejam de péssima qualidade comparada ao portfólio, não vejo porque a empresa indenizar não...

Respeitosamente, discordo frontalmente.

Até compreendo o argumento e tendo a concordar parcialmente, mas (e sempre tem um mas)... Se o fotógrafo apresenta portfólio e se cerca de cuidados para que a captura tenha as mesmas características das cenas do portfólio (luz, ambientação, make/cabelo, figurino, etc...) ele tem a obrigação de apresentar um resultado final próximo do que ele apresentou no portfólio.

Não é porque estamos discutindo foto em eventos que temos que perder o horizonte da responsabilização com a foto final. Como se as situações adversas fossem regra e isso permitisse ao fotógrafo se esquivar sempre de um resultado TOP.

Abstenha que estejamos discutindo evento. E se fosse uma foto em estúdio, com todas as variantes controladas, o fotógrafo teria responsabilidade na qualidade final do produto?? Então, dada as mesmas condições que a foto apresentada no portfólio, porque o fotógrafo de evento não conseguira apresentar a mesma qualidade final (ou algo próximo dela) nas suas fotos entregues a um cliente????? Ele TEM que conseguir reproduzir a qualidade final, se as condições de captura forem próximas as de suas fotos de portfólio.

 :ok:

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Rodrigo Eduardo

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Resposta #34 Online: 21 de Agosto de 2014, 16:20:12
Todo processo ou qualquer tipo de rolo,vejo como positivo para quem quer começar,me incluo nisso,a responsabilidade de oferecer tanto um trabalho bom e legalizado é importantíssimo.
esclarecer ao cliente oque ele ta comprando,como vai pagar e oque será feito é oque costumo por em meus contratos.

redijo de forma clara e simples,qualquer leigo consegue entender,até hoje nunca tive problemas com contrato,converso,explico muitas vezes até a pessoa cansar de ouvir.

outra coisa,já tive cliente que mal lê o contrato e vai logo assinando,acho esse  mais um pecado.Se sou mal intencionado,pronto me dei bem.


Humberto Yoji

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Resposta #35 Online: 21 de Agosto de 2014, 16:25:15
Se o fotógrafo apresenta portfólio e se cerca de cuidados para que a captura tenha as mesmas características das cenas do portfólio (luz, ambientação, make/cabelo, figurino, etc...) ele tem a obrigação de apresentar um resultado final próximo do que ele apresentou no portfólio.

Não é porque estamos discutindo foto em eventos que temos que perder o horizonte da responsabilização com a foto final. Como se as situações adversas fossem regra e isso permitisse ao fotógrafo se esquivar sempre de um resultado TOP.

Concordo, Hyde. Uma coisa que eu gosto de fazer na reunião com os noivos, por exemplo, é perguntar as condições do casamento: dia ou noite, local fechado ou aberto, igreja escura ou clara, etc. E aí sempre tento mostrar ao máximo fotos de eventos que foram feitos em condições semelhantes. Assim, o casal já sabe mais ou menos o que esperar das fotos do seu casamento.

E aí, se coloco no meu portfolio e se apresento aos noivos como amostra do meu trabalho, eu tenho que ter certeza e confiança de que posso entregar resultados semelhantes dadas as mesmas condições. E também acho que o fotógrafo, até certo ponto, tem que saber se virar diante de algum imprevisto, alguma adversidade. Faz parte da fotografia de eventos, a gente não tem como controlar tudo.  :ok:


Luciano.Queiroz

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Resposta #36 Online: 21 de Agosto de 2014, 16:47:59
É simples, o juiz da causa condenou a empresa a pagar danos morais de R$ 10.000,00. A empresa tinha direito de recorrer ao Tribunal de Justiça, porém para isso é necessário pagar custas, o que a empresa não fez. Assim, o recurso da empresa de nada valeu, como se ela não tivesse recorrido, mantendo íntegra a decisão do juiz da causa, sem qualquer análise pelo Tribunal.

Para mim foi burrice mesmo!!  :assobi:
As custas neste caso seria de R$ 200,00 aproximadamente, sendo bem possível diminuir esta condenação...

Rsrs, vai saber né, se os caras vacilam assim na própria profissão, não duvido que tenham dado mole nisso também...

às vezes é um cara totalmente quebrado, de ponta de periferia, tipo aquele que apareceu aqui recentemente num programa do Russomano...

Pelo tipo de reclamação do texto no começo do tópico, dá a entender pra mim que é fotógrafo bem humilde, no sentido financeiro mesmo.. óbvio que não dá pra afimar nada sem saber informações que não temos.

Pode ser que o cara realmente não tinha como pagar nem os 200 conto que disseram custar as taxas.. os 10 mil então? vixi..
(comentário meio atrasado mas só li esse tópico todo agora)

« Última modificação: 21 de Agosto de 2014, 16:51:24 por Luciano.Queiroz »


spiderman

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Resposta #37 Online: 21 de Agosto de 2014, 19:25:21
Então nessa teoria de voces aí, mudar de estilo fotográfico nem pensar. Tem que fazer sempre igual ao portfólio pra não tomar processo :)

Acho que eu poderia ter sido processado inumeras vezes então.  :(
« Última modificação: 21 de Agosto de 2014, 19:27:25 por spiderman »
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RafaZ

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Resposta #38 Online: 21 de Agosto de 2014, 20:19:38
Eu processaria. Escolhi o fotógrafo baseado no trabalho que eu vi. Se aparecesse com algo totalmente diferente, e que não fosse do meu gosto, iria ficar bem chateado.
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Paulo Arruda

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Resposta #39 Online: 21 de Agosto de 2014, 21:41:26
Então nessa teoria de voces aí, mudar de estilo fotográfico nem pensar. Tem que fazer sempre igual ao portfólio pra não tomar processo :)

Acho que eu poderia ter sido processado inumeras vezes então.  :(

Se o que você apresentou na hora de fechar o contrato for diferente do que entregou, sim... tem que manter. Não dá pra encomendar banana e receber jiló... vc pode até receber banana um pouco verde ou madura, mas que dê pra consumir... não jiló no lugar de banana.
Mesmo porque você não muda de estilo de um dia para o outro. Há sempre uma coerência na transição de estilo.
« Última modificação: 21 de Agosto de 2014, 21:43:57 por Paulo Arruda »


Humberto Yoji

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Resposta #40 Online: 22 de Agosto de 2014, 01:24:52
Mesmo porque você não muda de estilo de um dia para o outro. Há sempre uma coerência na transição de estilo.


Esse é um bom ponto. Mas pelo menos eu estava me referindo mesmo à qualidade do serviço apresentado, e não às fotos em si.


jesusbft

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Resposta #41 Online: 22 de Agosto de 2014, 01:43:45
Respeitosamente, discordo frontalmente.

Até compreendo o argumento e tendo a concordar parcialmente, mas (e sempre tem um mas)... Se o fotógrafo apresenta portfólio e se cerca de cuidados para que a captura tenha as mesmas características das cenas do portfólio (luz, ambientação, make/cabelo, figurino, etc...) ele tem a obrigação de apresentar um resultado final próximo do que ele apresentou no portfólio.

Não é porque estamos discutindo foto em eventos que temos que perder o horizonte da responsabilização com a foto final. Como se as situações adversas fossem regra e isso permitisse ao fotógrafo se esquivar sempre de um resultado TOP.

Abstenha que estejamos discutindo evento. E se fosse uma foto em estúdio, com todas as variantes controladas, o fotógrafo teria responsabilidade na qualidade final do produto?? Então, dada as mesmas condições que a foto apresentada no portfólio, porque o fotógrafo de evento não conseguira apresentar a mesma qualidade final (ou algo próximo dela) nas suas fotos entregues a um cliente????? Ele TEM que conseguir reproduzir a qualidade final, se as condições de captura forem próximas as de suas fotos de portfólio.

 :ok:

Apesar de você ter discordado frontalmente de mim, sinceramente, ao meu ver, pensamos de for parecida, só concluímos diferente.

Você concluiu que o fotógrafo deve garantir o resultado, reproduzindo a mesma qualidade de seu portfólio...

Já eu entendo que não é bem assim, mas penso muito parecido. Ao meu ver, o fotógrafo deve fazer de tudo para atingir a qualidade de seu portfólio, mas não deve garantir o resultado, por que não depende apenas dele. Vou dar um exemplo que considero bem próximo para ver se me coloco de maneira mais clara:

Pensem em um cirurgião plástico. Ele apresenta o "portfólio" dele, que consta as cirurgias que ele já fez, seja em famosas, modelos, entre tantas outras. No contrato estará, em resumo, que o cirurgião fará de tudo para atingir aquele resultado, mas não o garante. Assim se o nariz da criatura que for fazer a cirurgia não ficar igual a da Gisele Bündchen, ele não será obrigado a pagar indenizações. Porém, da mesma forma, se ele cometer erros ou fizer uma coisa muito feia no nariz da cliente será responsabilizado, mas vejam, em momento algum ele garantiu o resultado. Caso o cirurgião seja louco e colocar em contrato que garante resultado ele simplesmente está enrascado, sofrerá um processo atrás do outro e perderá todos, com certeza.

Por isso, não discordo de você quanto ao dever do fotógrafo de entregar as fotos com a qualidade comparável ao seu portfólio, que foi o que ofereceu ao cliente, mas não caiam nessa de garantir resultado, pois trarão uma responsabilidade que, entendo eu, o fotógrafo não tem.
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Resposta #42 Online: 22 de Agosto de 2014, 01:45:59
às vezes é um cara totalmente quebrado, de ponta de periferia, tipo aquele que apareceu aqui recentemente num programa do Russomano...

Pelo tipo de reclamação do texto no começo do tópico, dá a entender pra mim que é fotógrafo bem humilde, no sentido financeiro mesmo.. óbvio que não dá pra afimar nada sem saber informações que não temos.

Pode ser que o cara realmente não tinha como pagar nem os 200 conto que disseram custar as taxas.. os 10 mil então? vixi..
(comentário meio atrasado mas só li esse tópico todo agora)

Ou seja, provavelmente será um daqueles processos que se ganha, mas não leva nada...

A autora terá direito a 10mil reais, mas não receberá um centavo...

Se bem que, se penhorar duas 5d acho que já da para pagar né?  :ponder:
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Luciano.Queiroz

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Resposta #43 Online: 22 de Agosto de 2014, 07:16:58
Ou seja, provavelmente será um daqueles processos que se ganha, mas não leva nada...

A autora terá direito a 10mil reais, mas não receberá um centavo...

Se bem que, se penhorar duas 5d acho que já da para pagar né?  :ponder:

Se ele não sumir com as câmeras antes... que jeito penhora coisa que ele não tem? rs....

às vezes o cara fotografa com Canon 20D ainda.. vai saber...


Mr. Hyde

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Resposta #44 Online: 22 de Agosto de 2014, 09:42:36
Então nessa teoria de voces aí, mudar de estilo fotográfico nem pensar. Tem que fazer sempre igual ao portfólio pra não tomar processo :)

Acho que eu poderia ter sido processado inumeras vezes então.  :(

rsrsrsr... Bom ponto!  :ok:

Só tem um detalhe... Você não é parâmetro para ninguém, porque você pensa fora da casinha, está fora da curva geral dos fotógrafos.
Então não se coloque nos exemplos porque assim você quebra a argumentação dos amigos.  :assobi:

O fotógrafo é humano e, por isso, mutável ao longo do tempo, assim como sua fotografia e consequentemente seu portfólio.
O portfólio não é algo estagnado. Ele é vivo! E vai mudando seguindo a evolução (ou involução) do fotógrafo.
Daqui a 2/3 anos seu portfólio estará bastante mudado em relação ao de hoje, tanto em termos de foto em si (substituição de fotos), quanto de estilo (ainda que você se mantenha fiel a um estilo, ele pode sofrer inúmeras influências e refinamentos ao longo do tempo).
Mas também isso ocorre ao longo do tempo... Não será uma coisa abrupta, do dia para a noite. Separe seu portfólio de hoje e compare com o que você terá daqui a 3 anos e veja.

Voltando ao ponto...

A maioria dos fotógrafos acham um ramo (eventos) e um estilo (fotojornalismo em P&B) e nele ficam confortáveis. Eu chamo isso de 'receita de bolo'. Não corre riscos e nem se aventura a grandes mudanças. Eu entendo, mas acho restritivo.
A minoria assume riscos e faz coisas fora do padrão costumeiro (evidentemente ele se garante com as fotos costumeiras e se arrisca em algumas apenas. Assim, se as fotos 'risco' não saírem ao agrado - do cliente ou do fotógrafo - ele entrega aquilo que foi feito dentro dos parâmetros confiáveis e já conhecidos).

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