Autor Tópico: Empresa de fotografia deve indenizar em R$ 10 mil cliente insatisfeita  (Lida 6770 vezes)

Mr. Hyde

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 16.584
  • Sexo: Masculino
    • Faceboock
Resposta #45 Online: 22 de Agosto de 2014, 09:58:18
Apesar de você ter discordado frontalmente de mim, sinceramente, ao meu ver, pensamos de for parecida, só concluímos diferente.

Você concluiu que o fotógrafo deve garantir o resultado, reproduzindo a mesma qualidade de seu portfólio...

Já eu entendo que não é bem assim, mas penso muito parecido. Ao meu ver, o fotógrafo deve fazer de tudo para atingir a qualidade de seu portfólio, mas não deve garantir o resultado, por que não depende apenas dele. Vou dar um exemplo que considero bem próximo para ver se me coloco de maneira mais clara:

(...)

Por isso, não discordo de você quanto ao dever do fotógrafo de entregar as fotos com a qualidade comparável ao seu portfólio, que foi o que ofereceu ao cliente, mas não caiam nessa de garantir resultado, pois trarão uma responsabilidade que, entendo eu, o fotógrafo não tem.

Existem médicos aqui no MF e me corrijam se eu estiver enganado, por favor!

Medicina em geral não é profissão fim e sim profissão meio. Não se pode garantir resultado final CURA, mas garantir TRATAMENTO.
Mas no ramo de cirurgia plástica é diferente. Ela é garantidora de um resultado final estético previamente combinado. Se o cirurgião ao atender a paciente diz que pode deixá-la com o nariz igual ao da Gisele, ele vai ter que entregar um nariz de Gisele à paciente. Diferentemente, se nas consultas preliminares ele percebe que, dada a anatomia (ou sei lá o quê), ele não pode entregar Gisele, mas pode entregar Ana Lima e combina Ana Lima com a paciente, ele vai entregar Ana Lima.

Com fotografia é a mesma coisa... Se no briefing o fotógrafo percebe que as condições de captura vão estar muito fora do ideal, ele tem que alertar os clientes e colocar isso em contrato. Isso exime ele de responsabilidade.
Diferentemente de, se ele no portfólio apresenta fotos feitas na igreja 'A' e é contratado para cobrir um casamento na mesma igreja, porque ele não vai conseguir entregar fotos no mesmo nível de qualidade?? Ele tem o dever profissional de conseguir repetir as fotos que ele fez naquele dia do portfólio.

Uma coisa é ele não ter as mesmas condições de captura. Isso exclui a responsabilidade.
Outra coisa é ele não conseguir repetir seu portfólio e procurar pelo em ovo para justificar sua inconsistência.

Não podemos ficar pensando nas exceções previamente. Temos que nos conscientizar que devemos ter a obrigação de conseguir repetir a qualidade um dia obtida, todas as vezes (claro, nas mesmas condições).  :ok:
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 09:58:40 por Mr. Hyde »

____________________
"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #46 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:01:01
Se o que você apresentou na hora de fechar o contrato for diferente do que entregou, sim... tem que manter. Não dá pra encomendar banana e receber jiló... vc pode até receber banana um pouco verde ou madura, mas que dê pra consumir... não jiló no lugar de banana.
Mesmo porque você não muda de estilo de um dia para o outro. Há sempre uma coerência na transição de estilo.
Isso é verdade. O problema que eu vejo nisso tudo é esperar a coerencia de determinados clientes ou juizes. Acho bastante complicado condenar alguem baseado em qualidade do trabalho. São questões muito subjetivas. Não que o direito não possa tratar dessas questões, mas se a moda pega isso pode virar um pesadelo para os fotografos.
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya


Mr. Hyde

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 16.584
  • Sexo: Masculino
    • Faceboock
Resposta #47 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:06:21
Isso é verdade. O problema que eu vejo nisso tudo é esperar a coerencia de determinados clientes ou juizes. Acho bastante complicado condenar alguem baseado em qualidade do trabalho. São questões muito subjetivas. Não que o direito não possa tratar dessas questões, mas se a moda pega isso pode virar um pesadelo para os fotografos.

Gosto é subjetivo!
Estética não.

Há um parâmetro para ser aferível pelo juiz.

Basta ele comparar o portfólio ao resultado entregue.
Se divergir muito, ele olha se ocorreu algo que possa justificar essa discrepância (igreja mal iluminada, ornamentação ruim, vestido de noiva muito apertado, terno/smoking apertado/puído/manchado, make-up mal feito, etc...). Havendo e isso influenciando diretamente no resultado final da captura, SE EU SOU O JUIZ DA CAUSA, eu livro a cara do fotógrafo.
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 10:06:37 por Mr. Hyde »

____________________
"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


Paulo Arruda

  • Trade Count: (2)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.963
  • Sexo: Masculino
Resposta #48 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:10:49
Gosto é subjetivo!
Estética não.

Há um parâmetro para ser aferível pelo juiz.

Basta ele comparar o portfólio ao resultado entregue.
Se divergir muito, ele olha se ocorreu algo que possa justificar essa discrepância (igreja mal iluminada, ornamentação ruim, vestido de noiva muito apertado, terno/smoking apertado/puído/manchado, make-up mal feito, etc...). Havendo e isso influenciando diretamente no resultado final da captura, SE EU SOU O JUIZ DA CAUSA, eu livro a cara do fotógrafo.

É isso aí... sintetizou muito bem a questão.  :clap: :clap:


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #49 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:11:35
Existem médicos aqui no MF e me corrijam se eu estiver enganado, por favor!

Medicina em geral não é profissão fim e sim profissão meio. Não se pode garantir resultado final CURA, mas garantir TRATAMENTO.
Mas no ramo de cirurgia plástica é diferente. Ela é garantidora de um resultado final estético previamente combinado. Se o cirurgião ao atender a paciente diz que pode deixá-la com o nariz igual ao da Gisele, ele vai ter que entregar um nariz de Gisele à paciente. Diferentemente, se nas consultas preliminares ele percebe que, dada a anatomia (ou sei lá o quê), ele não pode entregar Gisele, mas pode entregar Ana Lima e combina Ana Lima com a paciente, ele vai entregar Ana Lima.

Com fotografia é a mesma coisa... Se no briefing o fotógrafo percebe que as condições de captura vão estar muito fora do ideal, ele tem que alertar os clientes e colocar isso em contrato. Isso exime ele de responsabilidade.
Diferentemente de, se ele no portfólio apresenta fotos feitas na igreja 'A' e é contratado para cobrir um casamento na mesma igreja, porque ele não vai conseguir entregar fotos no mesmo nível de qualidade?? Ele tem o dever profissional de conseguir repetir as fotos que ele fez naquele dia do portfólio.

Uma coisa é ele não ter as mesmas condições de captura. Isso exclui a responsabilidade.
Outra coisa é ele não conseguir repetir seu portfólio e procurar pelo em ovo para justificar sua inconsistência.

Não podemos ficar pensando nas exceções previamente. Temos que nos conscientizar que devemos ter a obrigação de conseguir repetir a qualidade um dia obtida, todas as vezes (claro, nas mesmas condições).  :ok:
Ei! A sua leitura foi bastante inteligente, hyde. É o que penso também. A maioria dos fotografos profissionais não arriscam. Eles copiam um modelo que já existe e que funciona pra ele e estaciona naquilo até haver a necessidade da mudança. Essa necessidade não é a dele, mas de acordo com a demanda do mercado. Esse tipo de fotógrafo está sempre correndo atrás do queijo. Acho que a fotografia deveria demandar uma inquietação maior, uma incerteza maior diversidade e menor monotonia. Me parece que é o principal "problema" da fotografia brasileira. Mercadologicamente, pensando a curto prazo, talvez seja realmente mais interessante a estagnação. Dessa forma os clientes podem até entender melhor o seu estilo (mesmo ele não sendo realmente seu, mas um plágio) e você também não precisa se refazer. Pensar e se refazer fotograficamente é um trabalho árduo e nem todo mundo está disposto ou preparado pra isso. De qualquer forma, acho que é um ponto de questionamento nesse assunto que estamos conversando. É muito complicado discutir qualidade em fotografia. Deixar isso nas mão de um juiz, que possivelmente não entende nada de fotografia, é algo bastante perigoso para nossa classe.
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya


Mr. Hyde

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 16.584
  • Sexo: Masculino
    • Faceboock
Resposta #50 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:16:13
Ei! A sua leitura foi bastante inteligente, hyde. É o que penso também. A maioria dos fotografos profissionais não arriscam. Eles copiam um modelo que já existe e que funciona pra ele e estaciona naquilo até haver a necessidade da mudança. Essa necessidade não é a dele, mas de acordo com a demanda do mercado. Esse tipo de fotógrafo está sempre correndo atrás do queijo. Acho que a fotografia deveria demandar uma inquietação maior, uma incerteza maior diversidade e menor monotonia. Me parece que é o principal "problema" da fotografia brasileira. Mercadologicamente, pensando a curto prazo, talvez seja realmente mais interessante a estagnação. Dessa forma os clientes podem até entender melhor o seu estilo (mesmo ele não sendo realmente seu, mas um plágio) e você também não precisa se refazer. Pensar e se refazer fotograficamente é um trabalho árduo e nem todo mundo está disposto ou preparado pra isso. De qualquer forma, acho que é um ponto de questionamento nesse assunto que estamos conversando. É muito complicado discutir qualidade em fotografia. Deixar isso nas mão de um juiz, que possivelmente não entende nada de fotografia, é algo bastante perigoso para nossa classe.

Perfeito!
Exceto pela parte do juiz!  :D
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 10:16:33 por Mr. Hyde »

____________________
"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #51 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:16:39
Gosto é subjetivo!
Estética não.

Há um parâmetro para ser aferível pelo juiz.

Basta ele comparar o portfólio ao resultado entregue.
Se divergir muito, ele olha se ocorreu algo que possa justificar essa discrepância (igreja mal iluminada, ornamentação ruim, vestido de noiva muito apertado, terno/smoking apertado/puído/manchado, make-up mal feito, etc...). Havendo e isso influenciando diretamente no resultado final da captura, SE EU SOU O JUIZ DA CAUSA, eu livro a cara do fotógrafo.
Tem gente que olha pro gato e acha que é cachorro. Na verdade, ele jura que é cachorro  :no:.
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya


Luciano.Queiroz

  • Trade Count: (30)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 4.510
  • Sexo: Masculino
    • Luciano Queiroz
Resposta #52 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:17:10
Então nessa teoria de voces aí, mudar de estilo fotográfico nem pensar. Tem que fazer sempre igual ao portfólio pra não tomar processo :)

Acho que eu poderia ter sido processado inumeras vezes então.  :(

Particularmente, acho que independentemente do estilo usado, é visível ao cliente quando é bem feito... e por isso fica fácil aceitar o "estilo" imposto pelo fotógrafo.

Da mesma forma que o mal feito salta aos olhos independentemente da justificativa de ser um estilo qualquer..

Algumas coisas são meio consolidadas no imaginário da população.. Não dá pra colocar uma foto desfocada de longa exposição, um flash estourado na cara suada dos noivos, etc.. deixa isso pra fotografia autoral.

Mas estando certo de dentros padrões, acho que a variação do estilo, se for bem executado, pode ser facilmente aceita sim
« Última modificação: 22 de Agosto de 2014, 10:20:45 por Luciano.Queiroz »


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #53 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:17:19
Perfeito!
Exceto pela parte do juiz!  :D
Tá querendo virar juiz é?  :D
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya


Mr. Hyde

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 16.584
  • Sexo: Masculino
    • Faceboock
Resposta #54 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:18:11
Tem gente que olha pro gato e acha que é cachorro. Na verdade, ele jura que é cachorro  :no:.

Não entendi o ponto! Amplia e a profunda o raciocínio aí, please?!

____________________
"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


Mr. Hyde

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 16.584
  • Sexo: Masculino
    • Faceboock
Resposta #55 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:19:45
Tá querendo virar juiz é?  :D

Tô fora!  :no:
Não me saio bem em prova decoreba.  :D

Viajo demais para ficar só pensando dentro da casinha. Para passar em concurso tem que pensar dentro.

____________________
"Deus perdoe o Mal que habita em mim" M. Nova


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #56 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:22:13
Particularmente, acho independentemente do estilo usado, é visível ao cliente quando é bem feito... e por isso fica fácil aceitar o "estilo" imposto pelo fotógrafo.

Da mesma forma que o mal feito salta aos olhos independentemente da justificativa de ser um estilo qualquer..
Isso aí não é tão evidente assim não luciano. Como disse em outro tópico. Cada um dá valor a determinadas variáveis. Eu posso cagar, por exemplo, pra WB, fotometria, nitidez, foco, e dar valor a outras coisas. Já outra pessoa pode se apegar exatamente nessas variaveis desprezadas por mim. Aí ela vai odiar o meu trabalho. Tem gente que adora refrigerante e tem gente que odeia. Tem gente que curte um churrasco e tem gente que curte uma comida natural.
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya


Paulo Arruda

  • Trade Count: (2)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.963
  • Sexo: Masculino
Resposta #57 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:22:25
Ei! A sua leitura foi bastante inteligente, hyde. É o que penso também. A maioria dos fotografos profissionais não arriscam. Eles copiam um modelo que já existe e que funciona pra ele e estaciona naquilo até haver a necessidade da mudança. Essa necessidade não é a dele, mas de acordo com a demanda do mercado. Esse tipo de fotógrafo está sempre correndo atrás do queijo. Acho que a fotografia deveria demandar uma inquietação maior, uma incerteza maior diversidade e menor monotonia. Me parece que é o principal "problema" da fotografia brasileira. Mercadologicamente, pensando a curto prazo, talvez seja realmente mais interessante a estagnação. Dessa forma os clientes podem até entender melhor o seu estilo (mesmo ele não sendo realmente seu, mas um plágio) e você também não precisa se refazer. Pensar e se refazer fotograficamente é um trabalho árduo e nem todo mundo está disposto ou preparado pra isso. De qualquer forma, acho que é um ponto de questionamento nesse assunto que estamos conversando. É muito complicado discutir qualidade em fotografia. Deixar isso nas mão de um juiz, que possivelmente não entende nada de fotografia, é algo bastante perigoso para nossa classe.

Então, concordo perfeitamente com sua colocação e com a do Hyde.
O que (EU) percebo é que a grande maioria das pessoas vai para a fotografia um tento que a reboque da situação... aí o cara tem que fazer grana pra pagar as contas do mês... muitas vezes ele até investiu tudo que tinha pra comprar equipamento depois de sair de outra atividade... então estudo, preparo e estrada essa pessoa não possui. Ela vai fazer sempre mais do mesmo, que é o que se comercializa, que tem maior "liquidez" por assim dizer.
Creio que esse cara passa por 3 estágios:
1 - entrar no mercado e sobreviver
2 - se estabelecer no mercado (estabilizar... fazer um "pé de meia", viver de fotografia)
3 - arriscar a sobreviver artisticamente, selecionando clientes que estejam dispostos a comprar o seu estilo... e isso demora pra caramba.

Então, é difícil o cara arriscar tento que fazer grana pra comer.


Luciano.Queiroz

  • Trade Count: (30)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 4.510
  • Sexo: Masculino
    • Luciano Queiroz
Resposta #58 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:22:51
Só completando...

Sua fotos (spiderman) tem sabidamente um estilo completamente diferente da maioria dos fotógrafos de casamento por aí.. seja por enquadramento, tratamento, etc...

Agora, você acha que se entregasse um album pra um cliente que nunca viu um portfolio seu, ele iria abrir uma ação judicial porque não concorda com o que recebeu? ou até mesmo que um juiz daria ganho de causa pro cliente e contra você?

Acho isso muito improvável.


spiderman

  • Trade Count: (4)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 13.391
Resposta #59 Online: 22 de Agosto de 2014, 10:25:54
Não entendi o ponto! Amplia e a profunda o raciocínio aí, please?!
Poxa, aí voce tá pedindo demais da minha pessoa, né?  :D

Digamos que eu tente copiar o Bresson. Eu vou fazer uma foto de rua e achar que por causa disse está igualzinho as fotos do Bresson. Na verdade, eu só me atentei a uma coisa na fotografia dele: street photography. Aí eu mostro a foto para um estudioso do Bresson que vai rir da minha cara. Entende? Imagina voce pedir para um juiz leigo fazer uma comparação das fotos tiradas com as fotos do portfólio.
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

Acesse e apoie: www.catarse.me/retratosprayaya