Autor Tópico: A escola ideal  (Lida 5881 vezes)

FMSalles

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Resposta #15 Online: 15 de Setembro de 2014, 17:18:53
Eu acho que o problema da educação no Brasil parte da falta de vontade do aluno e da falta de respeito deste para com o professor.

Sem entrar no mérito político, independente do governo, nunca foi dada tanta oportunidade de educação no país e não vem sendo aproveitada. A educação é oferecida, a capacitação dos professores é realizada, a estrutura das escolas é complementada (quando o diretor vai atrás, tem verba para isso), mas o nível do aluno de hoje não corresponde ao padrão de ensino. O aluno, salvo exceções, é muito fraco, sem vontade, preguiçoso, tem tudo 'mastigado' na internet.

Os professores daqui podem colaborar dizendo se o nível dos alunos tem melhorado ou piorado com o passar do tempo.

Deixo aqui uma sugestão de filme para visualizarmos o futuro da humanidade: "Idiocracia". É uma comédia mas é um tema bem sério..
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C R O I X

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Resposta #16 Online: 15 de Setembro de 2014, 17:32:15
A falta de interesse e vontade do aluno nao seria um problema da falta de estimulacao do proprio sistema de ensino?

Principalmente criancas mais novas, elas tem o cerebro e ormonios que naturalmente estimulam a busca de descobertas e aprendizados. Se na escola elas nao apresentam tais sintomas de interesse, deve ser pq algo esta broxando tal estimulacao natural.

Lembrando tambem que muitos e muitos casos que chamam de falta de interesse e vontade, nao sao de fato falta de interesse e vontade mas sim dificuldade de aprendizado (atravez do sistema proposto ou por causa das condicoes paicologicas entre outras condicoes dos estudantes).

A maioria dos estudantes com dificuldades de aprendizado sao rotulados de desinteressados ou com ma vontade, da mesma forma que a grande maioria das pessoas wue sofrem de depressao, principalmente criancas e adultos da classe trabalhadora, sao tachadas de preguicosas, vagabundas, nao querem nada com a vida.

Lembrei disso pq em outra comunidade alguem perguntou pq pobre nao sofre de depressao. Mas estidos mostram que os pobres sao os que mais sofrem de depressao, mas sao os que menos entendem e assim rotulam como preguica, vagabundidagem, ou ate mesmo como "esta com o diabo no corpo".
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fernandomaues

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Resposta #17 Online: 15 de Setembro de 2014, 17:53:00
Eu acho que o problema da educação no Brasil parte da falta de vontade do aluno e da falta de respeito deste para com o professor.

Sem entrar no mérito político, independente do governo, nunca foi dada tanta oportunidade de educação no país e não vem sendo aproveitada. A educação é oferecida, a capacitação dos professores é realizada, a estrutura das escolas é complementada (quando o diretor vai atrás, tem verba para isso), mas o nível do aluno de hoje não corresponde ao padrão de ensino. O aluno, salvo exceções, é muito fraco, sem vontade, preguiçoso, tem tudo 'mastigado' na internet.

Os professores daqui podem colaborar dizendo se o nível dos alunos tem melhorado ou piorado com o passar do tempo.

Deixo aqui uma sugestão de filme para visualizarmos o futuro da humanidade: "Idiocracia". É uma comédia mas é um tema bem sério..

"Idiocracia" é mesmo espetacular!

Meu tostão...

Concordo com muito do que dizes, principalmente com a melhoria da capacitação e da estrutura das escolas (ainda que esteja longe de ser suficiente, mas está no caminho) mas há duas questões importantes:

1) Professores: há muito pouco tempo começaram a ganhar um salário minimamente digno. Longe de ser bom, mas não é mais de passar fome, como há 20 anos acontecia. Acontece que muito do povo que está na profissão não a escolheu. É a raspa do tacho que queria ser médico, advogado, engenheiro mas só consegui passar numa licenciatura. É gente se vocação que, mesmo com qualificação e salários bem melhores só vai melhorar um pouco. Investir em salários e uma posição social digna para o professor, caminho que seguimos (devagar, mas seguimos) deverá atrair, em gerações futuras, gente mais vocacionada e qualificada. Isso é mudança para uma ou duas gerações; não adianta querermos para agora. Agora é arrumar como der e plantar para o futuro;

2) Alunos: realmente são muito desatentos mas acho que isso é, principalmente, culpa da escola. Conteúdos e métodos do século XIX (e computador, quadro digital, oscaraio não é método, é ferramenta, que pode ser usado de forma tão retrógrada quando giz - e geralmente o é) para uma garotada do XXI, com acesso a todo o tipo de informação. Meus moleques acompanham a "maratona tubarão" do Nat Geo e chegam na escola com o professor passando uma página e meia de um livro didático chulé sobre tubarões; jogam um tal de Rome Total War, sabem mais de batalhas, armamentos, generais, cidades, povos, etc. que eu... chega o professor de história com a lista dos imperadores romanos e 2 ou 3 páginas de seus feitos. Não dá, né? Um saco! Eu, que sou velho, num aguento, imagina eles. Além de mal apresentado, o currículo é totalmente desvinculado da realidade. Tem que saber tabela periódica para quê? Barroco para quê? para fazer prova... só... Eu nunca tive grandes problemas com aluno... uma ou outra besteira quando era mais novo, nos últimos 10 anos, nunca, nem na Federal nem nas atividades com Ensino Médio nas escolas públicas, sobretudo desde que entendi que se pode ensinar qualquer coisa, mas há que conectar com os alunos, eles (e eu entes) têm que entender onde aquilo se conecta com suas vidas, a realidade. E olha que ensino Literatura Medieval e Renascentista, e tenho que mostrar que aquilo fala deles tanto quanto a novela ou o funk...
Sei que antes prestávamos mais atenção na escola, e era o mesmo conteúdo besta... mas desconfio que éramos mais patetas que os moleques de hoje... desconfio...


FMSalles

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Resposta #18 Online: 15 de Setembro de 2014, 18:51:32
A falta de interesse e vontade do aluno nao seria um problema da falta de estimulacao do proprio sistema de ensino?

Esse é o "X" da questão. Quando descobrirem um estímulo estará encaminhada a solução pro ensino. Sobre a dificuldade de aprendizado, certa vez eu li sobre uma pesquisa que apontava que o TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) vem sendo superdiagnosticado, taxando crianças como hiperativas sem clinicamente o serem. Meio que tirando a culpa do comportamento da criança ser responsabilidade dos pais ou professores. E dá-lhes Ritalina. E melhoram o comportamento e o aprendizado. Sem necessidade.

Conteúdos e métodos do século XIX (e computador, quadro digital, oscaraio não é método, é ferramenta, que pode ser usado de forma tão retrógrada quando giz - e geralmente o é) para uma garotada do XXI, com acesso a todo o tipo de informação.

Eu acho que toda tecnologia disponível, no campo da informática, demorou demais para ser incorporada ao ambiente de sala de aula. Desde a década de 90 se fala na informatização do ensino. Entrei e saí da escola sem viver essa realidade. Universidade idem.

Aquela página e meia sobre tubarão da apostila (usando seu exemplo) é muito pouco para ser mostrado diante do que o aluno tem no bolso. Basta sacar o celular que tem acesso à internet e acessar o que ele quiser saber sobre tubarão e dar uma aula para a apostila.

O caminho hoje não é mais apresentar o conhecimento, como sempre foi feito, pois não se tinha acesso a ele a não ser pelo maravilhoso livro didático; o que deve ser buscado é incentivar o aluno a usar as ferramentas que se dispõe para que busque o conhecimento. Acho que o Et Bilú estava mesmo certo. Nem vou falar nada do funk... :assobi:[nada contra] :assobi:
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RafaZ

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Resposta #19 Online: 15 de Setembro de 2014, 18:54:51
Faculdade fê engenharia vai ter que ter uns sete anos se os alunos chegarem sem conhecer tabela periódica.
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fernandomaues

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Resposta #20 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:00:48
Vão levar um ou dois anos a mais só p aprender a tabela periódica? Além disso,  o q acontece com os outros zilhões de alunos q não vão fazer engenharia.  Por fim, se chegassem sabendo pensar, ler, escrever, usar bem a internet, talvez desse pra fazer engenharia em 3 anos...


Luciano.Queiroz

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Resposta #21 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:03:54
lindo!

mas talvez o maior entrave é que isso tem que vir de casa também!


FMSalles

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Resposta #22 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:08:44
Vão levar um ou dois anos a mais só p aprender a tabela periódica? Além disso,  o q acontece com os outros zilhões de alunos q não vão fazer engenharia.  Por fim, se chegassem sabendo pensar, ler, escrever, usar bem a internet, talvez desse pra fazer engenharia em 3 anos...

Antes dos 3 anos eles desistem, por causa da matemática!!!
Citar
De acordo com estudo do Instituto Lobo para o Desenvolvimento da Educação, Ciência e Tecnologia, a principal causa das desistências é a deficiência na formação básica dos estudantes em Matemática e Ciências – disciplinas que permeiam grande parte das aulas dos futuros engenheiros.

“Muitos estudantes entram na faculdade e não conseguem acompanhar as disciplinas ligadas a cálculos. Aí, acabam desistindo porque não tiveram uma boa base”, resume o presidente da Federação Interestadual de Sindicato de Engenheiros (Fisenge), Carlos Roberto Bittencourt.

Em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1405796&tit=Alta-taxa-de-desistencia-na-universidade-causa-deficit-de-engenheiros


fernandomaues

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Resposta #23 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:34:54
Desistem pq a base, inclusive de matemática, é feita p passar no vestibular,  não para usar, com menos quantidade e mais qualidade estariam nais espertos e preparados.. e quem realmente gostasse da área deveria poder fazer dezenas de projetos e atividades extras em matemática, sem perder tempo com adjuntos adnominais, p. ex...


spiderman

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Resposta #24 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:45:03
Acho que o nosso modelo de escola atual já deu o que tinha que dar. Ainda bem que há outros modelos. A minha filha já não está seguindo e não seguirá esse modelo antiquado. Nem que para isso eu tenha que tirá-la da escola. Até porque eles precisam de estimulos ou de algo que pelo menos não atrapalhe suas habilidades e curiosidade naturais.
Eu cursei parte do meu segundo grau e faculdade no ensino francês. Era bastante diferente do daqui. No ensino médio eu já pude escolher qual seria a minha área de atuação. Havia divisões em algumas categorias e dentro dessas categorias voce podia escolher o que faria de específico na faculdade. Lembro que escolhi a categoria ES (economica e social). Dentro disso, depois voce tem uma série de opçoes. Pode ser economista, sociólogo, antropólogo, administrador, contador, dentre outras inumeras coisas. A diferença é que voce já vai afunilando a partir do segundo grau. Lá não existe prova de multipla escolha. Tem que saber escrever e muito. Lembro que tinhamos que dissertar folhas e folhas nas provas. O vestibular não era classificatório mas apenas eliminatório. Se atingisse 10/20, ou seja, 50%, passava. O que acontecia é que determinadas escolas renomadas não aceitavam alunos que não tivessem uma nota muito elevada. Portanto, se tirasse 10, voce não ia poder acessar as melhores escolas do país. Mas, de qualquer forma, seria aceito em alguma delas. Lembro que o vestibular, que eles chamam de BAC, tinha 3 etapas. A primeira, se não me engano, era uma prova escrita de frances. Depois tinha uma prova oral. Lembro que tive que aprender 20 textos de literatura francesa e um deles seria selecionado para que eu trabalhasse e apresentasse uma análise inteligente sobre ele. A ultima fase era escrita sobre as diversas outras disciplinas. Apesar de eu considerar o ensino bem melhor do que o daqui, que me parece extremamente focado na decoreba e acumulo besta de informações, lá também havia muita coisa antiquada. Lembro que na faculdade eu tinha aulas em anfiteatro e os professores chegavam a ditar um livro inteiro e ninguem reclamava daquilo. Lembro que era tão rápido que ela praticamente lia o livro como que para si. Minha mão saia doída dessas leituras. Lembro também que os alunos não debatiam muito como aqui. Aqui, na faculdade, os alunos participam mais. As vezes eu achava que participavam até demais :). So nunca consegui entender como esses alunos, tão participativos na faculdade, são poucos participativos politicamente, enquanto lá a participação politica do cidadão é bem mais significativa.
De qualquer forma, mesmo com a vantagem de te ensinar a pensar, ainda acho o ensino frances bastante antiquado e forçado. Acho que a atualidade demanda algo mais orgânico.

Alguns videos bastante interessantes sobre o tema. São um pouco longos mas vale MUITO a pena. 

http://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

http://www.youtube.com/watch?v=1LGmDCCOoIk

http://www.youtube.com/watch?v=QveTf5DekIo
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FMSalles

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Resposta #25 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:54:28
Desistem pq a base, inclusive de matemática, é feita p passar no vestibular,  não para usar, com menos quantidade e mais qualidade estariam nais espertos e preparados.. e quem realmente gostasse da área deveria poder fazer dezenas de projetos e atividades extras em matemática, sem perder tempo com adjuntos adnominais, p. ex...
Exatamente. Toda vida letiva do aluno é em função do passar no vestibular, não de prepará-lo para o que vem depois. Vi um profissional da educação defendendo o uso da calculadora ao invés de se ensinar as operações básicas (soma, divisão, subtração, multiplicação), utilizando os 5 anos que a criança leva para aprendê-las no desenvolvimento do raciocínio, do aprender a pensar, com a calculadora na mão, trabalhando a resolução de problemas que envolvem raciocínio matemático, não a matemática pura. Afinal é o que acontece no mundo real, ninguém anda com caneta e papel na mão para calcular, mas a calculadora tá lá no bolso dentre as tantas funções do celular.


fernandomaues

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Resposta #26 Online: 15 de Setembro de 2014, 19:55:29
Acho que o nosso modelo de escola atual já deu o que tinha que dar. Ainda bem que há outros modelos. A minha filha já não está seguindo e não seguirá esse modelo antiquado. Nem que para isso eu tenha que tirá-la da escola. Até porque eles precisam de estimulos ou de algo que pelo menos não atrapalhe suas habilidades e curiosidade naturais.
Eu cursei parte do meu segundo grau e faculdade no ensino francês. Era bastante diferente do daqui. No ensino médio eu já pude escolher qual seria a minha área de atuação. Havia divisões em algumas categorias e dentro dessas categorias voce podia escolher o que faria de específico na faculdade. Lembro que escolhi a categoria ES (economica e social). Dentro disso, depois voce tem uma série de opçoes. Pode ser economista, sociólogo, antropólogo, administrador, contador, dentre outras inumeras coisas. A diferença é que voce já vai afunilando a partir do segundo grau. Lá não existe prova de multipla escolha. Tem que saber escrever e muito. Lembro que tinhamos que dissertar folhas e folhas nas provas. O vestibular não era classificatório mas apenas eliminatório. Se atingisse 10/20, ou seja, 50%, passava. O que acontecia é que determinadas escolas renomadas não aceitavam alunos que não tivessem uma nota muito elevada. Portanto, se tirasse 10, voce não ia poder acessar as melhores escolas do país. Mas, de qualquer forma, seria aceito em alguma delas. Lembro que o vestibular, que eles chamam de BAC, tinha 3 etapas. A primeira, se não me engano, era uma prova escrita de frances. Depois tinha uma prova oral. Lembro que tive que aprender 20 textos de literatura francesa e um deles seria selecionado para que eu trabalhasse e apresentasse uma análise inteligente sobre ele. A ultima fase era escrita sobre as diversas outras disciplinas. Apesar de eu considerar o ensino bem melhor do que o daqui, que me parece extremamente focado na decoreba e acumulo besta de informações, lá também havia muita coisa antiquada. Lembro que na faculdade eu tinha aulas em anfiteatro e os professores chegavam a ditar um livro inteiro e ninguem reclamava daquilo. Lembro que era tão rápido que ela praticamente lia o livro como que para si. Minha mão saia doída dessas leituras. Lembro também que os alunos não debatiam muito como aqui. Aqui, na faculdade, os alunos participam mais. As vezes eu achava que participavam até demais :). So nunca consegui entender como esses alunos, tão participativos na faculdade, são poucos participativos politicamente, enquanto lá a participação politica do cidadão é bem mais significativa.
De qualquer forma, mesmo com a vantagem de te ensinar a pensar, ainda acho o ensino frances bastante antiquado e forçado. Acho que a atualidade demanda algo mais orgânico.

Alguns videos bastante interessantes sobre o tema. São um pouco longos mas vale MUITO a pena. 

http://www.youtube.com/watch?v=-t60Gc00Bt8

http://www.youtube.com/watch?v=1LGmDCCOoIk

http://www.youtube.com/watch?v=QveTf5DekIo

 :ok: :ok:


spiderman

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Resposta #27 Online: 15 de Setembro de 2014, 20:06:46
Me parece que o mundo já avançou bastante cientificamente mas muito pouco humanisticamente. Acho que a escola do futuro tem que dar maior prioridade a isso e, naturalmente, isso passa pelo pensar.
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Resposta #28 Online: 15 de Setembro de 2014, 20:09:20
A gente é capaz de decorar uma enormidade de informações para passar no vestibular mas não conseguimos dar bom dia ao vizinho.
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Resposta #29 Online: 16 de Setembro de 2014, 06:01:59
Esse é o "X" da questão. Quando descobrirem um estímulo estará encaminhada a solução pro ensino. Sobre a dificuldade de aprendizado, certa vez eu li sobre uma pesquisa que apontava que o TDAH (transtorno do déficit de atenção com hiperatividade) vem sendo superdiagnosticado, taxando crianças como hiperativas sem clinicamente o serem. Meio que tirando a culpa do comportamento da criança ser responsabilidade dos pais ou professores. E dá-lhes Ritalina. E melhoram o comportamento e o aprendizado. Sem necessidade.

Sao os dois lados da mesma moeda. Em ambos os casos tentam tirar a responsabilidade e culpa de alguem ou algo e colocar naquilo que dizem nao poderem mudar. Apontam dedos uns aos outros esperando que alguem faca algo.

Nao existe uma solucao unica e universal para a educacao, existe educacao acompanhada e orientada para cada perfil de estudante e situacao social, familiar, cultural e perspectivas futuras para o desenvolvimento economico e financeiro da sociedade. Essa solucao existe e ja eh praticada com sucesso em paises como Finlandia, entre outros.

O ideal eh quando existe espaco para experimentos, descobertas, erros e acertos. Pq o medo de errar limitam as chancesde aprender e aperfeicoar. E o Brasil eh um pais conservador em muitos aspectos. Ate mesmo no que se refere a buscar alternativas.
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