Autor Tópico: A escola ideal  (Lida 5886 vezes)

C R O I X

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Resposta #30 Online: 16 de Setembro de 2014, 06:22:43
Antes dos 3 anos eles desistem, por causa da matemática!!!

Nao seria justamente por causa do ecesso de informacao e conteudo? Afinal, o sistema de ensino Brasileiro se aprofunda muito em muitas materias distintas em que a maioria dosnalunos nao tem afinidade nenhuma.

Como que em paises com menos conteudo e conteudos mais dedicados para alinos se sentem certa afinidade, sao considerados sistemas educacionais melhores do que o Brasileiros que estufa o estudanto com muito mais conhecimento e informacao das mais variadas areas.

No segundo grau eu tive fisica I, II e III. Quimica I e II, um estenso conteudo sobre biologia e matematica. Literatura tambem era uma materia pesada apesar de nao incluir numeros e calculos gramatica entao... Eu ia mal em todas as materias, incluindonas que eu me intessava pq acabava sendo d+ para mim. Ate mesmompq eu nunca tive essa fobia de vestibular. Outras buscas de informacao e conhecimento me destraiam de tudo isso.

Mas se tivesse materias de ciencianpolitica, economia, historia da Franca, literatura francesa, gramatica francesa e filosofia Francesa, todos conteudos universitarios que eu lia e assistia palestras, e ate atendia aulas como ouvinte na Universidade Feral da Paraiba e na USP quando eu aunda estava no segundo grau na eacola, eu seria considerado um aluno genial, super interessado e estudioso. Mas na escla sempre fui tratado pelos professores como o aluno que nao quer saber de aprender e estudar, com problemas de aprendizado que vai mal em quase todas as materias e fica todos os anos de recuperacao.

So em paises como o Brasil alguem que nao eh biologo sabe o que eh uma coacla. Alguem que nao eh quimico e fisico sabe a tabela periodica de cor.

Essa angustia do Brasil em querer se auto superar deve acabar estrapolando.
« Última modificação: 16 de Setembro de 2014, 06:34:18 por C R O I X »


fernandomaues

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Resposta #31 Online: 16 de Setembro de 2014, 07:13:01
Resumo é que parece não existir uma escola ideal para todos. O ideal seria a convivência de vários modelos e não essa fábrica fordiana (Oh, admirável mundo novo!) em que fomos adestrados e metemos nossos moleques. Pessoalmente, gosto muito do modelo da Escola da Ponte, adaptado no que conta o Ricardo Semler aqui: https://www.youtube.com/watch?v=8GW-T1ay_4U

Uma última história com as matemáticas (última, prometo, para que eu não me torne mais chato do que já sou...).

Meus filhos são excelentes em matemática - claro que devido aos genes da mãe, geóloga e musicista, não aos meus  :no:. Ano passado, numa avaliação da escola, a professora disse que o de 9 anos (na época) era muito "contestador". Juro que não entendi se era defeito ou qualidade até que disse que ele não quer fazer as operações da maneira que ela ensina. Em casa, me contou que ela propôs uma operação e ele fez do jeito dele. Ela disse que estava errado e ele "contestou" que o resultado era o mesmo; ela disse que era coincidência e passou mais três; o corno fez as três do jeito dele e deu certo. Ela engoliu, mas pediu que na prova fizesse do jeito dela e o mané ficou como chato e "contestador". Que bem essa porra fez para o desenvolvimento da matemática além de enquadrar o moleque? Vejo, ano a ano, meus filhos emburrecendo e ficando menos curiosos - não é pior pelo estímulo que têm em casa e por esses períodos que temos passado fora do país (Espanha e agora Canadá... depois veremos..) que dão uma refrescada. E isso não é problema da escola pública (os moleques estão em escola privada, basicamente porque tem ar condicionado, bebedouro e os profs. não faltam), mas do modelo do que é educar... Enfim...
« Última modificação: 16 de Setembro de 2014, 07:15:30 por fernandomaues »


RafaZ

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Resposta #32 Online: 16 de Setembro de 2014, 07:29:10
Acho que minha opinião é bem diferente da dos colegas.

Concordo totalmente que nosso modelo focado no vestibular estimula mais a decoreba que o  pensamento crítico.

Mas minha crítica é à forma, e não ao conteúdo.

É claro que não usamos a maior parte do que aprendemos na escola. E nem na faculdade. Isso quer dizer que podemos excluir tudo que não será útil no dia a dia da nossa profissão? Acredito que não.

Sem contar que decidir na adolescência o que se quer fazer para o resto da vida pode ser muito limitante.

O dentista precisa só de biologia e química? E se depois da faculdade quiser se especializar em ortodontia? Vai ter que usar muita física, e por consequência vai ter que dominar a matemática envolvida.

O mercado de trabalho busca o engenheiro que sabe se expressar bem por escrito. Vamos ter que ensinar redação na faculdade?

O ensino médio tem a função de dar uma formação generalista, um conhecimento geral sobre o mundo.

Se não houvesse vestibular, poderíamos dar o mesmo conteúdo focando mais no raciocínio que na memorização.
A tabela periódica, por exemplo, é uma ideia genial demais, mas pouca gente se dá conta da sua importância, porque somos forçados a decorar letras e números, em vez de entender o princípio da coisa.

Sugiro que deem uma olhada nas provas atuais da Unicamp e do Enem. Se o vestibular ainda é um mal necessário, essas provas são o começo de uma mudança. Que leva muito tempo, e possível jamais se concretize, mas precisamos lutar por ela.
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fernandomaues

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Resposta #33 Online: 16 de Setembro de 2014, 07:56:20
Acho que minha opinião é bem diferente da dos colegas.

Não é tão diferente, não... mesmo.

Concordo totalmente que nosso modelo focado no vestibular estimula mais a decoreba que o  pensamento crítico.

Mas minha crítica é à forma, e não ao conteúdo.
Isso já não é questão de opinião, nem bom senso. Creio que a enorme maioria dos especialistas em educação, na verdade TODOS os que conheço ou já li dizem que o conteúdo de nossa Educação Básica é absurdo. Há um estudo da Universidade  de Chicago que diz que, nos EUA, retem-se menos de 7% de todo o conteúdo visto na escola... mais de 93% vai para o lixo, tempo, dinheiro e esforço jogados fora.

É claro que não usamos a maior parte do que aprendemos na escola. E nem na faculdade. Isso quer dizer que podemos excluir tudo que não será útil no dia a dia da nossa profissão? Acredito que não.
Isso é o que se chama educação preventiva: ensino coisas porque pode ser que um dia o sujeito vai precisar. Só que isso não funciona porque o sujeito não aprende. O que não se usa e só se aprende para fazer prova se ESQUECE, simples assim. Quem é mais velho já experimentou isso mesmo acerca de coisas que o interessavam muito. Outro dia revi minha dissertação de Mestrado, defendida há quase 15 anos e me assustei: como eu sabia daquela porra!!! Parece que outra pessoa escreveu. Mudei de área e aquilo é uma vaga lembrança. Total: a gente guarda o que usa, nada mais. Há que aprender o básico: ler e escrever BEM (o que não se faz com aula de gramática); desenvolver raciocínio lógico matemático; sensibilidade artística; capacidade de leitura de fenômenos sociais, políticos, filosóficos e pouco mais. Daí poderemos, quando precisarmos, aprender qualquer coisa. O resto do "conteúdo" é pretexto para manter criança/jovem ocupado, sem fazer besteira na rua - e lógico que a molecada saca isso.

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O dentista precisa só de biologia e química? E se depois da faculdade quiser se especializar em ortodontia? Vai ter que usar muita física, e por consequência vai ter que dominar a matemática envolvida.
Mas eu DUVIDO que, nesse caso, as Física e Matemática da escola ajudem em algo. Ele vai, isso sim, aprender nesse momento em que realmente precisa os pedaços de Física e Matemática de que precisa. Pode ter visto ou não isso na escola e não fará a menor diferença. Ou não haveria dentistas no Canadá ou Finlândia, ou não haveria desenvolvimento tecnológico nesses países onde o ensino de ciências, feito com projetos, tem muito menos "conteúdo" que o do Pindorama.

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O mercado de trabalho busca o engenheiro que sabe se expressar bem por escrito. Vamos ter que ensinar redação na faculdade?
Exato!!! Corretíssimo!!! O tempo que está aprendendo as funções do Complexo Endoplasmático Rugoso ou fazendo  que cálculos que NUNCA fará na vida pois o computador faz para ele, devia estar lendo e escrevendo e aprendendo de verdade a fazer isso e principalmente a pensar - o que é útil para toda a vida, todas as profissões

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O ensino médio tem a função de dar uma formação generalista, um conhecimento geral sobre o mundo.
Mas é tudo o que o Ensino Médio não é. Não é generalista e sim um acúmulo e especificidades, gramática muito profunda e específica, biologia muito profunda e específica, física muito profunda e específica e assim por diante. Não se é generalista por simples soma de especificidades - em geral inúteis e mantidas aí por pura reserva de mercado.

Citar
Se não houvesse vestibular, poderíamos dar o mesmo conteúdo focando mais no raciocínio que na memorização.
A tabela periódica, por exemplo, é uma ideia genial demais, mas pouca gente se dá conta da sua importância, porque somos forçados a decorar letras e números, em vez de entender o princípio da coisa.

Sugiro que deem uma olhada nas provas atuais da Unicamp e do Enem. Se o vestibular ainda é um mal necessário, essas provas são o começo de uma mudança. Que leva muito tempo, e possível jamais se concretize, mas precisamos lutar por ela.
Só posso concordar  ;)


Diogenes

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Resposta #34 Online: 16 de Setembro de 2014, 09:54:11
Acho que minha opinião é bem diferente da dos colegas.

Concordo totalmente que nosso modelo focado no vestibular estimula mais a decoreba que o  pensamento crítico.

Mas minha crítica é à forma, e não ao conteúdo.

É claro que não usamos a maior parte do que aprendemos na escola. E nem na faculdade. Isso quer dizer que podemos excluir tudo que não será útil no dia a dia da nossa profissão? Acredito que não.

Sem contar que decidir na adolescência o que se quer fazer para o resto da vida pode ser muito limitante.

O dentista precisa só de biologia e química? E se depois da faculdade quiser se especializar em ortodontia? Vai ter que usar muita física, e por consequência vai ter que dominar a matemática envolvida.

O mercado de trabalho busca o engenheiro que sabe se expressar bem por escrito. Vamos ter que ensinar redação na faculdade?

O ensino médio tem a função de dar uma formação generalista, um conhecimento geral sobre o mundo.

Se não houvesse vestibular, poderíamos dar o mesmo conteúdo focando mais no raciocínio que na memorização.
A tabela periódica, por exemplo, é uma ideia genial demais, mas pouca gente se dá conta da sua importância, porque somos forçados a decorar letras e números, em vez de entender o princípio da coisa.

Sugiro que deem uma olhada nas provas atuais da Unicamp e do Enem. Se o vestibular ainda é um mal necessário, essas provas são o começo de uma mudança. Que leva muito tempo, e possível jamais se concretize, mas precisamos lutar por ela.

Pois é, o que seria do vermelho se todos gostassem do amarelo, não é mesmo?

Parece que a sua opinião é sim bem diferente da dos colegas. Assim como a minha, já que de forma geral concordo com suas colocações.

E tenho comigo que o que faz toda a diferença, quando opinamos sobre qualquer assunto, é o conhecimento de causa, ou seja, já ter vivido aquela situação, não falando apenas em teoria. É muito simplista falar que a Revolução Socialista Cubana é algo legal, sem nunca ter pisado em Cuba, sem nunca ter conversado com um Cubano "comum" sobre o que ele acha de tudo aquilo. Não adianta perguntar pra formadores de opinião, que muitas vezes também nunca estiveram lá.

Mas voltando ao tema, longe de mim querer afirmar que o modelo de ensino brasileiro é o que há de melhor no mundo, até porque além de não achar isto, não tenho  conhecimento pra uma discussão mais aprofundada deste assunto, mas o que se pretende no nosso ensino é abranger um conjunto de matérias e seus respectivos temas, de maneira a "abrir" a cabeça do sujeito. E uma vez "expandida" a cabeça do sujeito NUNCA MAIS voltará a ser como antes. Ainda que nunca mais o sujeito aplique alguns dos conhecimentos específico adquiridos.

Sou engenheiro eletrotécnico e civil. Me perguntem quantas vezes na vida - e minha vida já é bem longa, graças a Deus - eu tive que aplicar em algum momento da minha carreira o cálculo diferencial e integral? Quantas vezes eu tive que calcular a área de uma figura estranha através de integral tripla? Obviamente a resposta será nunca. E nem por isto aquilo tudo foi em vão. Há de se abrir a cabeça e parte do conteúdo tem esta função. E só. E é muito bom que assim seja.

Tenho um casal de filhos, ambos educados em casa e levados a uma instituição de ensino para aprender todas estas coisas. Parece que foram bem pois os dois são brilhantes profissionais, um na área de Administração/Economia e o outro em Direito - sendo este ultimo Juiz de Direito com menos de 30 anos.

Vale repetir que não acho que nosso sistema de ensino seja ou esteja bom, especialmente o ensino em escolas públicas, pelo contrário, já que vejo como sendo a ÚNICA maneira de fazer este país crescer de verdade investir-se em educação. E se investirmos pesado hoje vamos começar a colher daqui 20 anos. Não creio que o façam. Os políticos não querem ninguém pensando.
Se você acha que pode, você tem razão. Se acha que não pode, também tem razão. Você é quem sabe!


fuca66

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Resposta #35 Online: 17 de Setembro de 2014, 13:49:32
Meu sobrinho de 8 anos disse que na escola não tem mais tabuada.

Vcs acham desnecessário?
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Resposta #36 Online: 17 de Setembro de 2014, 15:59:03
Meu sobrinho de 8 anos disse que na escola não tem mais tabuada.

Vcs acham desnecessário?

Saber tabuada eh uma grande mao na roda, mas nao significa que seja necessario.
Eu ja conheci muita gente que disse que apesar de ter tido que aprender na escola, nunca aprenderam ela toda ou sempre esqueceram depois das provas de tabuada.

Eh mais oumenos igual datas nas aulas de historia. Ajuda muito quando se sabe das datas quando se fala da primeira e segunda guerra mundial, revolucao industrial, revolucao francesa, renascentismo, idade media etc. mas o fato de nao saber as datas de cor, nao significa que a pessoa nao saiba qual foi o momento, cronologia, epoca de cada evento ou momento. Saber a ordem dos eventos e as caracteristicas culturais/tecnologicas ja eh o suficiente para as pessoas que nao sao da area.


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Resposta #37 Online: 17 de Setembro de 2014, 16:10:49
Eu eatudei em escolas consideradas boas. Eu tive wue estudar sobre a evolucao humana e o nome das especies ate chegar na atual.

Apesar disso, as aulas nunca deixou claro ou explicou que durante muito tempo varias especies humanas viveram na terra compartilhando meios e brigandonentre si. E que a nossa especie sobrevivente, que eh a unica sobrevivente, so sobreviveu pq somos os unicos, entre as demais especie humana que haviam antes, que somos capazes de nos adaptar a diferentes condicoes climaticas e territorios. Como tambem tinhamos mais nocao de identidade criando mais uniao, enquanto as demais especies tinham mais apego territorial e menos essa nocao de identidade/familia, e isso foi uma vantagem para a proliferacao e ajuda multua entre diferentes grupos da nossa especie contra as demais especies humanas.

E eu aprendi isso muito recentimente, ha menos de 3 anos. E acho eh algo muito interessante, enriquecedor e ate importantenpara nao servtransmitido nas aulas nas escolas. Pq do jeito que ensinavam, dava a entender que quando surgia uma nova especie humana a anterior morria. Ja que nunca era falado sobre a interacao e relacao entre diferentes especies, mas apenas das mudancas, caracteristicas e epocas de cada especie em particular.


RafaZ

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Resposta #38 Online: 17 de Setembro de 2014, 17:26:29


Saber tabuada eh uma grande mao na roda, mas nao significa que seja necessario.

Concordo que não é imprescindível, mas saber fazer contas de cabeça é uma habilidade importante para a vida. Conheço uma pessoa com dois diplomas universitários que não consegue entender como se calcula 10% de uma conta de restaurante sem usar calculadora. Muito constrangedor.

E saber pelo menos algumas datas, principalmente relativas ao próprio país, é importante sim. Sei lá, pelo menos descobrimento, independência, abolição e proclamação da República...

Sou absolutamente a favor a ensinar a pensar em vez de decorar, principalmente fórmulas e datas. Mas mas algum conhecimento é preciso memorizar, não tem jeito. Você contrataria alguém que numa entrevista de emprego dissesse que adora o pessoal de Santa Catarina, quando você mencionasse que a função teria muito contato com a filial de Curitiba?

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Resposta #39 Online: 17 de Setembro de 2014, 21:21:00
Péra aí, gente.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e a mesma coisa é a mesma coisa.
Saber tabuada é FUNDAMENTAL. Especialmente em algumas áreas, mas é importante pra qualquer pessoas saber fazer contas de cabeça!
Isto é totalmente diferente de memorizar datas históricas. Estas sim só servem para aquele momento e depois acaba-se esquecendo, exceção feita àquelas mais importantes.
Não sei dizer se no ensino de hoje há meios mais "modernos" de se ensinar a fazer contas, que não seja através de uma "decoreba" de tabuada, mas que isto é fundamental, ah isto é.
Se você acha que pode, você tem razão. Se acha que não pode, também tem razão. Você é quem sabe!


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Resposta #40 Online: 17 de Setembro de 2014, 21:29:12
Foi triste ver ele "multiplicando" contando a quantidade nos dedos.

Ele está na melhor escola particular do bairro.

Olha que coisa interessante:
https://www.youtube.com/watch?v=OVonqcC8Icg

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Resposta #41 Online: 18 de Setembro de 2014, 03:37:46

Concordo que não é imprescindível, mas saber fazer contas de cabeça é uma habilidade importante para a vida. Conheço uma pessoa com dois diplomas universitários que não consegue entender como se calcula 10% de uma conta de restaurante sem usar calculadora. Muito constrangedor.

E saber pelo menos algumas datas, principalmente relativas ao próprio país, é importante sim. Sei lá, pelo menos descobrimento, independência, abolição e proclamação da República...

Sou absolutamente a favor a ensinar a pensar em vez de decorar, principalmente fórmulas e datas. Mas mas algum conhecimento é preciso memorizar, não tem jeito. Você contrataria alguém que numa entrevista de emprego dissesse que adora o pessoal de Santa Catarina, quando você mencionasse que a função teria muito contato com a filial de Curitiba?

Nao vejo relacao em decorar tabuaca e saber fazer conta de cabeca.
Eu fazia xonta de cabeca das compras quando ia com meus pais no supermercado antes de saber tabuada e depois que aprendi e esqueci boa parte da tabuada. Nao por falta de estudo pq minha familia era chata,mprincipalmente meu tio engenheiro que adorava matematica. Mas por nao ter cabeca para tal memorizacao mesmo. Passado a prova e principalmente depois das ferias eu sempre tive wue reeaprender o que ja tinha estudado antes.

Tambem nao vejo relacao a decorar datas e nao saber a capital dos estados brasileiros.

A pessoa pode saber as datas e nao saber nada sobre elas. Muita gente sabe o dia que Sao Paulo foi fundada por causa dos anuncios na midia. Mas pouquissimas pessoas sabem quem foi o Padre Anchirta e como se deu a fundacao e as caracteristicas da poca. O mesmo vale para a Independencia do Brasil, guerra do Paraguai, descoberta do Brasil, em que muitos que sabem a data mal sabem das influencias geopolitica que imfluenciaram tais eventos. Ja o mesmo vc pode saber e compreender sem necessariamente saber exatamente da data, mas pelo menos ter nocao da epoca.


O que eu sei de tabuada hoje foi o que eu fui usando na pratica, e as combinacoes que aparecem no dia a dia sem nunca pensar "tabelanda tabuada". Mas eu aprendi assim, com o passar dos anos fazendo somas nomdia andia nao multiplicacoes. A decoracao da tabela que tive que fazer na escola nunca me ensinou nada, a nao ser ter stress.

Ensine as pessoas a fazerem contas no dia a dia, que com os anos elas vao aprendendo naturalmente essa sequencia que criaram para o mundo academico que chamam de tabuada. E a sequencia que naomaprender por pouco usar, ai eh so somar. Nao tem misterio e nem demonios.

Os unicos demonios na educacao sao as notas escolares de prova de "conhecimento".
« Última modificação: 18 de Setembro de 2014, 04:05:57 por C R O I X »


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Resposta #42 Online: 18 de Setembro de 2014, 03:53:09
Péra aí, gente.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e a mesma coisa é a mesma coisa.
Saber tabuada é FUNDAMENTAL. Especialmente em algumas áreas, mas é importante pra qualquer pessoas saber fazer contas de cabeça!
Isto é totalmente diferente de memorizar datas históricas. Estas sim só servem para aquele momento e depois acaba-se esquecendo, exceção feita àquelas mais importantes.
Não sei dizer se no ensino de hoje há meios mais "modernos" de se ensinar a fazer contas, que não seja através de uma "decoreba" de tabuada, mas que isto é fundamental, ah isto é.

Acredite ou nao, tem muita gente que acha que saber datas de eventos eh tao importante quanto aqueles que acham essencial saber tabuaba. Ou ate mais importante por se tratar sobre o conhecimento da propria cultura, pais, passado. Como se nao saber datas fosse o mesmo que nao saber quem sao seus parentes.