Eu não sou um grande entendedor de economia, apesar de que sei o que é conviver com uma inflação de 30% ao mês que tínhamos antes do Plano Real, portanto não discuto esse tema.
No entanto, trabalho diariamente ligado à questões ambientais (principalmente Comitê de Bacia Hidrográfica) e nessa área posso falar com uma certa propriedade.
Um dos principais motivos pelo qual não voto Dilma e quero que ela seja jogada no lixo da história está exemplificado abaixo. Meu problema, ao contrário dos demais, não é "com o PT" e sim com essa pilantra que não tem compromisso algum com o Meio Ambiente.
Ser a favor do M.A. não é ser abraçador de árvores e sim ser a favor da viabilidade do país no futuro. O que Dilma está fazendo é acabar com a viabilidade do país no médio e longo prazo. Sem meio ambiente, sem chuva (ou chuva desregulada). Sem chuva, sem agricultura e o pior, sem água para beber.
E sim, o governo FHC foi muito melhor nessa questão. Basta lembrar que a Lei 9433/97 que disciplinou o uso da Água no Brasil foi promulgada em seu governo e FHC criou 81 Unidades de Conservação. Dilma termina o governo com saldo negativo de áreas protegidas já que diminuiu, por Medida Provisória, a área de várias UCs na Amazônia para construir suas amadas hidrelétricas.
Para ser justo, lembro que Lula criou 77 áreas de conservação e as grandes conquistas na redução do desmatamento foram no governo dele, pasmém, justamente na época em que Marina era Ministra. Depois que ela saiu por causa da pressão de Dilma, a coisa estabilizou (ao invés de continuar caindo) e voltou a subir em 2012 em diante.
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Corte raso em agosto e setembro subiu 191% em 2014 em relação a 2013
Números são de monitoramento do Imazon; governo adiou divulgação de dados do desmatamento
MARCELO LEITE
DE SÃO PAULO
Agora se entende por que o governo Dilma Rousseff adiou para novembro a divulgação dos dados parciais de desmatamento da Amazônia em agosto e setembro: as taxas estão subindo.
No confronto do mês passado com o mesmo período de 2013, o salto foi de 290%.
Um total de 402 km² de florestas sofreu corte raso em setembro, área equivalente a mais de um quarto do município de São Paulo. No mesmo mês do ano anterior, haviam sido 103 km².
A tendência de alta se sustenta também quando considerada a soma de agosto e setembro, os dois primeiros meses do "ano fiscal" do desmatamento. Comparando o bimestre de 2013 com o de 2014, o incremento foi de 191% (de 288 km² para 838 km²). (...)
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2014/10/1534579-ong-aponta-nova-alta-no-desmatamento-da-amazonia.shtml