Pessoal, uma pessoa começando com fotografia é uma empresa (ou como dizem os especialistas, uma "empreUsa".
E deve escolher o mercado que quer atingir: de clientela sensível a qualidade, de clientela sensível a preço ou a que é sensível a custo/benefício? É simplório imaginar que a primeira categoria é de pobres, a segunda de ricos e a terceira da classe média. Em serviços de saúde, todo mundo quer qualidade; pra comprar cimento portland (aquele pó que a a gente chama smplesmente de cimento), a qualidade está definida pela norma sei-lá-qual da ABNT; o que vale é preço...
O empreendedor deve ter foco em que clientela quer atingir; e o que sensibiliza seu público alvo.
Só depois é que vale a pena pensar na estratégia.
Um professor de marketing quer tive gostava de contar a piada de um rapaz, tido por portador de deficiência mental. Contava que as pessoas davam para ele escolher duas moedas, uma grande, de 5 centavos de dólar, e uma pequena, de dez centavos de dólar. Ele invariavelmente escolhia a moeda grande. E as pessoas riam.
Todo dia era isso.
Até que um dia alguém perguntou ao rapaz se ele nunca se dera conta de que aquilo era uma chacota e que a moeda menor valia mais; estupefato, ouviu o rapaz dizer "sei disso, se eu escolher a moeda de maior valor, no dia seguinte ninguém vai me dar moeda alguma".
Ele escolheu o negócio e como se portar; montou uma estratégia de sucesso.
Por que mudar, salvo mudança ocorrida ou previsível no cenário?
Claro que o Mike, só pra citar um exemplo, não é o rapaz da piada (nenhum portador de deficiência mental teria sombra do domínio que ele tem sobre a luz, um mago), mas por que ele deveria em pensar em trocar de equipamento e aumentar preço? Só se ele quiser mudar de clientela. Se for esse o projeto, a estratégia está correta.
Antes disso, entretanto, é ver que mudar de clientela pode ser mudar de negócio, sem mudar de atividade: outros ambientes, outras pessoas; isso pode impactar até a roupa que ele precisará usar. Ou carro. O "ticket médio" de custos...
Nesse movimento, muitas vezes acontece de o faturamento aumentar, mas não necessariamente a grana que sobra no fim do mês.
Para começar um empreendimento ou modifica-lo é preciso, antes, ou o mais breve possível, ter um plano de negócios disponível.
E aplicá-lo
O SEBRAE disponibiliza cursos, material na internet; dá um suporte legal.
Acho que vale a pena.