Bom eu queria insistir um pouco nessa questão da fotometria, mas observem que cada um vai fazer da maneira que achar melhor e ponto!!! Não, não estou querendo criticar ninguém, cada um escolhe o procedimento preferido.
Da mesma forma, se é natural do ser humano raciocinar de maneira diferente, então não seria justo dizer que esta ou aquela maneira é mais correta ou mais errada. O fato é que, se existe mais de um caminho pra se chegar no mesmo objetivo, e se ambos caminhos levam ao mesmo lugar, então quem sou eu pra afirmar qual é o melhor. Alem de ser uma questão pessoal, existem situações que vão estar presentes no momento do click que vão interferir na escolha que o fotografo vai fazer.
Devo lembrar que estamos na segunda década do século 21, e falando de câmera digital eletrônica.
"Se o cara presta atenção no fotometro da câmera, tanto faz".
Sim, porque é o fotometro da câmera que esta no comando. Mais precisamente é o japonesinho que programou os algorítimos da câmera digital eletrônica que esta ajudando vc fazer a foto. Esses caras melhoram a cada dia, os sensores e a programação que eles fazem esta cada vez mais perfeita. E a latitude do sensor vem aumentando nas câmeras mais modernas, não duvido que em um futuro próximo, haverá uma camera que vai combinar duas ou mais exposições de um mesmo instante na mesma foto, e ja vai misturar tudo e te mostrar a foto perfeita. Ai o cara vai falar... "caramba"!!!! (hummmm viajei...)
A pergunta é a seguinte: é possível chegar na mesma foto usando fotometria da câmera no modo P e M??? Sim, na maioria das situações sim, eu consigo a mesma foto, P ou M tanto faz!!!
O fato é que para fotos comuns registros usuais do dia a dia, ou seja, a fotografia que 100% da população do planeta faz normalmente, onde o fotografo leva em consideração a fotometria calculada pela câmera eu consigo fazer a mesma foto. (É o tal japinha que ta la dentro, ajudando).
No modo P eu consigo variar a abertura para um dof mais curto ou mais extenso, consigo tbm variar a velocidade, consigo variar a exposição aumentando ou diminuindo, por exemplo, a minha câmera aqui permite 5 stops pra cima ou pra baixo, 5 stops com subdivisões de 1/3. Lembrando o que eu disse acima, fazendo assim pode ser mais fácil/pratico ou não... sei lá, cada um é cada um.
Agora na fotografia que o cara precisa esquecer o fotometro da câmera, ai o automático não resolve, tem que ser no manual mesmo.
O fato é que o fotometro, o sensor e a programação do japinha são bons; digo mais ainda, são ótimos. Os únicos problemas são dois, primeiramente ele não consegue ler o meu pensamento, e tecnicamente ele precisa ter a luz que será fotografada a sua disposição no momento que ele pensa e calcula a exposição, ou seja instantes antes de fazer a foto. É por isso que na hora do flash de estúdio ele erra, é porque ele não sabe a luz que vai estar ali no momento da foto. Ele erra porque a luz presente antes da foto é diferente daquela do momento em que os flashes vão estar acesos. Ta bom..., tem um terceiro problema tbm, a latitude dos sensores ainda precisa melhorar.
Agora vou viajar mais um pouco... afinal software e programação atualmente é baba, coisa ridícula, tem fera por ai que faz coisas incríveis. Não vai demorar pra esses sistemas TTL que conseguem ler a distancia de várias cabeças de flash para o assunto, mandar todas essas informações pra câmera, e ai o japinha vai colocar um menu na sua câmera, tipo assim: "Retrato: split light, reibrandt, butterfly, etc..." Ai o fotografo escolhe o que vai ser, posiciona os flashes e soca o dedo no botão!!! (kkkkkkkkkkkk viajei mesmo...)