Sou amador, não posso opinar com propriedade. Ontem, entretanto, fui atender ao pedido de um amigo irmão: fotografar o aniversário da filhota dele (11 anos). A festa foi meio atípica: ela e mais dez amigas se encontraram às 17 horas. Havia uma equipe de embelezamento à espera: maquiadoras, cabeleireiras, aquele pessoal que pinta unha da mão e do pé, sei lá mais o quê.
A festa foi se aprontar para uma festa!
Depois cantaram parabéns e foram brincar.
Bem, fez questão de me aprontar como se estivesse sendo pago, me aproveitando da experiência dos profissionais de eventos: dois sets diferentes (estão na minha assinatura), sendo que um ficaria de bck, caso algum desse problema. Não deu.
Cheguei antes da primeira convidada, vestido de blazer e camisa social, sapato confortável. Roupa que me permitia me confundir com o cenário, mas, também, me deslocar com conforto por entre as pequenas convidadas.
Olha, meu respeito pelo pessoal que cobre evento subo muito: há inúmeras variáveis a serem administradas, sobretudo porque a sequência de cliques que você imagina como ideal considerando sobretudo luz e locação, não é o ideal do ponto de vista de quem vai aparecer na foto. E é um tal de "eu quero uma foto com minha tia", vai pra junto da tia. "Agora uma com meu tio". Ideal seria que o tio viesse, mas lá vai a moleca pra junto do padrinho: outra luz, com outra configuração...
A hora do parabéns é um pesadelo: a vela ilumina cada quadrante da mesa de um jeito!
São só palavras de um novato, que viu não ser do ramo eventos, mas que gostou da experiência.
Tive também um cuidado ético.
Antes de aceitar fazer esses registros, me certifiquei que eles não contratariam um profissional. Não poderiam.
Não quero perturbar o mercado dos profissionais, nem lhes roubar clientes.