Se ele recupera alguma luz no tanque a foto perde sentido e não seria um pôr de sol que está evidentemente atrás da montanha aos fundos, ou seja, não tem como de forma real ter luz no campo já que a fonte de luz tá oculta.
O fato do tanque estar a direita significa que ele já percorreu o frame, então na composição o espaço que foi deixado para trás não é um espaço morto ou espaço negativo e sim uma trajetória pois o objeto ainda está no quadro e isso dá movimento, é pouco usual esse tipo de foto e geralmente a maioria prefere que o objeto esteja sempre no início de algum trajeto, mas o objeto é bem possível sim existir ao final de um trajeto porque é dinâmico também
Ao meu ver essa foto está tão boa quanto as outras e não tem nada que a desabone.
Fábio, obrigado pela análise. Faço duas considerações:
1- Expressei mal a minha idéia sobre "recuperar" luzes. Na verdade, não pensei na pós, pensei na hora do click. Poderia deixar a imagem com uma exposição maior, mostrando melhor o tanque. Certo que, nesse caso, seria necessário reduzir a luz na área do céu na pós, para mostrar a beleza das cores do pôr do sol.
2- Pela sua explicação parece que eu disse que a composição está
errada, e não foi isso que fiz. Não tenho dúvida de que é possível escolher compor a imagem com o objeto em movimento saindo do quadro. A regra do "movimento para dentro" é apenas uma convenção. Mas
na minha opinião, nessa imagem,
talvez ficasse ainda melhor!