Autor Tópico: Não dei conta de fotografar em RAW  (Lida 14496 vezes)

Thales Souto

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Resposta #60 Online: 19 de Janeiro de 2015, 16:32:12
Na minha humilde opinião de amador... Com certeza a visão para um profissional deve ser diferente, uma vez que tempo é dinheiro!!!

Tirar a foto é 50% do caminho para se obter a imagem desejada.... Os outros 50% se consegue na revelação!!! Em outras palavras EDIÇÃO!!!

Por isso acredito que fotografar em RAW é importantíssimo!!!

 :ok:
100000 x
 :clap: :clap: :clap: :clap:
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Roberto Dellano

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Resposta #61 Online: 19 de Janeiro de 2015, 16:55:20
Antigamente eu fotografava tudo em RAW, mas abandonei essa pratica devido ao fluxo de trabalho. Abrir mais de mil arquivos no LR e tratar um por um (não adianta falar que faz o processo em lotes por que o vicio não deixa) tomava muito tempo, resolvi fazer um casamento em RAW + JPG e gostei do JPG que a 6D me entregou (depois de bem configurada), desde então só uso JPG, procuro ter o máximo na captura para não ter que mexer, enquadramento, fotometria, horizonte nivelado etc. Basta redimensionar e montar o cd de provas. depois trato as fotos escolhidas em JPG mesmo, e o restante entrego "in natura".

Uso RAW quando existe muita diferença entre luz e sombra e a latitude do RAW se faz útil, mas nos casamentos cotidianos é só JPG mesmo.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2015, 16:56:36 por Roberto Dellano »


efilho

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Resposta #62 Online: 19 de Janeiro de 2015, 17:30:51
Recomendo com empenho ao pessoal que usa RAW (RAF) da Fuji com sensor X-Trans experimentar o Photo Ninja.


Karl Junior

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Resposta #63 Online: 19 de Janeiro de 2015, 17:40:15


EVER!! :D :D

Faço 1000 fotos por trabalho e não tenho problema nenhum na pós.

Uma boa captura me permite fazer um acerto rápido em cada foto. Apenas ajustes básicos e dá pra fazer rapidinho.

Em algumas fotos, onde quero colocar um diferencial, posso explorar mais os limites das cores e da exposição, pois o RAW me permite isso.

Em caso de algum desvio de tom ou cromático o RAW me permite uma boa recuperação com aproveitamento melhor da imagem.

Para o meu caso o RAW atende muito bem.
NIKON D7000 / NIKON D610 / NIKKOR 18-105mm / NIKKOR AF 50mm 1.4G & 1.8D / NIKKOR AF 85mm 1.8D / SIGMA 150-500mm 5-6.5 / NIKKOR 24-70 2.8 / SB-700 / SB-910
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AFShalders

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Resposta #64 Online: 19 de Janeiro de 2015, 18:07:10
No caso da Fuji, para obtermos um resultado melhor que o jpg, temos que recorrer a conversores alternativos, como o Iridient, que pode nos deixar na mão se basearmos nosso trabalho nele. Eu cheguei a usar bastante, mas quando atualizei para o Yosemite a interface do iridient ficou ilegível. Falta estrutura para eles.

Mas que cisma com o Iridient ! O Iridient nem de longe é o melhor. Tem o Photo Ninja, que nas regulagens básicas já dá um resultado razoável, e se você tiver paciência para aprender, o Raw Therapee dá uma lavada em todos eles quando o negócio é x-trans. O negócio é ter saco e tempo para ler a documentação e entender os zilhões de controles de sharpen/noise dele. o RT é Open source e é mais fácil a Fuji sair do X-Trans antes de os desenvolvedores do RT pararem com o software. Tem pra Linux, Mac, Windows ...


Claudio Rombauer

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Resposta #65 Online: 19 de Janeiro de 2015, 18:35:15
Eu quero unificar tudo. Como estamos pensando em comprar uma Phase One, acho interessante usar menos softwares. O C1 é um dos que mais gosto e é o que devo usar se pegar a Phase One, se a Fuji também não se dá bem com o C1, prefiro usar mais a minha Olympus que é perfeitamente compatível com o C1. Vou acabar vendendo a Fuji, não gostei tanto do sistema quanto achei que ia gostar.

Só falei do Iridient pois muita gente aqui do MF e do Esquina indicou. Mas achei uma porcaria.

Já insisti com o RT, apesar de gostar da qualidade de imagem, detesto a interface. Mas vou dar mais uma testada. Estes softwares livres tem melhorado muito, uso o Blender no trabalho e é fantástico.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2015, 18:45:18 por Claudio Rombauer »


magoorf

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Resposta #66 Online: 19 de Janeiro de 2015, 21:16:13
Achei excelente. Com a fuji ele apresenta cores infinitamente melhores que o Iridient, nitidez aceitável, menos que o conversor interno, mas bem melhor que o LR. Inclusive para a Canon gostei muito das cores e forma como o C1 trabalha as curvas.

Pra quem não quer desembolsar 300 euros, existe assinatura mensal para o C1.

Eu sempre defendo o uso de RAW, em todos os arquivos, mas questiono esta incapacidade da Fuji em pelo menos fornecer um meio para conversão dos arquivos que seja similar ao processo interno da câmera. Na minha opinião é uma falha grave no projeto.

Eu jamais faço fotos apenas em JPG, mas no caso da XT1, as vezes faço JPG + Raw, assim tenho pelo menos uma referência do que a câmera é capaz.

Segue o mistério do software que a fuji colocou dentro das câmeras, que ninguém tem acesso.

Bom, eu só uso JPG para mandar fotos em baixa com logo por cima para o cliente escolher (cópias dos raw's). Também uso para mandar uma cópia das fotos em alta finalizadas.

Sobre a fuji achei bem estranho né? Um pouco frustrante. Tu experimentou criar um perfil dela no lightroom?

abs!




AFShalders

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Resposta #67 Online: 19 de Janeiro de 2015, 22:41:36
Sobre a fuji achei bem estranho né? Um pouco frustrante. Tu experimentou criar um perfil dela no lightroom?

O problema é que o conversor de raw da Adobe não processa o x-trans bem, pelo menos por enquanto. Na verdade é o pior de todos.


magoorf

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Resposta #68 Online: 19 de Janeiro de 2015, 22:49:27
O problema é que o conversor de raw da Adobe não processa o x-trans bem, pelo menos por enquanto. Na verdade é o pior de todos.

Que interessante, não sabia disso, até hoje só usei o LR e o C1 com arquivos das Canon.

abs!


DanielVE

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Resposta #69 Online: 20 de Janeiro de 2015, 21:19:22
O problema é que o conversor de raw da Adobe não processa o x-trans bem, pelo menos por enquanto. Na verdade é o pior de todos.

Mesmo com os profiles oficiais da fuji?? Pergunto por curiosidade mesmo, pq vi um comparativo no youtube dos JPGs direto da câmera vs lightroom com os novos profiles oficiais da fuji, e lightroom estava melhor!
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DanielVE

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Resposta #70 Online: 20 de Janeiro de 2015, 21:21:25
ah, qse esqueci!! RAW resumido em 2 imagens (especialmente em sensores feitos pela sony!) é absurda o tanto de informação que tem na imagem, mesmo nas sombras praticamente pretas



« Última modificação: 20 de Janeiro de 2015, 21:22:30 por DanielVE »
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paulchess10

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Resposta #71 Online: 20 de Janeiro de 2015, 23:30:25
ah, qse esqueci!! RAW resumido em 2 imagens (especialmente em sensores feitos pela sony!) é absurda o tanto de informação que tem na imagem, mesmo nas sombras praticamente pretas





A segunda imagem foi recuperada da primeira?
 :shock:
 :clap:


ArmandoFerreira

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Resposta #72 Online: 20 de Janeiro de 2015, 23:43:03
Sim, RAW e seu poder de recuperação de altas e baixas luzes.

Um arquivo JPG de 8 bits possui 256 níveis de tons por canal.

Um RAW de 12 bits, antigas Canon e Nikon, 4095... e os atuais, de 14 bits, 16.383 níveis...



O cuidado deve ser o mesmo que levar o filme para um bom laboratório, um bom técnico, boa química. experiência etc.

Seria bom que todo fotógrafo soubesse tratar suas fotos, muitos usam a desculpa do JPG justamente porque não conhecem o poder ou a rapidez do processo de imagens em lote. Ou a inconsistência no trabalho é tão grande que trabalhar em lote é loteria.

Ainda acredito que "cada macaco no seu galho", o fotógrafo se preocupa em fazer boas fotos, o bom editor trata estas fotos com técnica e conhecimento, todos saem ganhando, em tempo e dinheiro;

À propósito  :D  estou à disposição profissionalmente para quem precisar de tratamento de suas fotos em RAW, possuo 3 certificações da Adobe (ACE), trabalho na área há mais de 20 anos... professor de música, sabe como é vida de professor...  :no:


Lindsay

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Resposta #73 Online: 21 de Janeiro de 2015, 00:13:43
O JPG que sai da minha câmera é o RAW revelado por uma formula que foi definida pelo Japonesinho da SoCaNikon, mas aquilo que ele definiu não atende às minhas possibilidades. Eu fotografo somente em RAW.

Pra mim o momento do click é apenas uma parte da produção. A edição é talvez a mais importante, porque é ali que eu finalizo, que eu termino, que eu tomo decisões e entrego.

Pra mim necessariamente o negativo digital tem que ser analisado, pensado, para que eu possa fazer correções se for necessário, e também para que eu possa inserir na foto algumas decisões estéticas de acordo com o trabalho que esta sendo realizado. Por exemplo eu analiso e trato as distrações... eu adoro vinheta... eu penso na uniformidade de uma coleção... e por ai vai...

Não consigo aceitar o JPG da câmera, sempre fotografei RAW, porque somente o RAW me permite potencializar as imagens...
Conhecimento importa mais que equipamento.


felipemendes

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Resposta #74 Online: 21 de Janeiro de 2015, 09:04:54
Pra quem não quer desembolsar 300 euros, existe assinatura mensal para o C1.

Eu sempre defendo o uso de RAW, em todos os arquivos, mas questiono esta incapacidade da Fuji em pelo menos fornecer um meio para conversão dos arquivos que seja similar ao processo interno da câmera. Na minha opinião é uma falha grave no projeto.

Tem ainda o C1 Express, que de vez em quando entra na promoção. Já vi por 36 euros. Concordo que é uma das melhores opções.

Quanto àquele software que vem nas Fuji, me parece que é um software qualquer que lê o raw deles, e que colocaram em um CD junto com a câmera, sem muita preocupação com a qualidade. Mas aquilo não presta. Teria sido melhor negócio pagar um dinheirinho ao FSF (Free Software Foundation) e usar o RawTherapee.