Sobre o "tipo da luz", o speedlight difere da tocha apenas porque o conjunto da lâmpada do speedlight está dentro de um refletor com abertura apenas frontal. Na tocha, em geral (exceto Profoto, Broncolor e as "streak"), a lampada está exposta proporcionando um espalhamento de 360º. Para igualar isso é muito simples, basta colocar aquele difusor (omnibounce) que vem com o speedlight que guardadas as devidas proporções de potência, a luz terá o mesmo comportamento.
O que ocorre é que como os speedlights têm uma grande limitação de potência o pessoal evita de usar o difusor, somado a isso o esquecimento de passar o zoom do flash para o manual, ajustar para o comprimento mais adequado com o modificador, uso do TTL e uma lente zoom do tipo 24-70 que a cada click e novo enquadramento você poderá ter um ângulo completamente da luz e potência máxima disponível emanada pelo modificador. Está feita a confusão!
Eu, sinceramente, não vejo grande diferença prática de um Beauty Dish para um Octa, e sendo ainda menos puritano até mesmo para alguns modelos de sombrinhas "deep" se o uso ocorrer em um local que não seja "apertadinho", ou, indo além e mais importante: se o Beauty dish e o Octa forem desses modelos chineses, ou "brachineses", que tem uma dispersão lateral enorme, espalhando como uma sombrinha comum principalmente se estiverem sem o grid. Para mim, conta mais a facilidade de "levar e montar" e o menor peso combinado de um Beauty dish se for para usar em uma manopla ou uma girafa, ou a facilidade de desmontar e carregar ocupando pouco espaço de um Octa se tiver que levar muito equipamento, ou tiver que caminhar carregando equipamento...
Honestamente, acho que quando o catchlight passa a ser importante em uma foto a ponto de definir o tipo de modificador a ser utilizado é porque estão faltando inúmeros outros elementos mais importantes na concepção da imagem.
O Beautydish caseiro ficou muito bom, e os retratos ficaram com uma iluminação suave muito agradável.