Autor Tópico: RAW X DNG  (Lida 16094 vezes)

Raphael Sombrio

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Resposta #60 Online: 08 de Maio de 2015, 22:59:01

3) Legalmente não tem absolutamente nada a ver ser RAW, JPEG ou DNG para a justiça. O que você tem que provar é que produziu primeiro a imagem, o que pode ser feito de várias maneiras.

Acho que não é bem assim. A questão muitas vezes pode não ser somente de quem é a foto, mas se a composição é verdadeira ou foi forjada, no caso o que só um RAW poderia provar.


AFShalders

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Resposta #61 Online: 09 de Maio de 2015, 12:07:56
Acho que não é bem assim. A questão muitas vezes pode não ser somente de quem é a foto, mas se a composição é verdadeira ou foi forjada, no caso o que só um RAW poderia provar.

São coisas diferentes. A Questão levantada foi sobre autoria e não veracidade...

Provar que uma imagem foi alterada é geralmente muito fácil. Existem diversas técnicas, e a maioria delas são bem simples, uma simples inversão da luminância ou na curva de contraste já desmascara a imensa maioria das fraudes. E tem técnicas mais específicas também.


Também tem a possibilidade de se forjar uma cena antes de fotografar, não será um formato raw que irá autenticar nada.
« Última modificação: 09 de Maio de 2015, 12:38:08 por AFShalders »


vangelismm

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Resposta #62 Online: 09 de Maio de 2015, 13:18:22
Mais um mito da fotografia esse do RAW como valor legal absoluto.
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


C. Ferrari

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Resposta #63 Online: 09 de Maio de 2015, 17:15:52
Mas a fotografia pelo real é a coisa mais absurda que existe né pessoal...
O enquadramento já é uma alteração da realidade.


@Topico:
Obrigado a todos que participaram da conversa, com certeza serviu pra muita coisa.



gamaral

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Resposta #64 Online: 12 de Maio de 2015, 23:14:03
Voltando à questão do DNG X RAW das câmeras.
Nos RAW (CR2, NEF...) o xmp é gravado separado, então para carregar os ajustes realizados, tem que ter o RAW e o xmp (ou o catálogo do Lightroom).
Já o DNG comporta o xmp internamente no container, o que facilita para carregar os ajustes num arquivo único.
Mas isso traz outras implicações para backup.
No RAW basta atualizar o backup dos xmp (e catálogos do Lightroom). O RAW não é alterado.
No DNG, toda vez que é feito um ajuste na imagem / tratamento, ou uma palavra-chave, ou qualquer outra coisa, e isso é salvo no xmp, o DNG é alterado visto que xmp é gravado dentro do DNG. Então o Backup vai ter que ser feito do DNG, que é enorme, demora muito. Se usar backup na nuvem então é um problema maior, já que a velocidade de upload das conexões são lentas na maioria dos planos banda larga.
Quando eu passei pro DNG, um dos motivos era manter o xmp e imagem no mesmo arquivo, o que em tese facilitaria, pois estava achando que usar o RAW + xmp gerava muitos arquivos.
O resultado é que com o problema citado pro backup no DNG, parei de salvar o xmp. Fiquei agora só com os catálogos do Lightroom, e mantenho backup automático na nuvem. OU seja, a vantagem inicial que imaginei passou a ser uma desvantagem quando a realidade se apresentou.
Canon EOS 550D/T2i | EF-S 18-55 IS - EF-S 55-250 IS | Canon SX110 IS
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C. Ferrari

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Resposta #65 Online: 13 de Maio de 2015, 09:02:38
Voltando à questão do DNG X RAW das câmeras.
Nos RAW (CR2, NEF...) o xmp é gravado separado, então para carregar os ajustes realizados, tem que ter o RAW e o xmp (ou o catálogo do Lightroom).
Já o DNG comporta o xmp internamente no container, o que facilita para carregar os ajustes num arquivo único.
Mas isso traz outras implicações para backup.
No RAW basta atualizar o backup dos xmp (e catálogos do Lightroom). O RAW não é alterado.
No DNG, toda vez que é feito um ajuste na imagem / tratamento, ou uma palavra-chave, ou qualquer outra coisa, e isso é salvo no xmp, o DNG é alterado visto que xmp é gravado dentro do DNG. Então o Backup vai ter que ser feito do DNG, que é enorme, demora muito. Se usar backup na nuvem então é um problema maior, já que a velocidade de upload das conexões são lentas na maioria dos planos banda larga.
Quando eu passei pro DNG, um dos motivos era manter o xmp e imagem no mesmo arquivo, o que em tese facilitaria, pois estava achando que usar o RAW + xmp gerava muitos arquivos.
O resultado é que com o problema citado pro backup no DNG, parei de salvar o xmp. Fiquei agora só com os catálogos do Lightroom, e mantenho backup automático na nuvem. OU seja, a vantagem inicial que imaginei passou a ser uma desvantagem quando a realidade se apresentou.

O DNG é estruturado de uma maneira que comporta que os backups leiam só uma parte do arquivo.

Eu faço backup em nuvem de 900gb, e não tenho problema quanto a isso.... salvo todos os metadados no DNG e ele upa só o que foi alterado.


AFShalders

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Resposta #66 Online: 13 de Maio de 2015, 12:14:11
O problema é que se um arquivo que foi alterado e que por ventura estaja corrompido em algum ponto, ele irá substituir o anterior que pode estar bom...

A única maneira de evitar 100% isso é obviamente testando o que será backupeado antes. Outra maneira prática é um backup com rotação, que consiste em ter vários backups da mesma coisa, mas das últimas "n" versões. Por exemplo, a time machine da Apple faz exatamente isso, e existem técnicas bem conhecidas para servidores Unix. Provavelmente deve ter para Windows, mas não uso, então não sei como anda isso. Backup realmente confiável é uma arte... mas isso já foi amplamente discutido em outros tópicos.

Não será um DNG que irá deixar seu backup mais seguro, acredite. Nunca colocar todos os ovos na mesma cesta foi a melhor solução...