[efilho]

Vi Brasil de anos 70, investindo pesado e dando a todos a sensação de Bélgica "na marra", depois em 1980 vi o pagamento dessa conta com  uma crise braba de default, depois em 2000 Brasil grande de novo, agora mais uma vez a maré baixa... Ou seja, filme repetido com novos atores e cenários, "same ol' " como dizem os gringos... 

[jesieltrevisan]

Vi Brasil de anos 70, investindo pesado e dando a todos a sensação de Bélgica "na marra", depois em 1980 vi o pagamento dessa conta com  uma crise braba de default, depois em 2000 Brasil grande de novo, agora mais uma vez a maré baixa... Ou seja, filme repetido com novos atores e cenários, "same ol' " como dizem os gringos... 

Sim, o problema na minha opinião é que hoje as economias dos grandes blocos estão muito mais emaranhadas do que na década de 70 e 80, hoje uma borboleta bate as asas no outro lado do mundo e um punhado de gráficos oscilam fortemente, levando economias para o buraco, deixando um punhado de gente milionárias e outros milhões pobres.

As coisas não estão como eram... veja a situação de países hermanos latinos e a Europa... os problemas estão cada vez mais complexos.

Assim como um profissional tem que se especializar cada vez mais para se manter competitivo frente a um mercado crescente também um país precisa se posicionar frente as mudanças econômicas.
Brasil vive de soja, laranja, carro 0km, máquina de lavar e microondas...já é hora de investimento em diversos setores para se tornar competitivo em futuro breve.

[jesieltrevisan]

Ainda em tempo...

Em meio as fofocas a quem sabe ganhar dinheiro vendendo PDF e promovendo o caos: https://store.empiricus.com.br/l/confisco/?sp_pk=3d0d6bab-c089-431d-92bf-799%20f08b4fa29&utm_source=veja&utm_medium=welcomead&utm_campaign=veja-welcomead-p%20romo-confisco-veja7

[Mauro.assis]

Vi Brasil de anos 70, investindo pesado e dando a todos a sensação de Bélgica "na marra", depois em 1980 vi o pagamento dessa conta com  uma crise braba de default, depois em 2000 Brasil grande de novo, agora mais uma vez a maré baixa... Ou seja, filme repetido com novos atores e cenários, "same ol' " como dizem os gringos... 

Idem ... 

[Rick99]

1) A crise não é medida somente pelo nível de desemprego...
É a soma de fatores como redução/estagnação do PIB, déficit na balança, inflação, etc. Basta comprar qualquer jornal de economia e comprovará o óbvio.

2) A crise da década e 70/80 e de 2002 foram diferentes de agora. As anteriores sofreram forte influência da situação externa. Hoje os nossos vizinhos (exceto Argentina e Venezuela), EUA e a maioria dos países ricos da Europa cresceram em 2014. O Brasil não. Não dá pra colocar a culpa nos outros desta vez.
O q ocorre hoje é simples: gastou demais e mal.
Enquanto a China vende tecnologia q os brasileiros dão risada (Yongnuo, Cherry, JAC, Geely, etc)...nós nem temos isso e achamos engraçado....

Emprego tem aos montes pra quem é capacitado.

 

[efilho]

...Emprego tem aos montes pra quem é capacitado...

Depende do setor: vá a São José dos Campos e a Macaé e verá gente extremamente capacitada com cursos no Exterior trabalhando em mercearia e farmácia... Essa afirmativa de "emprego tem aos montes" seria bem mal-recebido pelas dezenas de técnicos em óleo e gás, indústria aeroespacial e setor naval. Conheço bem essas áreas, e não estamos falando de pouca gente com curso primário não, é muita gente mesmo do setor produtivo... 

[Rick99]

Depende do setor: vá a São José dos Campos e a Macaé e verá gente extremamente capacitada com cursos no Exterior trabalhando em mercearia e farmácia... Essa afirmativa de "emprego tem aos montes" seria bem mal-recebido pelas dezenas de técnicos em óleo e gás, indústria aeroespacial e setor naval. Conheço bem essas áreas, e não estamos falando de pouca gente com curso primário não, é muita gente mesmo do setor produtivo... 

Pessoa "capacitada" e que aprendeu apenas um ofício, vai se lascar mesmo. É como colocar todas as suas economias em apenas um tipo de investimento.

Estou fazendo minha 2° graduação (além de tbm ser pós-graduado). Sem nenhum exagero, do pessoal da minha sala, 15% estão fazendo a mesma coisa. Tem gente com 50 anos de idade e buscando outro diploma.
Quando fiz a pós em administração, tinha engenheiros, advogados, economistas, etc...Todos queriam ampliar seus conhecimentos numa área diferente.

O profissional moderno precisa ser versátil. Ter a mentalidade da década de 80 não serve atualmente.

[efilho]

Pessoa "capacitada" e que aprendeu apenas um ofício, vai se lascar mesmo...

Uai, quantos "ofícios" um trabalhador especializado tem que aprender na vida dele????? "Ah, ele só tem experiência em retífica de motores a jato, deveria ter feito técnica em propulsão naval ou perfilagem de poço profundo também". O problema não é falta de qualificação nos respectivos setores, e sim o setor inteiro indo pro brejo. Temporariamente, pois é fase, mas às vezes o sujeito não tem tempo para esperar a maré virar, e perde-se toda a capacitação por mudança de ramo. O caso da Embraer foi típico, dos estaleiros idem e do petróleo ibidem. Trata-se de perda do profissional mesmo... Engenheiro que não está fazendo engenharia e advogado que não está advogando são maus exemplos de "versatilidade", pois muito provavelmente estão insatisfeitos com a carreira (ou vice-versa) ou o CV está "leve demais"....   

[Rick99]

Uai, quantos "ofícios" um trabalhador especializado tem que aprender na vida dele????? "Ah, ele só tem experiência em retífica de motores a jato, deveria ter feito técnica em propulsão naval ou perfilagem de poço profundo também". O problema não é falta de qualificação nos respectivos setores, e sim o setor inteiro indo pro brejo. Temporariamente, pois é fase, mas às vezes o sujeito não tem tempo para esperar a maré virar, e perde-se toda a capacitação por mudança de ramo. O caso da Embraer foi típico, dos estaleiros idem e do petróleo ibidem. Trata-se de perda do profissional mesmo... Engenheiro que não está fazendo engenharia e advogado que não está advogando são maus exemplos de "versatilidade", pois muito provavelmente estão insatisfeitos com a carreira (ou vice-versa) ou o CV está "leve demais"....   

Tenho certeza que vc não entendeu meu comentário.
Não disse q engenheiros e advogados mudam de área. Eu disse: "AMPLIAR SEUS CONHECIMENTOS".
O profissional pode fazer várias especializações, mas não quer dizer q está mudando de área.

Só citei isso pq alguns insistem q a crise não existe. Só provei o contrário...rs

[efilho]

Ah... 

[Renato Cavalcante]

Só sei que meus amigos que trabalham em empresas do ramo industrial estão todos com o ** na mão porque as demissões estão rolando sim.
Um amigo que é engenheiro numa empresa que fabrica equipamentos de telecomunicações me contou semana passada que no departamento onde ele trabalha já foram mandados embora 4 engenheiros só esse mês. As vendas simplesmente pararam. Os principais clientes deles, que são as operadoras de telefonia e TV a cabo, simplesmente pararam de comprar porque essas empresas pararam de investir na expansão da infraestrutura.

Profissionais do ramo de entretenimento realmente não tem do que reclamar, como o amigo disse no início do tópico que os bares estão mais cheios do que nunca. Vi uma vez uma pesquisa em algum lugar que em tempos de crise os gastos com diversão sempre aumentam. Talvez porque aumenta o nível de stress da população, algo assim..

[fernandomaues]

Deixando claro: nem eu nem ninguém aqui está dizendo que não existe crise, diminuição de emprego e renda (especialmente em algumas áreas), etc. Óbvio que há.

O que questiono é o termo QUEDA-LIVRE e o alarmismo das publicações, que não só exageram HÁ ANOS (e parecem torcer desesperadamente contra o país) como não fazem nenhum bem à economia.

Eu vivi uma quada livre na Espanha e vi muita gente perdendo suas casas, famílias voltando a viver com avós, concorrência de 1300 garotas para uma vaga de garçonete. Isso é queda-livre; não o que acontece agora no Brasil.

Zum zum zum de "queda-livre" só faz assustar as pessoas  - produtores e consumidores - e agrava a crise muito mais que ajuda a corrigir rumos e sair dela.

Fazer o que o governo está fazendo, tirar dinheiro da economia, também a agrava...

[Thales Souto]

E o papo de chopp está muito bom.

Eu tenho 32 anos e 10 como engenheiro e mais 2 como estagiário e conversando com os mais antigos tenho a seguinte percepção:

Sim, temos um ciclo e agora estamos na baixa e uma hora vai melhorar

Não, não podemos ficar tranquilos pois o cenário é bem diferente de 20 anos atrás. Todo o boom que tivemos na indústria brasileira no final dos anos 90 e início dos 2000 está se degradando e com toda certeza iremos encolher o nosso parque industrial que era justamente um dos nossos diferenciais. Não há país forte sem indústrias de base e tecnológicas.

O nosso problema é de competitividade. Por exemplo, eu sou cobrado para dar 5% de ganho de produtividade (custo/hora produzida deste ano vs ano passado) todos os anos como é cobrado na América do Norte, Europa e Ásia, só que aqui a inflação de 6% (pra mim como assalariado nos últimos anos tem sido maior) já me força a ser 11% melhor o que é totalmente injusto pois meus colegas gringos não começam perdendo o jogo de 4 a zero para ter que virar e ainda fazer mais 3 na frente.

[vangelismm]

Demissões em setores pontuais, algumas são culpa da falta de estrutura da União, algumas são desculpa de empresários para se livrar de mão de obra "cara".

Me chamem para conversar sobre desemprego quando o índice bater 12,5% ao ano, como em 2002.

[Rick99]

Demissões em setores pontuais, algumas são culpa da falta de estrutura da União, algumas são desculpa de empresários para se livrar de mão de obra "cara".

Me chamem para conversar sobre desemprego quando o índice bater 12,5% ao ano, como em 2002.

A forma de cálculo para o desemprego foi mudada. Basta ir a uma biblioteca de economia da FGV ou de uma universidade séria, e constatar em livros e periódicos confiáveis. Nem vou citar fontes de internet para evitar distorções de fatos.

Vai no site do IBGE e DIEESE e vai notar q o índice de desemprego entre os dois indicadores chega a ser quase 100% de diferença.
Se quiser poupar tempo, coloco o link do IBGE de 2012 e basta comparar o número de pessoas ativas em relação ao restante. Calcule e vai se deparar com um número bem diferente do divulgado.

http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/pme_201210tm_01.shtm