[Ivan de Almeida]

Porque tudo é relativo...

Quando falo das coisas serem relativas, falo com base na experiência anterior de ter usada câmeras das quais não se esperava certos resultados e elas surpreenderam.

Tenho imprimido umas fotos usando a impressora jato de tinta, e ao fazer isso tenho me voltado para fotos mais antigas também.

Pois bem, essa é uma foto de 2004. Foi feita com uma Fuji s5000, câmera que foi extremamente mal falada na época, dita como muito ruidosa. Tinha um CCD do tipo SuperCCD, para as imagens do qual se aconselhava a conversão do RAW em 6mpx quando então rendia seu máximo detalhamento.

Pois bem, hoje preparei uma das fotos para imprimir em 6,1mpx. A foto está abaixo, o crop em 100% idem. Evidentemente, não se compara a uma DSLR, não se trata disso. Mas lembrem-se... são apenas 3mpx físicos.. numa câmera de sensor minúsculo de 1/2,5". Aliás, uma câmera extremamente estável, visto ser essa foto feita em 230mm-equivalente e com velocidade de 1/40s, sem estabilizador.

A cópia em A4 ficou ótima.

[Chello]

Tudo é relativo mesmo Ivan, e extremamente simples quando queremos!
Nós é que insistimos em sempre achar que algo nos falta!
E, sinceramente, alguém diria que esta foto não foi feita por uma DSLR? Sinceramente!!

Linda foto!
Parabéns!

[Ivan de Almeida]

Tudo é relativo mesmo Ivan, e extremamente simples quando queremos!
Nós é que insistimos em sempre achar que algo nos falta!
E, sinceramente, alguém diria que esta foto não foi feita por uma DSLR? Sinceramente!!

Linda foto!
Parabéns!

Obrigado. Essa câmera me divertiu muito em 2004. Troquei depois pela irmã maior dela, a s7000, pois gostava tanto do CCD que não me atraía outra. A s7000 tinha um CCD da mesma tecnologia com mais pixels.
Essa câmera foi na época muito pichada, pois diziam que a Fuji queria enganar com o demosaico de 6mpx, quando era apenas um recurso técnico para aproveitar o SuperCCD, e não uma feitura de uma imagem de 6mpx de fato. Mas era muito boa, cores muito ricas, e eu tenho a leve impressão que permenece, depois de tantos anos, melhor que a Fuji s5700 que é uma descendente dela com 7mpx, sensor convencional e LCD grandão (e sem RAW...). Uma amiga comprou uma dessas s5700 e não gostei da camera, embora o corpo seja quase igual.
Não é que ela faça uma imagem como a de uma DSLR, absolutamente, mas sua imagem para 3mpx físicos em CCD pequenininho é muito legal e surpreendente.

[Chello]

Não é que ela faça uma imagem como a de uma DSLR, absolutamente, mas sua imagem para 3mpx físicos em CCD pequenininho é muito legal e surpreendente.

Concordo, mas em termos práticos - inclusive na ampliação A4 que você fez na jato de tinta - ela deixa tanto à desejar para uma DSLR?

[Ivan de Almeida]

Olha, é diferente, mas isso também vem da forma de fotografar, etc. Se a pergunta é: você sente falta de detalhes na cópia?" a resposta é não, mas as fotos com DSLR têm outro jeito, sem dúvida. E há limites que tenho de respeitar. nas fotos de DSLR na mesma situação de contraste eu consigo abrir mais o rosto sem ruído, nessa eu sou obrigado a aceitar esse nível de brilho/contraste pois se forçar ficará ruim. Mas a diferença entre as cãmeras em termos de mercado é abissal.

[Chello]

É esse ponto que interessa Ivan, que está sendo também debatido no tópico da Hassel. Até que ponto pode-se dizer que uma cam não é boa, apenas pelo fato de não ser a top de mercado ou mesmo pelo simples fato de não ser uma DSLR. Evidente que as limitações são maiores, porém o mais importante a notar e que você bem colocou e que repito com outras palavras é que a qualidade da foto está muito mais ligada à sua maneira de fotografar e de saber explorar as possibilidades e limitações do seu equipamento do que aos recursos do equipamento em si.

[fabio_yamauti]

Muito boa mesmo a imagem gerada por esta Fuji.

[Ivan de Almeida]

Chello;

E há ainda outra coisa... para a foto ficar boa é preciso usar um conversor que não é o ACR. O ACR é uma m* para esse CCD, a foto fica rústica, pixelizada, etc. Insuportável. Lembrei-me disso hoje, pois converti com o ACR e imprimi e ficou ruim, aí lembrei-me do conversor que eu usava na época, o s7raw. Essa versão foi feita com ele.

De toda forma, com esta câmera eu estava descobrindo o RAW e seu tipo de fotometria, então foi uma época bem divertida e interessante.

Como estou imprimindo fotos antigas, vão surgir outras nesse processo. E vou desenferrujar no tal conversor, o que vai fazer melhorar as coisas.

[Ivan de Almeida]

Muito boa mesmo a imagem gerada por esta Fuji.

Não é? E foi uma das câmeras mais mal faladas que já houve. O mercado simplesmente não a compreendeu.

[Chello]

Chello;

E há ainda outra coisa... para a foto ficar boa é preciso usar um conversor que não é o ACR. O ACR é uma m* para esse CCD, a foto fica rústica, pixelizada, etc. Insuportável. Lembrei-me disso hoje, pois converti com o ACR e imprimi e ficou ruim, aí lembrei-me do conversor que eu usava na época, o s7raw. Essa versão foi feita com ele.

De toda forma, com esta câmera eu estava descobrindo o RAW e seu tipo de fotometria, então foi uma época bem divertida e interessante.

Como estou imprimindo fotos antigas, vão surgir outras nesse processo. E vou desenferrujar no tal conversor, o que vai fazer melhorar as coisas.

É Ivan, tudo é relativo mesmo! rs
Espero as outras fotos para admirar e aprender mais!
Ótima noite!
Abs