Oi Marcio,
Tenho lido na Internet que o aquecimento do sensor provocado pelo uso de vídeo, especialmente 4k, exige técnicas de dissipação de calor que não poderiam ser mais bem implementadas em sensores "flutuantes" (como é o caso da atual tecnologia do IBIS). Parece que a tecnologia atual exige que o chip otimizado para vídeo precise estar "grudado" em um baita heatsink, prejudicando muito a movimentação tão sensível de sensor para os 5 eixos de compensação. Isso talvez fosse viável em uma E-M10, que usa 3 e talvez permitisse a movimentação de um sensor com mais recursos de resfriamento.
Uma "correlação besta" (e provavelmente errada) ao lembrar como a minha (ex-) NEX-6 simplesmente interrompia a gravação de vídeo quando a T ambiente estava "Rio 40 graus", exatamente pelo sensor não conseguir resfriar adequadamente, fato conhecido pelos usuários da câmera...
Sei dessa hipótese, mas é controverso - aliás, a A7R II meio que derrubou isso agora, pois está gravando 4k em um sensor flutuante.
Li uma thread interessante uma vez de um cara que colocou a câmera para filmar (acho que uma NEX 6 mesmo) sem lente e ficou medindo a temperatura dela com um daqueles visualizadores de temperatura; o sensor praticamente não esquentava, mas o que esquentava MUITO era o chipset / processador.
Isso sim não tem dúvida: quanto mais pesada a codificação que a câmera tem de fazer, maior são os problemas de dissipação dos processadores. A Samsung NX1, que tem um processamento insano, não tem aquele tamanho à toa (tanto que a NX500, que não faz full readout do sensor, não é tão grande). GH4 também é grande por esse motivo - os corpos das câmeras funcionam como dissipador.
Esse aquecimento prejudica o sensor por tabela, pois aumenta a temperatura dele e isso gera ruído. Mas não parece ser exatamente aquecimento do sensor.
E se a Olympus lançar uma E-M10 com vídeo melhor que a E-M5 (que eles mesmos declararam que era a "câmera de vídeo" da Olympus), vai ter muita gente brava - eu, inclusive.