Pode até fazer sentido - e faz. Mas não é assim que a coisa funciona.
Contratos de seguro são pautados na lógica da chamada "boa fé subjetiva e objetiva".
Explicar demandaria um texto jurídico longo e árido, mas dentre outras coisas: a) para fazer o seguro, nada se exige, basta a simples declaração do contratante; b) para receber a indenização. aí é preciso provar o conteúdo.
Não estou defendendo que esteja certo.
Não estou dizendo que, do ponto de vista aristotélico, isso seja lógico.
Mas Direito não é Lógica: é construção. E construção de um discurso de poder.
Se não tem nota fiscal, é imprescindível fazer declaração de conteúdo, que, aliás, está sujeita a verificação.