Os sensores digitais possuem um certo limite na captação entre altas luzes e sombras. É o que o pessoal chama de latitude, alcance dinâmico ou, em inglês, dynamic range. Deste termo, surgiu o famoso (e modinha nos iPhones da vida) HDR, que seria high-dynamic-range, que é composto basicamente de uma mescla de capturas com exposições diferentes, para tentar preservar mais detalhes entre sombras (ou áreas escuras) e highlights (altas luzes, como o céu branco que você notou). Pode pesquisar pela técnica propriamente dita ou, de forma mais simples e limitada, fotometrar um meio termo, utilizar a captura em RAW e tentar compensar depois na "revelação" do arquivo, recuperando o máximo possível nas sombras e reduzindo o máximo nas altas luzes.
Esse problema que você notou é o mesmo que temos ao fazer uma foto no pôr do sol: ou deixamos o céu bonito, bem laranja, com o primeiro plano todo "preto", em forma de silhueta... ou o primeiro plano aparece e o céu fica sem graça, todo esbranquiçado.
Voltando a sua foto, repare que, além dessa dificuldade na fotometria, a composição com a modelo longe do primeiro plano faz com que ela praticamente desapareça da imagem. Juro que demorei alguns longos 15 segundos até encontrá-la no quadro.