Autor Tópico: Perder o emprego e investir na fotografia. Alguém já passou por isso?  (Lida 6752 vezes)

Daniela Alves

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Vou tentar resumir a história pra não ficar muito longa:
Eu sempre pensei em ter na fotografia um trabalho secundário, uma renda extra já que eu tinha um emprego fixo que supria todas as minhas necessidades financeiras, acontece que houve uma realocação lá na empresa e minha equipe agora está em outro país, então vocês já podem imaginar o que aconteceu com o pessoal da minha equipe... Apesar de ainda estar meio perdida, vejo nessa situação uma oportunidade de tornar a fotografia, talvez, meu trabalho primário.

"Tá, mas pra que esse tópico?"

Eu queria trocar uma ideia com pessoas que já passaram por isso, ou por algo parecido pra ter uma ideia como foi, quais as dificuldades que surgiram, problemas e etc. Óbvio que eu sei que existem muitas variáveis e que cada caso é um caso, mas mesmo assim, conversar e tal já ajuda a esclarecer algumas coisas e tudo o mais.
« Última modificação: 14 de Dezembro de 2015, 09:58:20 por Daniela Alves »


spositom

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Resposta #1 Online: 13 de Dezembro de 2015, 14:27:39
Sei bem o que é isso  :ok:

Não é o fim do mundo, muito pelo contrário é um ótimo momento para sair da zona de conforto em alguns assuntos, um exercício constante de desempenho.

Antes, suas falhas representavam um pequeno "puxão de orelha" de seu gestor, hoje prejuízo

Como vc precisa de $$ pra viver, pegue o seu salario atual e ponha um fator 3, deixando isso como meta de ganho livre

Não é fácil e muito menos romântico, mas é muito satisfatório


Se você tem a opção de ir para um emprego regular, no seu lugar faria isso e trabalharia em obter conhecimento, avaliação de infra e demais para iniciar um negócio

Sem esta opção não tem muito o que fazer, igual andar de bicicleta, se parar de pedalar, cai

A vantagem que aqui tem muitos fotógrafos que podem passar suas experiencias

Boa sorte




guizaunzin

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Resposta #2 Online: 13 de Dezembro de 2015, 23:20:03
Olha, vou te falar o que eu acho.

Quando se faz como eu (mantém emprego fixo e faz da fotografia uma renda extra) é bacana pq seu emprego supre as necessidades e tal, a fotografia acaba não sendo sua prioridade.
MAs quando a fotografia acaba se tornando sua única fonte de renda, aí vc começa a levar mais a sério e o negócio começa a andar melhor e mais rápido. Pelo menos essa é minha opinião.

Tenho uma colega que, nas horas vagas, era assessora de casamento, mas as coisas iam devagaaaar, de vez em quando surgia algo e tal. Aí ela perdeu o emprego, e ser assessora passou a ser a única fonte dela. Agora está bombando, pq ela teve que se mexer e correr atrás pra fazer o negócio funcionar.

Minha visão é que com a fotografia é a mesma coisa. Se eu perder meu emprego, vou me dedicar 100% à fotografia e acredito que o negócio vai fluir bem melhor, mais rápido e com mais qualidade.
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Fujifilm: X-T3 | X-T2 | XF 16mm F/2.8 R WR | XF 23mm f/2 R WR | XF 56mm f/1.2 R | XF 18-55mm F/2.8-4 R L OIS | Meike 35mm F/1.7
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Rafa_Meira

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Resposta #3 Online: 14 de Dezembro de 2015, 00:38:08
Eu passei por outra experiência.

Quando eu descobri que minha esposa estava grávida,  eu estava sem trabalho e apenas estudando na faculdade, que hoje estou pra formar. Pois bem, na época bateu aquela coisa de "tenho que procurar trabalho urgente". Entre outras coisas, estudei para um concurso do BB durante 1 mês e fiquei em uma posição excelente. Nesse meio tempo minha esposa comprou uma D3100 pra fotografar nossa filha e eu comecei a estudar fotografia por hobby, o que resultou em eu me tornar o fotógrafo oficial da casa.  :D

Resultado eh que durante 1 ano e meio fiquei fazendo alguns bicos, esperando o BB me chamar e estudando fotografia. Pois bem, faltando apenas 2 pessoas pra me chamar,  já tendo chamado mais de 100 pessoas, o BB parou de chamar e eu foquei a ver navios. Na época comecei a fotografar aniversários infantis.

Hj, 1 ano depois ainda não estou com a quantidade de clientes que desejo, mas acho que já tive boas conquistas, com pessoas que admiram meu trabalho e álbum de portfólio meu em escritório de cerimonial aqui.

A estrada eh longa, dificilmente vai conseguir viver só de fotografia da noite pro dia. Mas eh recompensador.


Daniela Alves

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Resposta #4 Online: 14 de Dezembro de 2015, 15:09:09
Eu estou tirando esse final de ano e provavelmente um pouco do começo do ano que vem pra descansar e principalmente descansar a cabeça. Mas esse negócio de tentar ficar sem pensar em nada e sem se preocupar é difícil demais pra mim, aí a cabeça fica a mil por hora sempre, pensando diversas coisas, caminhos, saídas e etc.  :no:


spositom

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Resposta #5 Online: 14 de Dezembro de 2015, 15:20:58
Compra um livro chinfrim no sebo "Empresa de corpo, alma e mente" ou mais ou menos isso

Basicamente explica que vc precisa estar "balanceada", o mais fácil é o padrão técnico

Aproveita o final de ano para refletir, se ficar na noia rotulando tudo não vai dar certo

Tranquilidade e apoio é tudo nesta hora



Humberto Yoji

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Resposta #6 Online: 14 de Dezembro de 2015, 15:32:02
Dani, a minha situação foi um pouco diferente, talvez até um pouco mais complicada. Como alguns aqui sabem, sou biólogo de formação e fiz mestrado e doutorado na área. Ao longo do doutorado me dei conta que não queria mais seguir na área. Apesar de ainda ser apaixonado pela biologia, não me vejo seguindo carreira acadêmica, correndo atrás de financiamento, fazendo relatórios, etc...

Ao mesmo tempo, a fotografia foi cada vez mais fazendo parte da minha vida. Antes mesmo de terminar o doutorado eu já estava fazendo bicos na área e, depois que defendi o doutorado, comecei a me dedicar quase que exclusivamente à fotografia.

Pra mim foi bem complicado porque, como o doutorado não é emprego formal, terminei sem dinheiro nenhum a receber, apenas com o pouco que tinha economizado e o pouco que tinha investido em equipamento. No começo abracei cada oportunidade que pintava pra pelo menos pagar as contas. Foi bem difícil, acumulei dívidas, pensei várias vezes em desistir, mas depois de uns 2 anos as coisas foram se acertando.

O mais difícil dessa transição, pra mim, foi sem dúvida a questão financeira, terminei o doutorado sem dinheiro suficiente para investir em equipamentos, nem cursos, nem divulgação. A coisa andou bem devagar pra mim no começo. O que mais me ajudou de lá até hoje foram os contatos com outros profissionais. Pra isso, os fóruns de fotografia foram essenciais.

Boa sorte!

Abraços


Silvio Takahata

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Resposta #7 Online: 15 de Dezembro de 2015, 05:41:14
Eu passei por outra experiência.

Quando eu descobri que minha esposa estava grávida,  eu estava sem trabalho e apenas estudando na faculdade, que hoje estou pra formar. Pois bem, na época bateu aquela coisa de "tenho que procurar trabalho urgente". Entre outras coisas, estudei para um concurso do BB durante 1 mês e fiquei em uma posição excelente. Nesse meio tempo minha esposa comprou uma D3100 pra fotografar nossa filha e eu comecei a estudar fotografia por hobby, o que resultou em eu me tornar o fotógrafo oficial da casa.  :D

Resultado eh que durante 1 ano e meio fiquei fazendo alguns bicos, esperando o BB me chamar e estudando fotografia. Pois bem, faltando apenas 2 pessoas pra me chamar,  já tendo chamado mais de 100 pessoas, o BB parou de chamar e eu foquei a ver navios. Na época comecei a fotografar aniversários infantis.

Hj, 1 ano depois ainda não estou com a quantidade de clientes que desejo, mas acho que já tive boas conquistas, com pessoas que admiram meu trabalho e álbum de portfólio meu em escritório de cerimonial aqui.

A estrada eh longa, dificilmente vai conseguir viver só de fotografia da noite pro dia. Mas eh recompensador.
legal sua historia Rafa Meira!Aqui no japao,onde o aborto eh livre,tem muitos que estao desempregados que nw moveriam um dedo para dar chances a uma vida!Propoem o mais simples de cara,sem se importar com o outro lado...Parabens,quem batalha chega la!!!!!E para a Daniela Alves,boa sorte!Eh desanimador a situacao atual do Brasil,infelizmente esta acontecendo com muita gente.E o povo pensa que tirando a bruxa do 71 de la vai melhorar,qd na verdade,aquele congresso que atrasa tudo
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spiderman

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Resposta #8 Online: 15 de Dezembro de 2015, 09:02:08
Ser fotógrafo em tempo integral é, sobretudo, um trabalho de paciência. Dificilmente se consegue as coisas de um dia para o outro. Acho que nunca conheci um fotógrafo que tenha acabado de começar e esteja financeiramente  satisfeito . É um trabalho de formiga. Eu sou fotógrafo em tempo integral há quase 4 anos. No inicio foi muito dificil. Cometi muitos erros, a grana era curta, mas aos poucos as coisas foram melhorando. Nao houve nenhum ano pior que o outro. Todo ano a gente cresce um pouquinho. Acho importante ter alguma reserva financeira para nao pensar demais a curto prazo. Senao a gente fica pensando só no agora. Um negocio próspero tem que pensar um pouco além disso.
Acho que ganhar dinheiro nao é tao dificil assim. Pra isso basta ter uma visao de negocio, saber o que vende, o que atrai as pessoas e subordinar a sua fotografia a isso. É mais simples do que parece. O mais difícil é ganhar dinheiro seguindo o seu proprio caminho independente, criando a sua própria demanda. Ou seja, curtindo muito o que se faz, sem cair numa rotina cega e exaustiva.
 
« Última modificação: 15 de Dezembro de 2015, 09:03:40 por spiderman »
Campanha de crowdfunding pra lançamento do livro - Retratos pra Yayá

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Rafa_Meira

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Resposta #9 Online: 15 de Dezembro de 2015, 13:01:33
legal sua historia Rafa Meira!Aqui no japao,onde o aborto eh livre,tem muitos que estao desempregados que nw moveriam um dedo para dar chances a uma vida!Propoem o mais simples de cara,sem se importar com o outro lado...Parabens,quem batalha chega la!!!!!

Valeu cara. Não vou dizer que foi um processo tranquilo, sem preocupações. Mas foi absolutamente recompensador. Minha filha é minha maior felicidade hoje. Sem palavras pra descrever a experiência de ser pai.

 :wub:


Daniela Alves

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Resposta #10 Online: 15 de Dezembro de 2015, 14:43:06
Compra um livro chinfrim no sebo "Empresa de corpo, alma e mente" ou mais ou menos isso

Basicamente explica que vc precisa estar "balanceada", o mais fácil é o padrão técnico

Aproveita o final de ano para refletir, se ficar na noia rotulando tudo não vai dar certo

Tranquilidade e apoio é tudo nesta hora

Valeu pela dica do livro, já vou dar uma procurada aqui. Já ouvi de muitas pessoas que o melhor a se fazer agora é esfriar a cabeça realmente, mas nossa, é muito difícil... Sou completamente noiada e odeio não ter um plano, mas ok, vou tentar exercitar isso e ficar de boa por enquanto.


Daniela Alves

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Resposta #11 Online: 15 de Dezembro de 2015, 14:48:21
Dani, a minha situação foi um pouco diferente, talvez até um pouco mais complicada. Como alguns aqui sabem, sou biólogo de formação e fiz mestrado e doutorado na área. Ao longo do doutorado me dei conta que não queria mais seguir na área. Apesar de ainda ser apaixonado pela biologia, não me vejo seguindo carreira acadêmica, correndo atrás de financiamento, fazendo relatórios, etc...

Ao mesmo tempo, a fotografia foi cada vez mais fazendo parte da minha vida. Antes mesmo de terminar o doutorado eu já estava fazendo bicos na área e, depois que defendi o doutorado, comecei a me dedicar quase que exclusivamente à fotografia.

Pra mim foi bem complicado porque, como o doutorado não é emprego formal, terminei sem dinheiro nenhum a receber, apenas com o pouco que tinha economizado e o pouco que tinha investido em equipamento. No começo abracei cada oportunidade que pintava pra pelo menos pagar as contas. Foi bem difícil, acumulei dívidas, pensei várias vezes em desistir, mas depois de uns 2 anos as coisas foram se acertando.

O mais difícil dessa transição, pra mim, foi sem dúvida a questão financeira, terminei o doutorado sem dinheiro suficiente para investir em equipamentos, nem cursos, nem divulgação. A coisa andou bem devagar pra mim no começo. O que mais me ajudou de lá até hoje foram os contatos com outros profissionais. Pra isso, os fóruns de fotografia foram essenciais.

Boa sorte!

Abraços

Pra mim também, sem dúvidas, a questão financeira é o que mais vai pegar. Estava acostumada a ganhar até que um tanto bom, suficiente pra me manter e manter minhas "regalias", agora terei que dar uma alterada no meu estilo de vida, economizar mais e etc. Por sorte, pelo menos, não preciso investir em equipamento por enquanto, o que eu tenho dá para pelo menos começar a fazer algumas coisas, na verdade já ando fazendo uns ensaios, mas por enquanto apenas para montar o portfólio.

E você citou algo que até então não tinha parado pra pensar, esse lance de contatos realmente pode ajudar, tenho que tentar dar uma agilizada nesse ponto.  :)


Daniela Alves

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Resposta #12 Online: 15 de Dezembro de 2015, 14:53:16
De modo geral, acho que um dos desafios também será o lance de paciência. Tenho em mente que não vou ganhar dinheiro de um dia pro outro, que até conseguir vou passar alguns perrengues, o problema é ter sido ansiosa a vida toda, esse negócio de ter que esperar um certo tempo pra poder ter o retorno me deixa meio agoniada e ansiosa. Acho que além de tudo, essa transição será algo que vai me fazer crescer em alguns aspectos, vou ter que aprender na prática algumas coisas que antes eu não precisava saber porque estava, de certa forma, acomodada na situação em que eu me encontrava.
Tô tentando ver o lado bom da situação toda, senão acabo pirando de vez. Hahaha


Humberto Yoji

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Resposta #13 Online: 15 de Dezembro de 2015, 22:34:20
E você citou algo que até então não tinha parado pra pensar, esse lance de contatos realmente pode ajudar, tenho que tentar dar uma agilizada nesse ponto.  :)

Sim! Diria que contatos são essenciais. Foi-se o tempo em que os fotógrafos se isolavam nos seus cantos sem dividir o bolo, rsrs. Tenho parceria com o Rezende_SP e com o Rodrigo Eduardo, são ótimos! Levo eles em casamentos, eles me levam. Repasso trabalhos pra eles, eles me repassam. Empresto equipamentos pra eles, eles me emprestam. E por aí vai, tudo o que se pode tirar de bom de uma parceria! Além disso, ficamos muito amigos ao longo desse tempo!  :ok:

Eu tenho esse perfil agregador, mas acho que é muito importante ter muitos contatos, não só contatos profissionais, contatos com qualquer pessoa que goste de fotografia. Seja pra sair pra fotografar, seja pra papear sobre fotografia, qualquer coisa. Entre em contato!

De modo geral, acho que um dos desafios também será o lance de paciência.

Também é essencial. Praticamente todos os fotógrafos que conheço levaram cerca de 2 anos pra conseguir equilibrar as contas. Alguns um pouco mais rápido, outros um pouco mais devagar. No começo eu me martirizava porque não conseguia clientes meus, não sabia mais o que fazer, mas isso vem mesmo com o tempo, com o portfolio, com as indicações...


Thales Souto

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Resposta #14 Online: 15 de Dezembro de 2015, 23:06:10
Boa sorte. Eu já pensei em me aventurar como plano B nessa área mas não sei se minha ansiedade e dois filhos pequenos me permitiriam arriscar caso ficasse desempregado. Tenho um salário bom e me sinto prestigiado no trabalho mas sempre ficamos com aquela insegurança de perder o emprego repentinamente ou em momentos de crise.
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