Eu uso em geral o modo manual, mas às vezes uso as prioridades também. Em shows que possuem iluminação muito heterogênea, que mudam o tempo todo, por exemplo, eu uso quase sempre prioridade de velocidade. Isso não significa que eu aceite a medição da câmera, pois eu faço as compensações que julgo necessárias. Eu escolho exatamente a velocidade que quero e, ao compensar a exposição, escolho também a abertura (claro que dentro dos limites dados pela iluminação, geralmente entre f/2.8 e f/5.6). Nesse caso específico, uso a prioridade porque ganho velocidade com ela, já que a luz muda a todo momento. Ou seja, ao escolher a velocidade, a câmera automaticamente indicará uma abertura que considera ideal, mas que eu não preciso seguir à risca. A partir daí, compensando para mais ou para menos eu chego no que quero, e isso com uma certa agilidade derivada do fato de que os parâmetros já estão próximos do que eu preciso.
Mas isso vai do contexto, na minha opinião. A prioridade em si não é igual ao modo automático, pois nós temos sim o controle da velocidade e da abertura, é só fazer as compensações necessárias.
Ivan, no caso desta sua (bela) foto, qual seria o impedimento técnico em fazê-la usando, por exemplo, o modo prioridade de abertura? Eu não usaria simplesmente pelo fato de que não é o tipo de foto que precise deste recurso (na verdade nenhum tipo de foto precisa de qualquer prioridade para ser feita, mas em certos casos as prioridades podem ser funcionais), mas não acho que seria impossível fazê-la usando alguma prioridade...