Até o início desta década, o zero absoluto, de Kelvin, ainda era absoluto. Tratava-se de uma lei física tão inquestionável quanto o limite de velocidade da luz. E não foi superada por uma nova teoria e sim em experimento prático e publicado.
Neste século conseguimos também frear a luz, diminuir sua velocidade significativamente e até pará-la por algum curto espaço de tempo. Ok, Einstein e Bose já tinham previsto que isso era possível em temperaturas próximas do zero absoluto. Mas o fato é que frearam a luz através de alteração da refração de cristais.
Avançamos cientificamente todos os dias e não creio que há limites para isso. Se é possível a existência de outras civilizações, é possível que sejam mais avançadas do que nós e também é possível que seu avanço tecnológico possibilite viagens espaciais, de longas distâncias.
Além disso, teorias como a da dobra espacial e ponte de Einstein-Rosen, de um jeito ou de outro, encurtam distâncias entre dois objetos. Fato é que as teorias existem e não tenho competência para questioná-las.
Acreditar na possibilidade (que é diferente de probabilidade) de encontros entre civilizações é diferente de crer que Eisenhower tinha um amigo íntimo ET.