[fabianob]

Oi fabianob.
Por incrível que pareça, é só inverter o primeiro elemento ótico (o primeiro se você olha a lente de frente, ou seja, é o "vidro" que está mais afastado da câmera).
Para fazer como manda o figurino, ao inverter o primeiro elemento ótico haveria que colocar um anel de espaçamento entre este 'vidro" e o segundo, porque ao inverté-lo a parte convexa dele chega a encostar no segundo elemento ótico e eles ficam com uma pequena marca (micro risco). Mas eu toquei assim mesmo... e funcionou bem.
Depois eu achei na internet um arquivo para imprimir esse anel de espaçamento em uma impressora 3D, e até mandei imprimir 4 anéis, mas ainda não tive tempo de colocá-lo na lente.
Se quiser, posso procurar e postar o lugar de onde baixei o tal arquivo.
Abraços!
Luis

legal, manda o link se puder, tenho um amigo que tem impressora 3D... valeu...

[lasg]

Mais uma observação, fabianob...
Com a inversão do primeiro elemento ótico você consegue fácil esse efeito de turbilhonamento (ou efeito Petzval, como chamam alguns porque lembra o efeito produzido pelas lentes Petzval, das câmeras do século XIX), mas precisa que o fundo cumpra uma condição.
O fundo tem que ter algum padão tipo folhagem, ou algo parecido. Obviamente, se você fotografar algo contra um fundo branco uniforme vai obter apenas um objeto meio desfocado e com muita aberração cromática ... :-)

[lasg]

Deixa eu procurar e envio o link!
Acho que o anel de espaçamento, além de proteger os elementos óticos, deve também cumprir um papel importante na centralização desse "vidro". Como eu usei sem esse anel, notei que o "vidro" não ficou bem fixo. Eu chacoalhava a lente e fazia algum movimento. Certamente isso deve piorar a qualidade da imagem.

[lasg]

fabianob:

Seguem dois links:

Este para baixar o arquivo para imprimir o anel de espaçamento em uma impressora 3D (tem um vídeo explicando):
https://www.thingiverse.com/thing:1054931

E este onde o pessoal discute (vale a pena ler) o "swirly bokeh" das Helios e lá pelas tantas, depois de muitas fotos bonitas, alguém posta o link que eu copiei mais acima:

https://www.dpreview.com/forums/thread/3934429

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Luis

[fabianob]

Deixa eu procurar e envio o link!
Acho que o anel de espaçamento, além de proteger os elementos óticos, deve também cumprir um papel importante na centralização desse "vidro". Como eu usei sem esse anel, notei que o "vidro" não ficou bem fixo. Eu chacoalhava a lente e fazia algum movimento. Certamente isso deve piorar a qualidade da imagem.

saquei... pergunta, qual a distância da lente até o assunto para focar?
se não me engano precisa focar bem de perto né?

[lasg]

fabianob:
Eu já li por aí (nem lembro onde) que o objeto precisa estar a aproximadamente 2 m da câmera e o fundo a mais de 4 m da câmera... mas na verdade é tudo uma questão de profundidade de campo e a questão da distância relativa câmera-objeto x objeto-fundo... mas se teorizarmos demais perde a graça...
 
Nessa foto que eu postei (eu gostei do resultado, que afinal é o que importa), o objeto (vaso de flores) estava na minha sacada a mais ou menos 80 ou 100 cm da câmera e o fundo (a folhagem de uma árvore) estava a mais ou menos 2,5 ou 3,0 m do objeto.

[fabianob]

fabianob:
Eu já li por aí (nem lembro onde) que o objeto precisa estar a aproximadamente 2 m da câmera e o fundo a mais de 4 m da câmera... mas na verdade é tudo uma questão de profundidade de campo e a questão da distância relativa câmera-objeto x objeto-fundo... mas se teorizarmos demais perde a graça...
 
Nessa foto que eu postei (eu gostei do resultado, que afinal é o que importa), o objeto (vaso de flores) estava na minha sacada a mais ou menos 80 ou 100 cm da câmera e o fundo (a folhagem de uma árvore) estava a mais ou menos 2,5 ou 3,0 m do objeto.

Ahh legal, pensei que tinha que estar mais próximo... na minha cabeça faria a lente ficar macro sei la pq pensei isso... 

ficou muito boa a imagem, tipo as que vi pela internet que deu vontade de fazer.

vou ver se consigo testar no final de semana.

[bjp77]

Tem vídeo no Youtube de como inverter o elemento traseiro para fotos close-up:
https://www.youtube.com/watch?v=vxaJxek_qnQ

Tem esse de instalação do anel impresso:
https://www.youtube.com/watch?v=_sEXubrUupA

Esse vídeo informa como converter a Helios 44-M4 para macro, o mesmo processo do primeiro video:
https://www.youtube.com/watch?v=loNmj-zVFDA
 

[lasg]

É isso mesmo que o bjp77 apontou: a gambiarra para transformar a Helios 44 em lente macro consiste em mexer no elemento ótico traseiro...
Aqui estávamos falando de mexer o primeiro elemento ótico, que dá como resultado esse turbilhão atrás do objeto principal (desde que cumprido o requisito do padrão de fundo, como mencionei antes).

[bjp77]

O que é freelensing ? Vi esse termo na pagina 25 deste.

[lasg]

Olá bjp77.
Pelo que entendo (também não sou um graaande entendido), freelensing é quando você fotografa com a lente não conectada na câmera, mas apenas encostando-a na câmera e focando através de tentativa e erro aproximando-a ou afastando-a. É a técnica mais barata de foto macro...
Por favor, os entendidos de verdade me corrijam se escrevi alguma besteira...

[lasg]

Aqui mesmo, tem um tópico sobre essa técnica:
https://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=81840.0

[lasg]

Mais uma, agora com o meu xodó, a Helios 44-2...


by Luis Alberto, no Flickr

[lasg]

E mais duas, com a mesma Helios 44-2...

by Luis Alberto, no Flickr

by Luis Alberto, no Flickr

[bjp77]

lasg,

naquele link que você postou do MFLenses sobre Helios 44 eles falam que a Helios 44M-7 não é recomendada para algumas DSLR, porque o elemento ótico traseiro bate no espelho. Eu estou lendo as postagens deste thread desde a pagina 10 e vejo as pessoas falarem o contrário, em usar a Helios 44-M7. Talvez algumas DSLR não se prestem a usar a M7, só falta a gente saber quais.


Valeu o link sobre Freelensing.

Tem um outro link com tutorial (DIY, moding, brico) com uma Helios onde é removida a camada de tinta preta das bordas do elemento ótico. Não sei no que resulta, temos de considerar que é processo irreversível. Os outros que discutimos são reversíveis, portanto são processos não destrutivos.