Parece que estamos mesmo chegando em um ponto de equilíbrio. A evolução está realmente bem mais vagarosa, e os custos para obter um pouco mais de desempenho são altos.
Antigamente você fazia um upgrade de placa mãe, memória e processador, pagando algo equivalente a 2-3 mil reais, e obtinha um desempenho de cinco a dez vezes superior ao que tinha antes. Um upgrade a cada ano, ou no máximo dois anos, era praticamente uma necessidade vital. Hoje, para conseguir 100% de ganho de desempenho sobre um i7 da primeira geração, que já tem pelo menos cinco anos de estrada, você precisa de um processador que custa 5 mil, uma placa mãe que custa 3 mil, e um conjunto de memórias que leva outros 2,5 mil. Só vale a pena para quem realmente não pode abrir mão desse desempenho extra.
As placas de vídeo têm uma evolução à parte, embora o nível gráfico dos jogos (que são os balizadores desse mercado) já esteja chegando em um patamar tal em que só tem ocorrido pequenas melhorias. As placas topo de linha são caras, mas trabalham bem por pelo menos três anos, ou até mais, para quem não faz questão de rodar todos os lançamentos com as configurações gráficas no máximo.