Em nível mais alto sim, são os objetivos estratégicos, mas a partir daí as ações para atingir esses objetivos ficam por conta do bom ou mau planejamento da alta administração da empresa, que se desdobra para os níveis subjacentes. Não é pq o Governo diz que a prioridade é refino, p.ex., que essa determinação é a responsável pelo desastre: seguem-se planejamentos complexos e vultosos que a empresa conduz, segundo sua experiência e conhecimento específico, realimentando o planejamento e observando se vai dar certo. A verdade é que empresa estatal monopolista não tem sucesso em nenhum lugar no mundo: ninguém é despedido e o clima é de vamos lá que o Governo quer e se der errado ele banca. Correios deve ser a mesma coisa, mas não conheço...
O problema nesse caso específico foi culpa do governo mesmo. Aparelhamento, um monte de politicos e amigos fazendo de tudo, olho grande e propaganda enganosa no caso do pre sal, setor com regulamentação não clara, e por ai vai. O corpo técnico da Petrobrás sempre trabalhou muito bem.
Somente duas empresas de petróleo do mundo estão mal, a Petrobrás e PDVESA.
Acho que nenhuma pessoa ligada a partidos politicos ou ao governo poderia ter certos cargos em nenhuma empresa de economia mista.