agradeço a todos!
caro marcel,
bondade sua. o filme é absolutamente perfeito para cenas de alcance dinâmico médio: na lupa e contra luz não se vê um grão, mas uma definição absurda, pretos densos e cores atordoantes. insisto, as fotos NÃO traduzem o que são os slides; qdo juntar mais filmes pra ampliar, vou tirar alguns desse rolo, e tenho certeza que ficarão excepcionais.
sobre a técnica: na verdade eu fiz bracketing de meio ponto em 3 a 5 exposições pra maioria das fotos. de um modo geral, todas as recomendações frequentes que encontrei nos fóruns eu observei: latitude pequena, exposição para as altas luzes subexpondo meio ponto em região com tonalidade próxima ao cinza médio, princ pra preservar textura nas cenas de maior alcance dinâmico, no resto expor correto, usar filtro UV e hood melhoram, maiores aberturas dão melhor resposta, evitar situações de gde contraste ou de muita luz x sombra, etc.. do que li, só não tentei subir o ISO 1/3, pq isso comprometeria ao envolver todo o filme na análise do resultado.
uma coisa é fato, e o bracketing tb me comprovou isso: subexpor 1/2EV um slide como o velvia passa, e até tem algo de artístico e bonito naquelas sombras bem pretas.. mas sobreexpor é inaceitável, mesmo minimamente - as altas luzes realmente se perdem, sem volta.
tive poucos erros de fotometria; algumas fotos me pareceram levemente subexpostas, mas gostei assim. de modo que o crítico, como vc disse, é expor certinho. por isso li tb tudo sobre o fotômetro da minha câmera; antes de usar o filme tb fiz uns testes, comparando ele com o das 2 digitais q tenho e em cartão cinza. tenho uma leica M6, minha sorte é que o fotômetro dela é top. ele pega uma área de aprox 23% do meio do filme, (no frame da 35mm dá um círculo de diâmetro um pouco maior que o frame interno, de 135mm). assim, meu método mais usual era procurar uma área pra medir a luz onde houvesse um equilíbrio de tons pro cinza médio. onde isso não era possível eu media na área de maior luz e compensava de 1 a 2 EV, dependendo em que zona de adams eu achava q caía a tonalidade... algumas vezes eu medi tb nos 2 extremos do DR da cena pra ver se tudo se encaixava. tudo fazendo mais ou menos a área do fotômetro na cabeça. com o tempo, vc se acostuma - e como eu treinei um pouco antes, ficou mais fácil.
e como vc pode ver, foram fotos fáceis - foco estático qdo perto, aberturas maiores aí.. hiperfocal em paisagem, algumas com movimento, usando aberturas menores. com a prática vou pegando a manha de fotografar outras situações. fiz algumas com movimento usando zone focusing, ficaram razoáveis. tem uma técnica de girar o anel de abertura 45 graus pra lá ou pra cá, conforme a distância do sujeito.. tô me aprimorando nessa. vai ser tema do próximo filme, hehe
o bom - ou mau, acho
- agora é que vou contribuir mais na galeria analógica e não ficar só babando vcs...
abração e obrigado,
ps: compra filme no ebay! chega em 25/30 dias, em média. já comprei uns 8 aqui e todos chegaram certinho, frete zero com rastreio, e não fui taxado em nenhum deles. aqui no RJ tem lugares q vendem, conversamos sobre isso por MP. estou com 3 ilford FP, 3 ilford HP, 1 acros, 1 ektar e 2 provias na geladeira pra queimar.
ps2: revelei na speedlab, na lapa. me parece ser o único lugar q revela E6 por aqui. já o scanner deles é uma tragédia, metade dos slides tão cheios de aberrações e franjas roxas, verdes e amarelas, banding, baixíssima qualidade e muita sujeira. e olha que eles alegaram usar um Imacon 949 em alta resolução... esses q postei no tópico tão de qualidade muito ruim, como disse, mas são os mais "aproveitáveis". o fato é que os arquivos, todos, nem parecem os cromos originais, q são lindos de tão perfeitos. é deprimente, mas ainda bem q não estragaram, amassaram, etc... me ofereceram refazer o serviço, mas tô pensando se deixo.