Autor Tópico: Novo G.A.S. - Bicicletas  (Lida 117563 vezes)

pablo.ebani

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Resposta #540 Online: 04 de Julho de 2019, 22:58:44

A lavagem acho que não ficou perfeita pois eu não tinha escova velha, usei uma bucha. O quadro ficou bonito, as rodas parecem novas. Em um ano eu nunca tinha lavado ela.
Vou confessar que só lavo a minha quando tem muita areia acumulada no movimento central e no cambio dianteiro só atiro uma água, pra preservar a corrente e afins eu lavo mais detalhado, mas isso é uma vez no mês eu acho.
Eu adoro ver minha MTB logo que volta dum pedal na terra :clap: :assobi:
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Lindsay

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Resposta #541 Online: 04 de Julho de 2019, 23:36:57
Aos meus amigos fans do Alggo:

Como quase nunca minha bike fica suja de barro de trilha mesmo, eu normalmente faço lavagem a seco, se o problema é a sujeira da cidade, basta um paninho descartável umedecido com Algoo, passa nas partes metálicas, no quadro, na roda e pronto, a bike fica bonita novamente, não tão perfeita como uma lavagem completa, mas fica visualmente limpa. Tenho aqui algumas bikes que são brancas, e deixar uma bike branca com aspecto de sujeira é terrível.

O trabalho é bem simples (digo, pra mim...), vira a bike de cabeça para baixo e limpa, depois coloca ela na posição normal e termina a limpeza, é fácil, rápido e não faz bagunça na garagem.

Fica a dica!!!  :ok:
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bjp77

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Resposta #542 Online: 05 de Julho de 2019, 09:08:09
O ruim do lenço umedecido é que ele é igual a fralda, não degrada no meio ambiente. Nesse ponto é melhor usar sabão de coco e depois secar bem a magrela.
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Lindsay

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Resposta #543 Online: 05 de Julho de 2019, 15:41:04
Não é lenço, nem per-flex, é um pano velho, trapo, pedaço de pano de chão, tipo a camiseta velha que vc ia jogar no lixo, corta ela em pedaços e vai usando, depois do uso não joga no lixo, deixa de molho com um pouco d'água e enxagua, o próprio Algoo já esta no tecido, e sai com facilidade na agua... e vc reaproveita o pano. Algoo é uma espécie de detergente biodegradável.

AVISO: não deixe a sua esposa saber que Algoo é ótimo para tirar qualquer tipo de gordura da cozinha, corre o risco de ela acabar com o seu produto. Aconteceu comigo!!!

« Última modificação: 05 de Julho de 2019, 15:41:43 por Lindsay »
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felipemendes

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Resposta #544 Online: 05 de Julho de 2019, 16:29:41
Estudei muito sobre a corrente, por causa de uns problemas que eu estava tendo aqui.

A primeira "regra" é lubrificar a corrente de acordo com o ambiente: se for ambiente seco, lubrificação seca (cera ou grafite), e molhada (óleo) em ambientes molhados (chuva, lama). Mas, por estranho que pareça, essa é a parte menos importante.

A lubrificação da parte externa da corrente não tem tanta importância, uma vez que os roletes externos rolam sobre as engrenagens. Neste caso, a lubrificação só diminui um pouco do ruído, mas em termos de desgaste, o efeito é bem pequeno.

Já a lubrificação interna, entre os pinos e mancais de cada elo da corrente, é extremamente importante. Isso porque o desgaste entre estes componentes é o que causa o "esticamento" da corrente, e este efeito causa o desgaste do cassette e da coroa. Lubrificar ali é bem difícil, e o melhor/mais fácil método que conheço é o banho de óleo: você desmonta a corrente, coloca dentro de uma garrafinha PET com um tanto de óleo, coloca a tampa e sacode por vários minutos. Depois, tira a corrente e limpa todo o óleo externo, pra não grudar sujeira. O óleo pode ser decantado e usado novamente.

Literatura interessante (em inglês):  https://www.sheldonbrown.com/chains.html

Importante, quando a corrente atinge 0.75% de elongação em bicicletas de até 7 marchas, deve ser descartada. no caso de 8 ou mais, 0.5% é o limite.

Sobre o resto da bicicleta, eu só uso mangueira de água (sem usar máquina de alta pressão). Se precisar de algo mais, eu borrifo álcool e uso papel higiênico. O álcool ajuda a secar a água em cantos difíceis.

« Última modificação: 05 de Julho de 2019, 16:34:04 por felipemendes »


felipemendes

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Resposta #545 Online: 05 de Julho de 2019, 16:36:14
Aqui ontem foi dia de instalar uma coroa oval. Vou testar mais tarde, na trilha.

A vantagem suposta deste tipo de coroa é o maior braço de força na posição dos pedais onde somos capazes de fazer mais força, e menor braço de força onde fazemos menos força. Algumas pessoas dizem que não faz diferença, e outras dizem que melhora muito. Creio que dependa da cadência no momento: cadências mais baixas devem ter mais benefício - de novo, vou testar mais tarde e relato minhas impressões.




« Última modificação: 05 de Julho de 2019, 16:40:55 por felipemendes »


Lindsay

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Resposta #546 Online: 05 de Julho de 2019, 18:39:46
A lubrificação da parte externa da corrente não tem tanta importância, uma vez que os roletes externos rolam sobre as engrenagens. Neste caso, a lubrificação só diminui um pouco do ruído, mas em termos de desgaste, o efeito é bem pequeno.
Sim, quando se diz condicionamento da corrente com o lubrificante é justamente isso, dar tempo para o lubrificante penetrar nas partes internas da corrente. Vc retira a corrente e pega um atalho...  :hysterical: :hysterical: :hysterical:
« Última modificação: 05 de Julho de 2019, 18:40:30 por Lindsay »
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Lindsay

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Resposta #547 Online: 05 de Julho de 2019, 18:45:10
Aqui ontem foi dia de instalar uma coroa oval. Vou testar mais tarde, na trilha.

A vantagem suposta deste tipo de coroa é o maior braço de força na posição dos pedais onde somos capazes de fazer mais força, e menor braço de força onde fazemos menos força. Algumas pessoas dizem que não faz diferença, e outras dizem que melhora muito. Creio que dependa da cadência no momento: cadências mais baixas devem ter mais benefício - de novo, vou testar mais tarde e relato minhas impressões.

Esse negocio da pedalada com coroa oval (ou sem ela), e da mesma forma aquela conversa que usando a sapatilha clipada melhora a puxada no pé que sobe dando mais potencia é realmente controverso, pessoal discorda e cada qual tem uma opinião.

No geral, acho que o interessante é cada um ficar confortável, e isso é bem pessoal.
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felipemendes

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Resposta #548 Online: 06 de Julho de 2019, 03:36:21
Esse negocio da pedalada com coroa oval (ou sem ela), e da mesma forma aquela conversa que usando a sapatilha clipada melhora a puxada no pé que sobe dando mais potencia é realmente controverso, pessoal discorda e cada qual tem uma opinião.

No geral, acho que o interessante é cada um ficar confortável, e isso é bem pessoal.

Claro, a regra número 1 é ficar confortável. No caso da coroa oval, ainda não formei opinião, pois acabei não indo pedalar hoje. Mas vou amanhã.

Sobre a sapatilha clipada, é... complicado. Eu hoje uso pedais plataforma, que eu prefiro imensamente, porque me dão mais segurança no caso de qualquer imprevisto. Mas vez por outra, vou clipado e, apesar da dificuldade em soltar dos pedais, observo inegável facilidade em fazer um monte de coisas, tais como subir ou saltar. No meu caso, aceitei o fato de ter maior dificuldade em subir/saltar em troca da facilidade de soltar dos pedais. Poderia ser o contrário, mas as cicatrizes nas minhas canelas são um bom argumento em favor dos pedais plataforma.

No caso da coroa oval, por enquanto, além das impressões online, só sei da minha impressão pessoal, mesmo antes de usar. Parece que fica mais pesado pedalar, mesmo usando o mesmo número de dentes na coroa (32T, no meu caso). Porém, ao mesmo tempo me pareceu mais eficiente. Creio que quem pedala mais rápido não vá sentir tanta diferença. Mas, ao pedalar devagar, creio que as transições entre o diâmetro grande e pequeno se faça bem perceptível.


felipemendes

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Resposta #549 Online: 06 de Julho de 2019, 17:38:17
No caso da coroa oval, por enquanto, além das impressões online, só sei da minha impressão pessoal, mesmo antes de usar. Parece que fica mais pesado pedalar, mesmo usando o mesmo número de dentes na coroa (32T, no meu caso). Porém, ao mesmo tempo me pareceu mais eficiente. Creio que quem pedala mais rápido não vá sentir tanta diferença. Mas, ao pedalar devagar, creio que as transições entre o diâmetro grande e pequeno se faça bem perceptível.

Hoje posso falar um pouco sobre coroa oval tendo experiência: não foi um mundo maravilhoso que se abriu, os obstáculos que eu não conseguia passar semana passada, eu continuo sem conseguir passar, etc. Mas notei benefício, sim. Alguns obstáculos que eu já passava, hoje passo com mais facilidade. Parece que os sprints ficam mais eficientes.

Mas é uma mudança bastante sutil. Não creio que alguém vá melhorar significantemente só porque usa coroa oval.


bjp77

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Resposta #550 Online: 09 de Julho de 2019, 10:49:29
Que bom felipemendes a descoberta.

Trago uma discussão sobre o CTB - Código de Transito Brasileiro à partir de observações aqui na minha cidade:

Situação A - O CTB diz que as bicicletas devem andar na mesma pista dos carros dentro da cidade, sendo vedado o trânsito sobre calçadas. Essa mesma pista serve aos carros, motos, caminhões, vans, ônibus e bicicletas.
Situação B - Fecha-se uma faixa da avenida para trânsito exclusivo de bicicletas nos fins de semana. São proibidos qualquer tipo de veículo  que não seja a bicicleta nos horários determinados pela autoridade de trânsito.

Conclusão: Percebe-se que como as duas situações são contrárias, o CTB se contradiz. Na Situação B ele parte do pressuposto que é mais seguro para a bicicleta que esta esteja numa via exclusiva. Na Situação A o CTB ignora os perfis de locomoção (1) de cada modal e os quer fazer conviver sobre o mesmo espaço de fluxo, o qual já é disputado pelos veículos motorizados. No caso de acidente o ciclista leva a pior. Na Situação A o CTB ignora a importância da infraestrutura para garantir a segurança do uso da bicicleta. ( 1 - massa total x velocidade x espaço requerido para manobras).
As soluções são paliativas e excluem a bicicleta do ordenamento urbano (extenda-se para patinetes e skates). A avenida em questão tem calçadas de 4 m e seis faixas nas duas vias. Dá para ter uma faixa permanente para bicicletas, reordenamento das calçadas para resultar em uma faixa para carros e ônibus.
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Rick99

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Resposta #551 Online: 09 de Julho de 2019, 11:29:34
Que bom felipemendes a descoberta.

Trago uma discussão sobre o CTB - Código de Transito Brasileiro à partir de observações aqui na minha cidade:

Situação A - O CTB diz que as bicicletas devem andar na mesma pista dos carros dentro da cidade, sendo vedado o trânsito sobre calçadas. Essa mesma pista serve aos carros, motos, caminhões, vans, ônibus e bicicletas.
Situação B - Fecha-se uma faixa da avenida para trânsito exclusivo de bicicletas nos fins de semana. São proibidos qualquer tipo de veículo  que não seja a bicicleta nos horários determinados pela autoridade de trânsito.

Conclusão: Percebe-se que como as duas situações são contrárias, o CTB se contradiz. Na Situação B ele parte do pressuposto que é mais seguro para a bicicleta que esta esteja numa via exclusiva. Na Situação A o CTB ignora os perfis de locomoção (1) de cada modal e os quer fazer conviver sobre o mesmo espaço de fluxo, o qual já é disputado pelos veículos motorizados. No caso de acidente o ciclista leva a pior. Na Situação A o CTB ignora a importância da infraestrutura para garantir a segurança do uso da bicicleta. ( 1 - massa total x velocidade x espaço requerido para manobras).
As soluções são paliativas e excluem a bicicleta do ordenamento urbano (extenda-se para patinetes e skates). A avenida em questão tem calçadas de 4 m e seis faixas nas duas vias. Dá para ter uma faixa permanente para bicicletas, reordenamento das calçadas para resultar em uma faixa para carros e ônibus.

É aí que entra o Plano Diretor (se o município tiver mais de 20 mil habitantes): ela que vai "disciplinar" melhor a infraestrutura da mobilidade urbana.


bjp77

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Resposta #552 Online: 09 de Julho de 2019, 11:42:26
Eu uso calçada, vou devagar, com as mãos nas manetes de freio. Mas se aparece um idoso o perigo é grande para o idoso. Falo sempre "olha a bicicleta", "licença", "bom dia".

Vamos torcer pra o Plano Diretor melhorar a situação.
« Última modificação: 09 de Julho de 2019, 11:43:34 por bjp77 »
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felipemendes

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Resposta #553 Online: 09 de Julho de 2019, 13:11:40
Situação A - O CTB diz que as bicicletas devem andar na mesma pista dos carros dentro da cidade, sendo vedado o trânsito sobre calçadas. Essa mesma pista serve aos carros, motos, caminhões, vans, ônibus e bicicletas.
Situação B - Fecha-se uma faixa da avenida para trânsito exclusivo de bicicletas nos fins de semana. São proibidos qualquer tipo de veículo  que não seja a bicicleta nos horários determinados pela autoridade de trânsito.

Conclusão: Percebe-se que como as duas situações são contrárias, o CTB se contradiz. Na Situação B ele parte do pressuposto que é mais seguro para a bicicleta que esta esteja numa via exclusiva. Na Situação A o CTB ignora os perfis de locomoção (1) de cada modal e os quer fazer conviver sobre o mesmo espaço de fluxo, o qual já é disputado pelos veículos motorizados. No caso de acidente o ciclista leva a pior. Na Situação A o CTB ignora a importância da infraestrutura para garantir a segurança do uso da bicicleta. ( 1 - massa total x velocidade x espaço requerido para manobras).

Acho que cada caso é um caso. Onde moro não há ciclovias nem dias de faixas dedicadas aos ciclistas. Aqui se pode andar na calçada, mas em velocidades bem baixas, como levar crianças pra escola. Pra fazer ciclismo mesmo, é na rua. Daí a orientação é pra ocupar a faixa inteira; pros carros, a orientação também é considerar que a bicicleta ocupa uma faixa inteira. Mas normalmente há pelo menos uma outra faixa para os carros, não há tantos carros, e os carros não vão tão rápido. Em vias mais rápidas, não se pode andar de bicicleta.

Acho que o mais importante é entender o movimento em cada rua/bairro. Há ruas onde se pode pedalar relaxado. Em outras, de jeito nenhum.


bjp77

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Resposta #554 Online: 09 de Julho de 2019, 14:10:57
felipemendes,

Uso algumas ruas de baixo fluxo, pedalo preferencialmente nelas. Quase sempre tem uma rua paralela com menos fluxo e exposição ao perigo. Subo as calçadas quando é arriscado ficar na pista. As faixas de ônibus uso o final de uma delas.
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