Autor Tópico: Como ficaria o E-TTL com uma lente de foco manual?  (Lida 3702 vezes)

Fravin

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Online: 11 de Junho de 2016, 09:58:02
No sistema da Canon, pelo menos, o flash leva em conta a distância do foco. Como será que ficaria o funcionamento do sistema se a lente fosse de foco manual?  :no:


Mestaky

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Resposta #1 Online: 11 de Junho de 2016, 10:11:57
Canon agora está considerando a distância do elemento em foco? Isso é novidade para mim (confesso que não lí o manual da 5D Mk II com afinco), só usava com flashes de estúdio, a 24 1.4, a 200 1.8 ou luz natural.

Se a lente deixa de infomar o a distância,  o flash passa a funcionar no modo antecessor, atuando na leitura do TTL apenas pela avaliação do contraste, as Nikons perdem o "BL" que é a função do flash que pondera a potência baseado na distância do assunto.

Duvidas com Canon, tá avaliando voltar a usar equipamento de verdade, ao invés de brinquedos, é? Kkkkkkk...
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Fravin

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Resposta #2 Online: 11 de Junho de 2016, 10:52:49
Grande Estaky!!!

Sabia que você ia aparecer...

Pois é cara. Não resisti a essa promoção doida da loja Canon Brasil e comprei uma T5 para começar...  :snack: Também comprei uma 10-18 e uma 1755 f2.8. Puta lente a 17-55 f2.8. A imagem lembra muito a da 24-70!

Bom, olha isso aqui:
The main improvement of E-TTL II is that it gives a more natural flash exposure, by being able to handle tricky scenes where the old E-TTL system would normally be thrown off. Such improvements are possible because E-TTL II incorporates lens-to-subject distance information in its calculation, where available, to assist in determining an approximate guide number for flash output.

Canon sempre esteve a um passo a frente em relação aos flashs dedicados, né?

Usando lentes manuais eu não sei o que aconteceria. Acho que o flash perde as funções... Não sei...


Mestaky

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Resposta #3 Online: 11 de Junho de 2016, 13:50:12
Canon à frente de Nikon em flashes dedicados? Nunca! Nikon usa esse sistema baseado na leitura da distância das lentes, que deu origem ao "D" em suas lentes desde o tempo em que vovó era moça e tirava foto com Kapsa.

Canon andou na frente durante muito tempo em Auto foco e Noise. Hoje, acho que já não haja diferença relevante entre ambas, exceto por algumas lentes da Nikon que ainda não ganharam motor de foco como a 14 2.8, 16 Fish Eye, 105 e 135 DC e 180 2.8. Acho que são as únicas que ainda são produzidas sem motor de foco, até a 85 1.4 parece que acabou.

17-55 é uma grande lente, quando eu vendí a 17-85 IS (foi para você?) peguei uma dessa... E lá se vão mais de 15 anos... 10-18 nunca usei, tive a 10-22, muito parecida com a 17-40 se usada em uma Full.

Manual em DSLR é complicado, ainda mais APS. Vai ter que ficar usando o live view o tempo todo, a Katz eye fechou, senão era só colocar um bi-partido. 

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Roberto Dellano

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Resposta #4 Online: 11 de Junho de 2016, 16:01:30
Canon à frente de Nikon em flashes dedicados? Nunca!

Com certeza, e muito, principalmente no TTL, o TTL da Nikon é cruél. Tenho um YN560 (manual) e um SB700 e to a ponto de vender o SB700 e pegar outro YN (manual), nunca vi um TTL errar tanto.

Tenho saudade do 580 EX II, dificilmente ele errava uma exposição.


Fravin

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Resposta #5 Online: 11 de Junho de 2016, 22:09:26
Estaky, acho que você está redondamente enganado em mais de um ponto.

A Canon introduziu o E-TTL II em 2004, onde pela primeira vez usava a distância de foco para (entre outras varáveis) expor corretamente o flash.

Segundo, é perfeitamente possível usar lentes manuais em DSLR, eu fiz essas fotos com a T5, uma camera que tem um Viewfinder de espelhos, escuro e pequeno. Com paciência e determinação é possível fazer coisas sensacionais com essas manuais.

Mamiya 135mm f2.8 na T5
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Super Tak 200mm f4 na T5
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Fravin

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Resposta #6 Online: 11 de Junho de 2016, 22:31:47
Eu fiz uns testes com a Canon EF-S 17-55 f2.8 e com a Mamiya 55mm f1.4 (Lente Manual M42).

Ambas as fotos receberam o mesmo tratamento. Vejam:

Canon EF-S 17-55 f2.8 @f4


Mamiya 55mm f1.4 @f4


Pelos testes que eu fiz, parece que a camera "desce um degrau" como o Estaky sugeriu, e passa a usar o E-TTL ao invés do E-TTL II. Interessante...


Mestaky

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Resposta #7 Online: 12 de Junho de 2016, 00:00:41
Com certeza, e muito, principalmente no TTL, o TTL da Nikon é cruél. Tenho um YN560 (manual) e um SB700 e to a ponto de vender o SB700 e pegar outro YN (manual), nunca vi um TTL errar tanto.

Tenho saudade do 580 EX II, dificilmente ele errava uma exposição.

Em quais condições? Qual diagrama de iluminação? Quais lentes?

Há uma diferença grande na forma de "pensar de Canon e Nikon no que se refere ao TTL, Canon atua sempre por Ratio em TTL considerando sempre a exposição total da cena conforme o padrão de leitura de luz utilizado. Já Nikon possui um sistema de controle que chama de Matrix, que controla principalmente o limite de altas luzes.

Se não entender bem como se comporta o CLS nessas condições, não tenho dúvidas, ainda mais sincronizando um flash manual com um em TTL, você vai ter problemas, sempre de subexposição nas suas fotos.
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Mestaky

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Resposta #8 Online: 12 de Junho de 2016, 00:51:35
Estaky, acho que você está redondamente enganado em mais de um ponto.

A Canon introduziu o E-TTL II em 2004, onde pela primeira vez usava a distância de foco para (entre outras varáveis) expor corretamente o flash.

Segundo, é perfeitamente possível usar lentes manuais em DSLR, eu fiz essas fotos com a T5, uma camera que tem um Viewfinder de espelhos, escuro e pequeno. Com paciência e determinação é possível fazer coisas sensacionais com essas manuais.

Em 2004? :eek: Sério mesmo? :shock:

A Nikon introduziu a sua primeira lente "D" em 1.992 cuja finalidade era informar ao sistema TTL (nessa época não existia D TTL, nem I TTL) a distância do assunto ao plano focal para auxiliar no correto ajuste do "corte" da emissão do flash.

Só para refrescar tua memória: lembra da D200, né? Apesar daquele ISO acima de 400 horroroso vendeu horrores e virou a cabeça de muito Canonzeiro justamente pelas funcionalidades do CLS, que dava um banho em 30D, 5D, 1D Mark II e III...

Quanto à focagem, quantas fotos precisou fazer para tirar essas duas garças aí? Manda um corte delas com 100% sem esse Sharpen de 300 no raio 3 e ratio 0, kkkkkkk.

Brincadeiras à parte, eu desistí de qualquer lente manual se não tiver um bi partido ou pelo menos um micro reticulado. O coeficiente entre fotos feitas e fotos em foco é muito inferior ao AF, então joguei a toalha. Para natureza então, nem pensar! (No meu caso).

A atenção que me toma olhar para a tela e tentar me certificar do focalização sem nenhum tipo de facilidade para, ou ficar indo atrás da "bolinha verde" que é sempre no maldito canto me toma tempo e atenção preciosos que prefiro dispôr na composição, ou no momento perfeito do click que ficar olhando para baixo ou apertando o olho no Viewfinder.
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vincent

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Resposta #9 Online: 12 de Junho de 2016, 19:28:58
Estou usando os dois sistemas e em horas mais dificeis como focagem e tirar uma foto em pouca luz a Nikon tende a apresentar uma foto muito melhor, o E-TTL da Canon EOS 20D comigo tem funcionado bem até com lentes manuais ou as Nikkor com adaptador e falha muito menos que o da Nikon, mas agora qual técnica a Canon utiliza eu já nem questiono, mas que continue funcionando!
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Resposta #10 Online: 12 de Junho de 2016, 21:27:11
Se não entender bem como se comporta o CLS nessas condições, não tenho dúvidas, ainda mais sincronizando um flash manual com um em TTL, você vai ter problemas, sempre de subexposição nas suas fotos.

Amigo, não estou usando os flash's sincronizados, trabalho com duas câmeras e uso um em cada câmera, na grande maioria das vezes rebatido.

E acontece justamente o contrario, as fotos estouram se eu deixar a compensação de exposição em 0, geralmente tenho que trabalhar em -1 / -2 dependendo da cena.

Já li e reli o manual do SB700, já tentei várias configurações, e raramente ele acerta a exposição com a compensação cravada.

Já pensei até na possibilidade do flash estar com algum defeito, mas ainda não tive a oportunidade de testar outro.
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vincent

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Resposta #11 Online: 12 de Junho de 2016, 22:09:51
Dellano. Lembra das nossas conversas sobre eu não usar TTL pois o sistema erra, bem isso! Mestaky, vc já discutiu comigo em um outro tópico e agora o Roberto Dellano está dizendo a mesma coisa!!!!
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Mestaky

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Resposta #12 Online: 13 de Junho de 2016, 08:28:12
Amigo, não estou usando os flash's sincronizados, trabalho com duas câmeras e uso um em cada câmera, na grande maioria das vezes rebatido.

E acontece justamente o contrario, as fotos estouram se eu deixar a compensação de exposição em 0, geralmente tenho que trabalhar em -1 / -2 dependendo da cena.

Já li e reli o manual do SB700, já tentei várias configurações, e raramente ele acerta a exposição com a compensação cravada.

Já pensei até na possibilidade do flash estar com algum defeito, mas ainda não tive a oportunidade de testar outro.

A Nikon tem uma coisa enjoadinha: ela tem um controle de exposição na câmera (o botãozinho do flash) que regula o volume de exposição total do conjunto (para facilitar o ajuste de exposição total conservando o ratio que você já determinou quando utiliza mais de um flash, visa facilitar, mas se não prestar atenção faz uma confusão infernal porque tem outro no flash, que quando está em cima da sapata, sozinho, acaba servindo para a mesma coisa...

Se passar despercebido um incremento ou uma redução na compensação de exposição do flash e você optar apenas por corrigir na compensação sem buscar onde está o erro, vai ficar trabalhando sempre com ajustes que parecem completamente sem sentido.

Estou falando isso porque fui convidado a dar uma palestra na Abaf (pelo Clube Rio Fotográfico), esse assunto veio à discussão, e alguns dos que estavam presentes me questionaram sobre a precisão de exposição dos flashes da Nikon, por sorte dois deles estavam com suas câmeras e flashes e foi exatamente isso o que encontrei.

Fora isso, para que Nikon superexponha, das vezes que ocorreu comigo era mau contato na sapata, suja, engordurada ou erro no ajuste da exposição da cena... Notei que nessas fotos até o WB as câmeras erram, puxando para um color cast de magenta, mas nem sempre.

Outra coisa que é importante considerar é a lente que está usando, é Nikon? É "D"? Isso acontece sempre com essa lente ou acontece também com outras lentes? Pode ser uma lente defeituosa mandando informação incorreta para a câmera, faça uma foto com uma distância determinada, tipo, 3 metros, depois abra a imagem e confira a informação no Exif.

Usei uma D700, lente 85 1.4, e dois SB'900 tudo  tempo todo em TTL, só ajustando na compensação o nível de luz que eu desejava para cada flash dependendo da sua posição. Ainda nem editei (vai ver que aparece sujeira, bolsa de equipamentos, e mais umas tranqueiras em algumas fotos). 









Essa aqui eu fiz com uma 20 3.5 AIS (manual, que não informa a distância à câmera).


 
« Última modificação: 13 de Junho de 2016, 08:34:21 por Mestaky »
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Mestaky

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Resposta #13 Online: 13 de Junho de 2016, 08:33:50
Amigo, não estou usando os flash's sincronizados, trabalho com duas câmeras e uso um em cada câmera, na grande maioria das vezes rebatido.

E acontece justamente o contrario, as fotos estouram se eu deixar a compensação de exposição em 0, geralmente tenho que trabalhar em -1 / -2 dependendo da cena.

Já li e reli o manual do SB700, já tentei várias configurações, e raramente ele acerta a exposição com a compensação cravada.

Já pensei até na possibilidade do flash estar com algum defeito, mas ainda não tive a oportunidade de testar outro.

Se o flash está em 0, imagino que você use a compensação de exposição da câmera para o flash.
Como está a compensação de exposição da própria câmera? Ela também afeta o resultado final da imagem. Poderia mandar uma ou outra foto de exemplo?

Se a gente ficar no "eu consigo, eu não consigo, Canon é melhor, Nikon é melhor, a gente não vai a lugar nenhum. Para mim, isso está com pinta de mau contato na sapata, defeito no flash, ou defeito na lente mandando informação errada para a câmera.
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AlexandreS

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Resposta #14 Online: 13 de Junho de 2016, 08:59:35
Nas Canon's pelo menos a informação da distância é ignorada caso o flash esteja rebatido. Não se conhece ao certo a distância percorrida pela luz, que vai depender de outros fatores como a distância do teto por exemplo, e assim a informação da distância da lente até o objeto focado não só perde a utilidade como auxiliar no cálculo da potência do flash, como pode induzir a erros neste cálculo.

Como o Roberto deve usar basicamente flash rebatido, uma distância incorreta informada pela lente não deve ser o problema.

Canon 60D - Canon 450D XSi
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