Todo processo de fabricação é sujeito a variações. Para isso existem os processos de controle de qualidade, que podem ser por amostragem ou total.
A maioria das vezes é por amostragem. Selecionam-se alguns exemplares de um lote para controle, e se eles estiverem dentro da tolerância permitida, o lote é aprovado, caso contrário rejeitado.
O problema com a amostragem é que pode ter um item fora de especificação no meio de 500, e calhar de ele não ter sido selecionado na amostra de controle. Aí o ítem fora de especificação acaba no mercado. E isso é bem comum, principalmente em linhas de grande volume, o que é óbvio.
Já os produtos inspecionados um a um, tem esse problema reduzido quase a zero. Mas isso aumenta, e muito, o custo final de produção.
Quanto ao T-Stop eu não sei, nunca me preocupei com isso, mas são relativamente comuns problemas de colimação. Outros problemas mecânicos também acontecem, como no mecanismo de abertura e do zoom.
Quanto ao DxO Labs e o Photozone, eu sou meio cabreiro com eles, pois os testes que eles fazem são geralmente feitos com um único exemplar de uma lente, o que não significa NADA em termos estatísticos. Por exemplo, pode pegar uma lente horrivel de um lote ou mesmo o inverso, uma lente ótima no meio de mil estranhas.
Se os caras testassem algo como dez exemplares, provenientes de lotes diferentes, aí sim.
P.S.
O T-Stop pode ser afetado por diferenças no coating por exemplo ou na composição do vidro.