Autor Tópico: Gelo Continental na Patagonia  (Lida 2418 vezes)

angelone

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Online: 07 de Agosto de 2016, 20:58:56
Para contextualizar um pouco as fotos, segue  um “breve”   relato explicativo, não muito comum no tópico, mas que espero ser útil para estimular algum de vocês a fazerem essa travessia um dia. As fotos foram feitas com uma compacta,  pois apesar de na época ter uma câmera decente acabei  viajando sem,  pois tinha decidido comprar um modelo mais sofisticado  na zona franca de Punta Arenas, no Chile. Infelizmente  me dei mal,   essa zona franca é horrível, pouca coisa e  tudo muito caro,  nem se compara com a do Paraguai..  quem diria,  e nós aqui desprezando nossa vizinha..  Assim, tive q me conformar e acabei comprando  uma Canon compacta super simples para me virar com ela na viagem. O resultado foram fotos razoáveis, creio, com as limitações típicas de um sensor minúsculo.
O Gelo Continental patagônico,  palco da travessia,   é  um extenso planalto coberto de gelo que se estende por algumas centenas de quilômetros nos Andes argentinos/chilenos da patagônia e dele nascem os principais e mais extensos glaciares da região, como o famoso Perito Moreno, dentre inúmeros outros.    O campo de gelo fica em média a uns 1400 metros acima no nível do mar, entre cadeias de montanhas; provavelmente era um vale profundo, hoje completamente preenchido por gelo milenar. A travessia no Gelo Continental (Paso Marconi/Viento)  começa uns 15 km ao norte de El Chalten (Argentina) e termina ao sul da cidade, totalizando por volta de uns de 100 km de pernada.  É conhecida e viável para turista de aventura que tenha bom preparo para  longas caminhadas (mínimo 6 a 7 dias com carga) e grana para contratar empresas com guias especializados (cobram +- 2.000 dólares por pessoa com equipo incluso). No meu caso fomos independentes,  sem guia,   eu e uma amiga, ambos com alguma experiência em gelo, mas bastante em navegação.   Uma viagem que planejei cuidadosamente meses antes, pois as dificuldades não são poucas, começando pelo total isolamento e os ventos absurdos que varem a região,  atingindo frequentemente bem mais que  100 km/h, chegando aos 200kn/h de pico com alguma frequência.   O tempo na região é reconhecidamente super instável, então uma janela de tempo bom é fundamental quando dispomos de tempo, o que não era nosso caso.  Fomos razoavelmente bem equipados, com  barraca 4 estações mas longe de ser top, sem pá  (para criar barreiras de proteção ao vento) ou raquetes de gelo (para neve fofa)  e por isso a ideia era  sair logo do gelo para fugir do mal tempo (nevadas, ventos..),  mesmo porque é uma travessia em que a chance de resgate é zero, sem sinal de radio ou celular e isolamento total. Na nossa travessia de 5 dias não encontramos absolutamente ninguém.  A parte complicada é subir para o campo de gelo pelo Paso Marconi,  que tem alguns trechos de escalada,  o que dependendo da época e do degelo, pode ser muito  perigoso,  nosso caso. Foi  arriscado pois  tivemos que subir por uma área  de avalanches constantes de grandes blocos de gelo (seracs), já que o degelo da outra face da montanha, que seria a via “normal”,  expôs totalmente a rocha e inviabilizava nossa subida, mas com sufoco passamos dessa fase.  Já no Campo de Gelo o perigo são as inúmeras gretas (fendas)  e o vento.  Como tempo bom é raro,  ao entrarmos no campo de gelo o objetivo primeiro era sair o mais rápido possível. Apesar das incertezas e riscos, mesmo assim é inevitável nosso deslumbramento pela beleza do lugar e cliquei  muito,  e o tamanho reduzido da câmera foi decisivo (infinitamente melhor do q a Canon 7D da minha amiga, q clicou muito menos).   De qq forma os  riscos e esforços compensaram muitíssimo, tanto que voltei novamente um ano depois, desta vez sozinho, para fazer um outro percurso no campo de gelo, mas  historia e fotos que postarei em outra oportunidade..

1.
GeloContinental_025 by Angelo Neto, no Flickr

2.
GeloContinental_030 by Angelo Neto, no Flickr

3.
GeloContinental_020 by Angelo Neto, no Flickr

4.
GeloContinental_054 by Angelo Neto, no Flickr

5.
GeloContinental_057 by Angelo Neto, no Flickr

6.
GeloContinental_078_2 by Angelo Neto, no Flickr

7.
GeloContinental_090 by Angelo Neto, no Flickr

8.
GeloContinental_093 by Angelo Neto, no Flickr

9.
GeloContinental_101 by Angelo Neto, no Flickr

10.
IMG_0337 by Angelo Neto, no Flickr

11.
GeloContinental_111 by Angelo Neto, no Flickr

12.
GeloContinental_110_2 by Angelo Neto, no Flickr

13.
GeloContinental_118 by Angelo Neto, no Flickr

14.
GeloContinental_123 by Angelo Neto, no Flickr

15.
GeloContinental_134 by Angelo Neto, no Flickr

16.
GeloContinental_135 by Angelo Neto, no Flickr

17.
GeloContinental_142 by Angelo Neto, no Flickr

18.
GeloContinental_152 by Angelo Neto, no Flickr

19.
GeloContinental_158 by Angelo Neto, no Flickr

« Última modificação: 07 de Agosto de 2016, 21:13:42 por angelone »
Olympus OM-D E-M5 mk II  e uns vidros..


angelone

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Resposta #1 Online: 07 de Agosto de 2016, 21:11:28
error..
« Última modificação: 07 de Agosto de 2016, 21:12:39 por angelone »
Olympus OM-D E-M5 mk II  e uns vidros..


cfcsosa

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Resposta #2 Online: 07 de Agosto de 2016, 21:59:53
Muito show! Adoro esse tipo de viagens e faço muito também, não nesse nível é claro. Infelizmente antigamente não me preocupava em registrar esses momentos, hoje em dia faço questão. Parabéns!


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lee.

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Resposta #3 Online: 07 de Agosto de 2016, 22:07:23
2, 4 e 18 foram os que mais gostei :clap:

bela viagem
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faloure

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Resposta #4 Online: 07 de Agosto de 2016, 22:13:07
Só de ler seu relato e ver suas fotos minha alma se espraia. Como desejei ter saúde física para sair em aventuras pelo mundo. Só tive uma única chance aos 24 anos, foi no ano de 1996 e não consegui cumprir a meta que era fazer o circuito do bicho-grilo. Partir de São Paulo costear o Brasil até Belém, seguir de Belém até Manaus pelo rio Amazonas e de Manaus voltar para São Paulo de Avião. Iniciei indo ao extremo sul do Rio de Janeiro, lá contratei como escudeiro, um garotinho de traços indígena morador dos brejos de Parati, então partimos com minha carga de prata, palha, linhas, vendendo artesanato em diversas cidades pela costa brasileira, mirando Belém do Pará, fomos subindo lentamente. Porém, depois de oito meses de viajem nós ainda estávamos na Paraíba. Mas lá na Paraíba eu fiquei muito doente e precisamos iniciar retorno para São Paulo com urgência, levamos mais três meses para retornar para São Paulo. Depois disso encerei minha amada vida de caixeiro-viajante.

Obrigado por dividir conosco o registo de sua aventura, Angelone!
« Última modificação: 07 de Agosto de 2016, 22:18:22 por faloure »
Nikon D5100 ~ Dx Nikkor 35mm F/1.8G ~ Nikkor 50mm F/1.8G ~ Nikkor 18-55mm F/3.5-5.6G


tarcisioal

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Resposta #5 Online: 08 de Agosto de 2016, 08:48:21
Incrível!
Dado o contexto, a câmera pequena foi uma enorme vantagem... Câmera grande atrapalha até em viagem urbana, imagina nessa aí. Muito boas as fotos, parabéns!
Sony ILCE-6000 e NEX 3N
SELP1650 + SEL55210 + SEL35F18 + SEL50F18 + SEL16F28 + VCL-ECF1 (Fisheye) + VCL-ECU1 (Grande Angular)

flickr/tarcisioal


Raphael Sombrio

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Resposta #6 Online: 08 de Agosto de 2016, 09:57:29
 :clap: :clap: :worship: :worship:

Cara: Animal!! Parabéns tanto pelas fotos quanto pela atividade!

Em muitos comentários teus à respeito do lugar percebi uma leve semelhança com os pontos altos aqui da serra, é claro, aqui tudo é bem menos complexo e perigoso, pois existem trilhas, estradas, moradores, e a própria geologia e clima não são tão extremos.

Ainda pretendo fazer uma travessia dessas, ou na Patagônia ou ( preferencialmente ) Yosemite.

Obrigado por compartilhar! :ok:


angelone

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Resposta #7 Online: 08 de Agosto de 2016, 15:25:20
Bom saber que por aqui tem quem aprecie esse tipo de viagem. Os registros tem q ser muito rápidos, infelizmente em situaçoes como dessa travessia, fotografar era totalmente secundário, sem chance de preparos, tripés, filtros, longas exposiçoes.. Era andar e chegar rapidinho no objetivo do dia, preservar a pele (e o resto) em primeiro lugar  :D. Normalmente qdo chegava no objetivo do dia  tinha q aproveitar a luz para montar a barraca, protege-la do vento, cozinhar e por ai vai.. Mesmo assim consegui clicar, mesmo q precariamente.. O visual é maravilhoso, dos mais belos que já vi, mas tive muiita sorte de ter pego tempo bom nos primeiros 3 dias, a parte mais importante da travessia. Com mal tempo o paraíso vira o pior dos infernos, acreditem.. Vi pessoalmente em outra oportunidade qdo voltei para lá. 
Agradeço ao cfcsosa, Lee e Tarcisioal pelos comentários.

Citação de: faloure
Só de ler seu relato e ver suas fotos minha alma se espraia. Como desejei ter saúde física para sair em aventuras pelo mundo. Só tive uma única chance aos 24 anos, foi no ano de 1996 e não consegui cumprir a meta que era fazer o circuito do bicho-grilo. Partir de São Paulo costear o Brasil até Belém, seguir de Belém até Manaus pelo rio Amazonas e de Manaus voltar para São Paulo de Avião. Iniciei indo ao extremo sul do Rio de Janeiro, lá contratei como escudeiro, um garotinho de traços indígena morador dos brejos de Parati, então partimos com minha carga de prata, palha, linhas, vendendo artesanato em diversas cidades pela costa brasileira, mirando Belém do Pará, fomos subindo lentamente. Porém, depois de oito meses de viajem nós ainda estávamos na Paraíba. Mas lá na Paraíba eu fiquei muito doente e precisamos iniciar retorno para São Paulo com urgência, levamos mais três meses para retornar para São Paulo. Depois disso encerei minha amada vida de caixeiro-viajante.
Obrigado por dividir conosco o registo de sua aventura, Angelone!

Rapaz, voce fez o que pouquissimos já fizeram e certamente foi uma experiencia que ficou marcada, positivamente,  para sempre. Nao tem coisa melhor do que viajar, sair da rotina, enfrentar dificuldades e supera-las, conhecer pessoas e se desligar um pouco do artificialismo da vida urbana, que o contato com culturas mais tipicas e natureza mais selvagem proporciona. Não necessariamente a vida de "caixeiro-viajante", ou viajante profissional, nos trará a felicidade como imaginamos. Sempre poderemos dar nossas escapadas, mesmo se a saúde nao ajuda muito, pois ela faltará, inexoravelmente, pq o desgaste  da "máquina" com o tempo é invevitável,  mas o importante é aproveitarmos enquanto ela funciona, mesmo que nao plenamente  :)


Citação de: Raphael Sombrio
Cara: Animal!! Parabéns tanto pelas fotos quanto pela atividade!
Em muitos comentários teus à respeito do lugar percebi uma leve semelhança com os pontos altos aqui da serra, é claro, aqui tudo é bem menos complexo e perigoso, pois existem trilhas, estradas, moradores, e a própria geologia e clima não são tão extremos.

Ainda pretendo fazer uma travessia dessas, ou na Patagônia ou ( preferencialmente ) Yosemite.

Obrigado por compartilhar!

É um prazer poder compartilhar e saber que tem quem curta essas atividades e lugares. O clima no Brasil é  infinitamente mais ameno que na patagonia, mas mal tempo por aqui pode virar inferno  também. Além disso temos matas fechadas, espinhos, bambuzinhos, rios etc..  dificuldades que nao encontramos na Patagonia.. Menos mal que, normalmente, nao temos ventos animais, ufa! isso é tenebroso.. Lembro-me bem de uma travessia que fiz por dentro do canion de Itaimbezinho, faz temmmpo, foi fantástica:  começamos no parque e terminamos em um povoado chamado Praia Grande de onde seguimos para Torres. Nossa preocupaçao na ocasião era pegar alguma "cabeça-d'agua" ou quebrar algum osso nas pedras lisas do rio.  Já fiz também uma travessia na Serra do Quiri, muito interessante. As serras e canions do sul são paisagens únicas, temos valoriza-las e fotografa-las  :)
Yosemite deve ser uma beleza, menos os ursos, que prefiro ver no zoológico  :D


« Última modificação: 08 de Agosto de 2016, 15:31:06 por angelone »
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Fabiosantos25

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Resposta #8 Online: 08 de Agosto de 2016, 16:50:35
Cara excelente o seu relato e lindas as fotos, parabéns! Gostaria de ouvir sua opinião sobre uma dúvida. Em um mês irei para El Calafate e farei o trekking pelo Glaciar Perito Moreno, talvez num outro dia faça o passeio de barco no lago. A dúvida é qual seria a distância focal mais adequada para registrar o Glaciar e os paredões. Vi muitas fotos no flickr em torno de 24 até 80 e poucos mm e poucas em torno de 16mm e muitos panoramas. Sei que para o trekking vai ser só uma lente sem poder trocar ai está a dúvida... Tenho a 16-35 f/4 is, 24-105, 100-400 ii (que seria interessante no passeio de barco para registrar os icebergs) e umas primes rápidas que nem cogitei levar pela menor versatilidade. Estou tendendo a levar a 24-105 pela versatilidade, mas estou na maior dúvida com relação principalmente a 16-35... Teria alguma sugestão? Obrigado! Em tempo a minha câmera é FF.
5D IV e alguns vidros


angelone

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Resposta #9 Online: 08 de Agosto de 2016, 18:24:31
Cara excelente o seu relato e lindas as fotos, parabéns! Gostaria de ouvir sua opinião sobre uma dúvida. Em um mês irei para El Calafate e farei o trekking pelo Glaciar Perito Moreno, talvez num outro dia faça o passeio de barco no lago. A dúvida é qual seria a distância focal mais adequada para registrar o Glaciar e os paredões. Vi muitas fotos no flickr em torno de 24 até 80 e poucos mm e poucas em torno de 16mm e muitos panoramas. Sei que para o trekking vai ser só uma lente sem poder trocar ai está a dúvida... Tenho a 16-35 f/4 is, 24-105, 100-400 ii (que seria interessante no passeio de barco para registrar os icebergs) e umas primes rápidas que nem cogitei levar pela menor versatilidade. Estou tendendo a levar a 24-105 pela versatilidade, mas estou na maior dúvida com relação principalmente a 16-35... Teria alguma sugestão? Obrigado! Em tempo a minha câmera é FF.


Fabio, para esse tipo de atividade em que voces apreciarão panoramicas e detalhes  do glaciar,  como  gretas, paredões, cavernas e formaçoes  no gelo,  se tivesse que escolher apenas 1 lente, sem duvida levaria a 16-35mm, quanto mais aberta melhor! Claro que, eventualmente, vc queira aproximar alguma coisa como icebergs ao longe, por exemplo, ai uma média tele seria necessário, mas essa situaçao vc terá antes de entrar no glaciar, na beira do lago onde é facil trocar lentes, ou no barco, se fizer tal passeio. Por outro lado,  como imagino que será um trekking curto, de menos de 1 dia, e voce vai estar sem carga, apenas com 1 mochila pequena, é tranquilo levar suas outras lentes. Obviamente no glaciar nao vai dar pra ficar trocando lente toda hora, mas creia,  provavelmente vc nao vai precisar fazer isso.. Para um trekking longo, dia cheio ou mais, a lente mais utilizavel é a 24-105mm. Já a 100-400mm eu utilizaria muito pouco, mas se vc tiver espaço e força para carregar, leve!
E vamos aguardar suas fotos, certamente ficarão 10! :)
« Última modificação: 08 de Agosto de 2016, 18:43:28 por angelone »
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Fabiosantos25

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Resposta #10 Online: 08 de Agosto de 2016, 18:46:05


Fabio, para esse tipo de atividade em que voces apreciarão detalhes  do glaciar como  gretas, paredões, cavernas e formaçoes  no gelo..  se tivesse que escolher apenas 1 lente, sem duvida levaria a 16-35mm q é ideal para isso. Claro que, eventualmente, vc queira aproximar alguma coisa como icebergs ao longe, por exemplo, ai uma média tele seria necessário, mas essa situaçao vc terá antes de entrar no glaciar, na beira do lago onde é facil trocar lentes. Por outro lado,  como imagino que será um trekking curto, de menos de 1 dia, e voce vai estar sem carga apenas com 1 mochila pequena, é tranquilo levar suas outras lentes. Obviamente no glaciar nao vai dar pra ficar trocando lente toda hora, mas creia,  provavelmente vc nao vai precisar fazer isso.. Para um trekking longo, dia cheio ou mais, a lente mais utilizavel é a 24-105mm. Já a 100-400mm eu utilizaria muito pouco, mas se vc tiver espaço e força para carregar, leve!
E vamos aguardar suas fotos, certamente ficarão 10! :)
Muito obrigado, seguirei as recomendações. Vou colocar na mochila a 16-35 e a 24-105 que juntas não pesam o que pesa a 100-400 ou a 70-200 2.8. E sim, o trekking será de algumas horas e sem equipamento. Vamos ver se consigo registrar algo pelo menos parecido ao que nos mostrou! Mais uma vez muito obrigado.

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cfcsosa

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Resposta #11 Online: 08 de Agosto de 2016, 18:55:35
Não vai colocar essa experiência e outras em um blog não? Merece hein?


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Bretas

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Resposta #12 Online: 08 de Agosto de 2016, 19:08:16
Muito show!!!  :clap: :clap: :clap:


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Resposta #13 Online: 08 de Agosto de 2016, 21:22:16
tópico muito interessante. Vou marcar para ler mais tarde com calma e atenção. Parabéns!!


banzai

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Resposta #14 Online: 09 de Agosto de 2016, 02:42:46
Parabens pela coragem de enfrentar isso ai, espírito aventureiro nato!
Eu só faria se tivesse muita confiança e conhecimento do que estou fazendo e pra onde estou indo, se não sem chance. Mas a Argentina e o Chile ainda vou conhecer em breve.
Gostei mais das fotos 2 e 8, em algumas fotos fica algumas partes desfocadas ou embaçadas em algum ponto da foto, fazendo perder a qualidade num todo, mas as fotos estão bem boas.