Autor Tópico: Andando para trás?  (Lida 11706 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #60 Online: 08 de Dezembro de 2006, 09:02:01
BFP

Veja, se não há nenhuma questão, para que essa coisa de "discutir relação" contida nas suas mensagens? Para que essa coisa de referencial, etc. É você que está me cobrando uma postura que voc~e imagina ser a melhor, eu não estou lhe cobrando nada.

Será que cabe cobrar-me alguma coisa? Eu acho que não. Será que cabe dizer que por não fazer o que você imagina correto eu deixo de ser referência? Eu também acho que não cabe, não é coisa que se diga, pois implica em dois erros: um tomar-me por referência, coisa que não desejo ser para ninguém, quero seguir meus próprios erros e acertos e sem me preocupar com isso afetá-lo. Por que afetaria? dois, vir cobrar-me esta ou aquela postura, pois não cabe cobrar nada de ninguém. No mínimo é indelicadeza.

Você é bem novo no fórum. Entrou apenas em outubro, e sequer teve oportunidade de ler muitas mensagens de muitos aqui. Comigo conviveu aqui pouco mais de um mês, somente. É espantoso que adquira tantas certezas em tão pouco tempo.

Faça o que quiser, venda, compre, troque, doe, me é perfeitamente indiferente.

Trate os outros com respeito, não como "rapaz", pois não o sou nem o estou tratando assim. Não estou chateado com você, não o conheço e não fico chateado com estranhos. Respondi a você apenas porque você insistiu, mas pararei por aqui. Não compreendo, e não compreendo mesmo, por que alguém manifesta tanto antagonismo por algo que em nada lhe afeta. Também não quero compreender, não tenho nada a ver com isso.

Fique em paz.


rafaelscl

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Resposta #61 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:11:29
Ivan,

As fotos que postei no Multiply da LX1 que eu tenho, foram justamente pra mostrar como a máquina é boa, embora possua sim um ruidozinho.

As primeiras fotos foram em ISO400, e eu postei na legenda, que uma estava inutilizável, e outra daria pra usar, e tenho umas outras em ISO 400 que dá pra usar numa boa em pequenos formatos.

Quanto ao RAW dela não tive como mandar e nem forneceram um endereço para envio da imagem.

Agora, acho que estão jogando muito confete pra pouca festa.

NEM DE LONGE ela consegue chegar perto de uma imagem de SLR a ponto de substituíla, pode ser mais prática, afinal eu entrava com ela no bolso da calça nas boates.

Mas enfim, acho que uma simples compra de uma compacta mais prática tomou uma dimensão sensasionalista e de quebras de paradigmas ou técnicas e tal.

Mesmo não ouvindo nem um "Obrigado" por disponibilizar umas fotos da camera préviamente, espero ter ajudado.

Enfim, pra mim ela foi, é e sempre será uma compacta que tem uma lente muito boa, que não faz "purple fringing" como a maioria das concorrentes, possui menos ação de softwares que a própria LX2 e é uma "All-Arround".

Ainda ressalto, a qualidade de imagem dela apesar de fantástica no mundo das compactas, está anos luz de uma Xt ou D50!!!!

Abraços,
Rafael
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Rafael
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Alvaro

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Resposta #62 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:25:41
Fla Rafael,

Citar
Agora, acho que estão jogando muito confete pra pouca festa.

NEM DE LONGE ela consegue chegar perto de uma imagem de SLR a ponto de substituíla, pode ser mais prática, afinal eu entrava com ela no bolso da calça nas boates.

Sei lá Rafael, não me parece que foi dito aqui que a qualidade de imagem dessas máquinas (LX1 ou LX2) compete com uma DSLR. Foi dito, por vários, exatamente isso que tu falou: que por ser mais prática, permite fazer fotos que uma DSLR não permite. Só isso :-)

Citar
Mas enfim, acho que uma simples compra de uma compacta mais prática tomou uma dimensão sensasionalista e de quebras de paradigmas ou técnicas e tal.

Um pouco talvez seja culpa minha, eu acabei desviando o assunto do tópico para falar sobre as diferenças entre os formatos, achei pertinente tendo em vista me parece que o formato foi um dos motivos da esolha da câmera. Mas "quebras de paradigmas" ? "Sensacionalismo" ? Bem, eu não vi nada disso... só vi uma discussão bem interessante e com os pés no chão.

Finalmente, desculpe-me por ter passado batido seu post. Se puderes me enviar algum raw, de preferência com pouca luz e ISO alto, para alvaro ponto gastal arroba gamail ponto, ficarei muito grato.

[]s
Alvaro
 


Alvaro

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Resposta #63 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:28:06
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Gostei da foto, Alvaro. tem isso de nos fazer partilhar do ambiente. Gostei mesmo. Parabéns. Parece simples, mas não tem nada de simples -risos (aliás, como quase tudo o que parece simples)
Grato !

[]s
Alvaro

 


Ivan de Almeida

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Resposta #64 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:30:16
Rafael:

O que é "Qualidade de Imagem?" Na minha opinião, é fotografia boa. Qualquer câmera pode dar qualidade de imagem se a foto ficar boa. Mas o que faz a diferença maior entre as compactas e as DSLRs é a LINGUAGEM.

Cada ferramenta permite ou não uma linguagem. É isso o que se debate aqui, não uma idéia de qualidade absoluta.

Na história da fotografia temos quando foram criadas as 35mm uma grande parte dos fotógrafos rejeitando o negativo pequeno porque ele é bem pior (e É mesmo bem pior) que o negativo do médio formato. Contudo, o negativo 35mm, pior do que o MF e do que o GF, foi talvez mais importante para a criação do imaginário fotográfico que os outros. Por que? Por que os fotógrafos podiam pegar suas câmeras pequenas e fotografar nas ruas, no meio do mundo como antes não era possível. Por isso a fotografia de rua sempre trocou qualidade por agilidade, embora é claro, as câmeras de fua possam ser excelentes (como uma Leica). Mas ainda assim ela não fará o trabalho de uma MF também excelente.

(aliás, quando as cãmeras 35mm foram criadas, sabe como eram chamadas com menosprezo? "câmeras-miniatura". Traduzindo... "compactas" -risos)

Bem, vou postar aqui uns endereços de fotos feitas com a Lumix. Se são melhores ou piores que a de uma D50, não sei. Depende de quem usa a D50 e de quem usa a Lumix. Mas a D50 não faz isso, nem a Lumix faz o que a D50 faz.

http://www.jimtardio.com/lumix/lumix.html

http://www.lens-scape.com/article/lx1-gallery.htm
« Última modificação: 08 de Dezembro de 2006, 11:50:55 por Ivan de Almeida »


Ivan de Almeida

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Resposta #65 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:47:04
Na busca do melhor absoluto, deve-se usar grande-formato. Fotos perfeitas mas impossíveis de conseguir "no mundo". Boas para paisagens, arquitetura, estúdio, tudo que fica parado.

Na busca de muito, muito bom, deve ser usado médio formato. O compromisso entre os comprimentos focais verdadeiros e o ângulo de visada permite extrema nitidez além da maior capacidade de retenção de detalhes. Mas uma Hassel é um pequeno trambolho e não dá para usá-la agilmente na rua. Uma lente de 8omm que faz o papel de Normal na médio formato é muito melhor que uma lente de 50mm e é infinitamente melhor que uma lente de 30mm, por melhor que seja a lente de 30mm que é a normal em cãmeras de sensor cropado. Os ganhos disso não são absolutamente desprezíveis.

Mas o fato é que sempre se terá um diálogo entre agilidade, discrição, invisibilidade do fotógrafo e tamanho e formato de câmera. Isso não é novidade, é sabido por todos e historicamente verificado.

É sem sentido comparar um Toyota Bandeirante com uma Ferrai e dizer que a ferrari é melhor. Bem, a ferrari é mais sofisticada, mas tire dela o asfalto liso e você preferirá o Toyota. cada coisa para sua utilidade, não existe no mundo melhor absoluto.

Não existe nenhuma quebra de paradigma, nem confete em festa. É só uma câmera que para mim abrirá certas portas agora fechadas, e que me permitirá explorar o mundo como uma câmera que não cabe no bolso não permite. As fotos que saírem dái não serão melhores que as de uma reflex, mas serão possíveis, enquanto as da reflex não serão possíveis. Não existe quebra de paradigma até mesmo porque é uma câmera feita para isso. A Ricoh foi mais longe ainda e fez uma que só tem 28mm. Nem zoom tem, porque é feita só para foto de rua.

Teoria é muito bonitinho para quem usa tele, e fotografa os outros sem eles saberem. para quem fotografa o mundo de perto e não rouba fotos só as fazendo com consentimento, a fotografia não invasiva precisa de ferramentas não invasivas.

Não há nada de revolucionário ou novo nisso. É só, PARA MIM, um caminho promissor.
« Última modificação: 08 de Dezembro de 2006, 11:47:40 por Ivan de Almeida »


Alvaro

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Resposta #66 Online: 08 de Dezembro de 2006, 11:58:58
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http://www.lens-scape.com/article/lx1-gallery.htm
Nossa ! Cada foto de tirar o chapéu, o cara é muito bom.

[]s


Ivan de Almeida

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Resposta #67 Online: 08 de Dezembro de 2006, 12:04:21
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http://www.lens-scape.com/article/lx1-gallery.htm
Nossa ! Cada foto de tirar o chapéu, o cara é muito bom.

[]s
O cara é ótimo, usa muito bem o estourado e muito bem o formato espichado, em várias das fotos se percebe a narrativa em vários níveis/planos/posições.


helder84

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Resposta #68 Online: 08 de Dezembro de 2006, 12:41:24
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Mas a D50 não faz isso, nem a Lumix faz o que a D50 faz.
Ivan, destaquei esse trecho pq considero um dos pontos-chaves. :thmbup:
Eu tenho vontade de fazer fotos dentro de onibus. Pesquisar sobre a vida ali dentro. Ali acontece muito mais coisas do que se imagina. Pra ter idéia: tenho uma amiga que diz que passou no vestibular graças ao onibus (é que ela levava 1h pra chegar no colegio e 1h pra voltar) e essas 2h ela usava p/ estudar. Geralmente chegava cansada da aula (que era de 7:30 - 13:00 / 14:30 - 19:00) e nao tinha cabeça pra ler mais nada. Ela diz que se não ficasse tanto tempo no onibus jamais teria passado (rs).
Acontecem historias e cenas do tipo ali dentro.
Eu passo por dia uma média de 3h dentro de um onibus.

Sem mais delongas... Fazer isso com uma (D)SLR não seria muito confortavel pra mim.
A compacta para uso eu ja tenho: ela nao tem ajuste manual nem nada. Mas para o que eu quero, tá ótima! Só me falta estudar um pouco mais da vida ali dentro.

Até mais!


Zeiss

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Resposta #69 Online: 08 de Dezembro de 2006, 14:23:00
Ivan e quem puder opinar:
vendo estas fotos do link feitas na rua, sem os fotografados saberem me veio uma dúvida que já foi discutida aqui mas esqueci o veredito final...
podemos usar fotos de desconhecidos feitas em locais públicos como as mostradas no link e usá-las em exposições por ex. sem o risco de um processo judicial? Já pensou se um cara de mãos dadas com uma mulher bem apaixonado e ela seja sua a amante... e vc ponha a foto exposta  no local de trabalho da esposa dele, como um espaço cultural de órgão público por ex. ...e aí pode usar ou pode se dar mal na indústria das indenizações?
Pergunto pq este estilo de flagrantes é apaixonante.
João Bosco
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Sony NEX F3 Black+18-55
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Ivan de Almeida

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Resposta #70 Online: 08 de Dezembro de 2006, 14:30:49
Zeiss, eu não pretendo fazer esse tipo de flagrante. Pretendo fazer sim fotografia ambiental, mas consentida, ou mera fotografia pública onde não há indidualização. Aliás, já é o que faço.

No caso são fotógrafos de outros países com outra moldura legal, e aí não sei como funciona.

Na verdade o grande invasor de privacidade chama-se teleobjetiva.


VitorIsaia

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Resposta #71 Online: 08 de Dezembro de 2006, 15:07:20
Dêem uma olhada no flickr do tio da minha noiva:
www.flickr.com/photos/ghuto

Ele faz milagres com uma Sony W5 (tmb usa uma S2 Pro), mas a maioria das fotos postadas é com a sony. Ele tem aproximadamente 60 anos, e fotograva há muito, muito tempo. E aí pode-se concluir que vale MUITO mais o fotógrafo do que o equipamento...
Vitor Ferreira Isaia . Florianópolis . SC
http://www.flickr.com/photos/vitorisaia

"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos."


Ivan de Almeida

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Resposta #72 Online: 08 de Dezembro de 2006, 15:33:21
Citar
Dêem uma olhada no flickr do tio da minha noiva:
www.flickr.com/photos/ghuto

Ele faz milagres com uma Sony W5 (tmb usa uma S2 Pro), mas a maioria das fotos postadas é com a sony. Ele tem aproximadamente 60 anos, e fotograva há muito, muito tempo. E aí pode-se concluir que vale MUITO mais o fotógrafo do que o equipamento...
Não vamos também inverter as coisas.

Colocando dentro do razoável:
1) A linguagem da DSLR é própria, e a compacta não a faz
2) As fotos com DSLR são mais limpas e aguentam ampliações maiores normalmente;
3) A ótica é muito mais importante na DSLR.

Mas
a) as compactas são mais estáveis (MUIIITO mais) e ágeis;
B) na fotografia de rua é preciso cãmeras pequenas e discretas;
c) a linguagem das compactas tem características próprias.


Leandro Federsoni

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Resposta #73 Online: 08 de Dezembro de 2006, 15:56:51
Eu acho que a grande maioria das pessoas que usam uma DSLR e relutam em ter uma compacta, seja porque antes de ter a DSLR tinham provavelmente uma compacta e sentiram muito a melhora nas cores, ruídos, latitude, etc nesta mudança e com isso começam achar que não conseguirão bons rersultados com uma compacta.

Porém estes usuários devem entender que tiveram muita experiência com uma DSLR, aprendendo a controlar melhor a exposição, as luzes de composição, latitude, enquadramento, etc, etc e agora com este ganho de conhecimento podem explorar muito mais uma compacta, minimizando bastante a limitação do próprio equipamento....e ganhando um mundo de vantagens.

Eu acho inclusive que a tendência das DSLRs é ficarem cada vez menores (veja Leica M8), quem sabe mudando o design das atuais lentes para lentes melhor dimensionadas para o sistema digital e também a eliminação do espelho...quem sabe.

Valeu


Ivan de Almeida

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Resposta #74 Online: 08 de Dezembro de 2006, 16:04:38
lfedersoni

A M8 tem arquitetura rangefinder ou telemétrica. Não é uma DSLR.
A arquitetura rangefinder tem os seus seguidores, e as RF são claramente melhores para GAs devido à ausência do espelho, e em estabilidade pelo mesmo motivo. Por outro lado, as verdadeiras RF são péssimas para teles e para o uso de lentes variáveis.

Eu adoraria ter uma RF de sensor grande como a M8, ainda mais com crop de 1.3. Infelizmente isso custa caro prá caramba.

O que venho dizendo aqui é algo mais raso: são cãmeras com funções diferentes, só isso. Nunca seria louco de dizer que a qualidade da imagem de uma compacta é parecida com a de uma DSLR. Isso não tem nenhum sentido. Mas posso dizer, isso sim, que o decréscimo de qualidade devido ao tamanho do sensor é mais que contrabalançado em alguns E somente em alguns usos por suas outras características que comparativamente são vantajosas.

Aliás, em termos de câmera, o bom é ter várias de vários tipos.