“Fotografamos o que nós vemos, e o que vemos depende de quem somos”
eu adoro essa frase e de certo modo ela expressa um pouco o que significa essas imagens,
e para entender isso eu preciso citar novamente John Szarkowski,
e a exposição “Mirror and Windows: American Photography since 1960” ,
definitivamente essas fotos são do tipo espelho, um reflexo da própria alma, o mundo interior ou simplesmente um sentimento
e com isso a chamada fotografia autoral toma forma, ganha espaço e se fixa no mundo.
A ideia de que olhando uma imagem podemos identificar o autor, pq nela mais que uma interpretação do real ou do imaginário,
é uma parte do próprio fotografo, é o seu conhecimento, sua vivencia, seu sentimento,
contando uma história que funciona em diversos níveis: informativo, psicológico e estético
e essas fotos são uma estética, não da beleza, mas daquilo que nos angústia, do inteligível, do sensível.
um tríptico, que apesar de imagens separadas, elas ganham força em conjunto
sendo um pequeno conto de terror,
ou apenas algo sensível, que no momento presente é invisível aos olhos, mas se transforma em imagem pela “Poesis”
a poética que existe no mundo particular de um artista, e se o trabalho é bom, encontramos ressonância com nosso próprio universo.
P.S. e esse trabalho é muito bom......