Eu sou do princípio do que abunda não prejudica e também prefiro cursos mais completos, com grade curricular estruturada, com carga horária abrangente, a freqüentar cursos de curta duração. Nunca ingressei num por falta de tempo e de paciência para cursar uma nova graduação, com compromisso diário e depois de tanta estrada percorrida. Já pensei em ingressar na pós-graduação (especialização), uma porque não fiz especialização em nada, fui direito pro mestrado e outra porque era mais curto e ainda podia desenvolver um trabalho de pesquisa (monografia). Mas antes de começar, mudei da cidade.
Gosto muito do Senac e manifestar essa preferência já incomodou duas pessoas, nenhum dos dois eu respeito, por isso não estou nem aí e continuo achando o Senac uma, senão a melhor escola técnica do país. Fiz curso de datilografia (digito rápido, com todos os dedos e sem olhar no teclado, todo mundo acha isso fabuloso kkkk), auxiliar de escritório, xerox, matemática aplicada, enfim, um monte de cursos lá. Arrumei meu primeiro emprego através da indicação de alunos do Senac. Eles costumam, ou pelo menos costumavam, manter uma lista de alunos e, conforme a solicitação das empresas, eles encaminhavam alunos para entrevista.
Mas o curso de fotografia em S. Paulo, além de muito extenso pra uma formação técnica, dois anos pra mim é ideal, é caro também. Uma alternativa é o curso técnico, mas é bem difícil de entrar pelo limite de vagas. Então, é preciso procurar outras alternativas e em S. Paulo, por ser uma cidade grande, com muitos profissionais, tem muita alternativa interessante.
Só o fato de estar em contato diário com fotografia, mas não só repetindo o que já sabe, mas agregando novas informações e práticas, já acho mais do que válido.
Sem contar que amplia o rol de contatos. Isso, como já foi falado dias atrás, não é preponderante, mas é importante.
Também penso que pode ser um diferencial no mercado de trabalho, embora não favoreça uma pessoa com portfólio mediano de outra com um portfólio de qualidade inegável.
Enfim.