Ufa! Li muita coisa e ainda muita coisa por ler. Ainda bem!
Dando um pequeno 'break' na leitura, resolvi postar aqui uma dúvida. Seguinte:
No sensor Quattro a proporção de densidade nas camadas passou a ser de 1:1:4 e não 1:1:1 como o original X3. Isto, ao contrário do que pensava inicialmente, tornaram as coisas mais leves, ou seja, 5:5:20 Vs. 20:20:20, sem prejuízos.
A camada de maior densidade é a primeira, por conta do menor ruído. A dúvida que surgiu é: porque camada (B)lue foi a escolhida? Simplesmente por ser a primeira? Se a primeira fosse a (G)reen ou a (R)ed poderiam ser elas a de maior densidade? Porque não a (G), favorecida na tecnologia Bayer por questões de percepção de luminância?
Entendi alguma coisa errada? Perdi algo durante a leitura?
Em tempo:
Agradeço aos que postaram os links de referência. Muito técnicos os artigos, mas alguns com amenidades antológicas: impagável descobrir que o sufixo '...ON' de FOVEON é uma alusão ao mesmo sufixo de NIKON e CANON, e que levou a troca do nome original.
Admirava a Sigma pela sua iniciativa e perseverança em construir e manter uma outra tecnologia de sensores. Depois de ler os artigos e em particular as entrevistas/apresentações do seu CEO, passei admirar a empresa pelo seu *conjunto da obra*. Fiquei com a impressão, ou certeza mesmo, que iniciativas de engenharia disputam lado a lado com direcionadores de planejamento e marketing. As posturas do Kazuto Yamaki em suas respostas são sempre muito técnicas e de valorização da sua área de engenharia. Não é sempre que vejo este comportamento em outros CEO. Aliás, nem vejo os outros CEO externando suas impressões cara a cara em uma entrevista.
Os frutos estão sendo colhidos: crescimento de 25-30% em um mercado disputado com gigantes e o reconhecimento de suas lentes ART como referência técnica.