Autor Tópico: Viagem ao Nordeste em 2017 - Situação do Aedes/Zica/Chikungunya  (Lida 1803 vezes)

Francisco

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Pessoal,

Sou do Rio Grande do Sul e estou pensando em viajar nas férias com minha esposa para o litoral de Alagoas em fevereiro/2017. No entanto, estamos com um pouco de medo em função das notícias cada vez mais alarmantes sobre a epidemia de zica/chikungunya/malayo/dengue/etc. Gostaria de obter algumas respostas, se possível de residentes nas regiões afetadas:

1. Como o cidadão médio dos estados do nordeste tem se prevenido das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti?

2. É necessário vestir-se como um astrounauta em pleno verão, tipo usar calças e camisas compridas, além de aplicar repelente insanamente ao longo do dia?

3. Possuem amigos e parentes que pegaram alguma das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti mesmo tomando as medidas preventivas?

Grato a todos que puderem colaborar!
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


vangelismm

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Resposta #1 Online: 29 de Dezembro de 2016, 15:23:37
Moro em Salvador. Repelente fora de casa e dentro de casa aqueles repelentes de tomada.

Não adianta muito se cobrir porque os desgraçados só vem nas mãos e nos pés.
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


Francisco

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Resposta #2 Online: 29 de Dezembro de 2016, 15:27:31
Moro em Salvador. Repelente fora de casa e dentro de casa aqueles repelentes de tomada.

Não adianta muito se cobrir porque os desgraçados só vem nas mãos e nos pés.

Obrigado pela resposta, vangelismm. Você considera que essas medidas têm sido efetivas para evitar contrair doenças do Aedes ou mesmo assim a situação está complicada?
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


vangelismm

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Resposta #3 Online: 29 de Dezembro de 2016, 18:48:58
Difícil saber, o pior vem agora no verão.
O pior mesmo são nos bairros populares. Apesar de eu morar num bairro de classe média e não entender como aparece tanto mosquito.

Não sei sua programação mas se for praia não tem muito com o que se preocupar. Mosquitos não gostam de sol e vento, só fiquei ligado em lugares muitos sombreados.

O problema são nos lugares fechados inclusive transporte , aí é o repelente de tomada no hotel e aquele de corpo nos passeios.
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Nataniel

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Resposta #4 Online: 29 de Dezembro de 2016, 23:36:40
Também sou do RS, aproveitando o que o vangelismm falou, o ideal então é levar bastante repelente, acredito que irá pagar menos aqui do lá, dado a demanda.
Fora isso, o nordeste é incrível, belas paisagens, encontrará bastante inspiração.
Boa viagem e excelentes fotos  :ok:
Saudades eternas de nosso Snow. Felicidades diárias com nossa Alanis


Francisco

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Resposta #5 Online: 30 de Dezembro de 2016, 14:33:13
Difícil saber, o pior vem agora no verão.
O pior mesmo são nos bairros populares. Apesar de eu morar num bairro de classe média e não entender como aparece tanto mosquito.

Não sei sua programação mas se for praia não tem muito com o que se preocupar. Mosquitos não gostam de sol e vento, só fiquei ligado em lugares muitos sombreados.

O problema são nos lugares fechados inclusive transporte , aí é o repelente de tomada no hotel e aquele de corpo nos passeios.

A ideia era ficar hospedado em hotel na orla de Maceió e/ou em pousadas na beira da praia. Não estamos acostumados com o Aedes aqui no RS. É muito raro alguém ter dengue de forma autóctone, então também não estamos acostumados com a rotina da prevenção. Talvez neste verão a situação mude por aqui, pois as temperaturas têm subido muito. Em Porto Alegre, é comum as temperaturas passarem os 35 graus durante boa parte do verão. Só que quase não chove, então acho que o mosquito não encontra um terreno propício para se reproduzir.
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


Francisco

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Resposta #6 Online: 30 de Dezembro de 2016, 14:41:47
Também sou do RS, aproveitando o que o vangelismm falou, o ideal então é levar bastante repelente, acredito que irá pagar menos aqui do lá, dado a demanda.
Fora isso, o nordeste é incrível, belas paisagens, encontrará bastante inspiração.
Boa viagem e excelentes fotos  :ok:

Pois é... as notícias sobre chikungunya e zica passam um cenário alarmante. No nordeste, a quantidade de casos relatados é absurdamente maior do que a do sudeste e sul, além de as notícias sugerirem que a situação irá se agravar durante o verão, como esta aqui:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/noticia/2016/12/chikungunya-pode-matar-ate-mais-do-que-a-dengue-em-2017-diz-pesquisador-8965156.html

Aí fica a dúvida: vale a pena correr o risco? Ou é possível praticamente zerar os riscos com prevenção razoável, tipo repelente a cada 3h estando na rua? Já estou pensando em usar calças compridas e apontar um ventilador para o rosto na hora de dormir. Enfim, a minha dúvida é o quanto será possível esquecer do mosquito durante a viagem para não se tornar algo estressante.
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


vangelismm

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Resposta #7 Online: 30 de Dezembro de 2016, 15:06:57


Pra dormir e ficar dentro de casa não tem melhor que isso, espanta mesmo.

Estou planejando ter filho com minha esposa, tem um desse em cada cômodo da casa.
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Resposta #8 Online: 02 de Janeiro de 2017, 14:54:54
Pessoal, tudo bem?

Também sou do RS, mas saí de lá tem 6 anos. Ano passado, estive em vários estados do Nordeste, incluindo Alagoas, entre maio e agosto. Embora não seja verão oficialmente, é sempre quente (ainda mais pra quem está chegando do Sul, como é o caso de alguns dos que comentaram antes).

Em Maceió, especificamente, fiquei um mês e meio, hospedado no limite entre os bairros Pajuçara e Ponta Verde, a cinco quadras da praia. Andei diariamente pela orla e não vi mosquitos, nem precisei ter essa preocupação na pousada onde fiquei, não lembro de ter visto mosquitos, tanto que nem cheguei a comprar repelente estando lá. Fora o noticiário, geralmente alarmista, só lembrava da Zika pelos anúncios de prevenção nos locais públicos. Em resumo, considero que não há motivos para grandes preocupações. Se forem ficar um tempo considerável (pelo menos 15 dias), acho que vale investir nos repelentes de parede, uso sempre em Belém e Macapá. Mas como eles são previstos pra durar 30 ou 45 dias e vc não vai conseguir embarcar com eles já abertos num avião, acho que não compensam numa estadia curta. Nesse caso, melhor seria o repelente que vc aplica direto na pele mesmo.


vangelismm

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Resposta #9 Online: 02 de Janeiro de 2017, 15:46:39
O repelente de parede é tão barato que compensa mesmo pra descartar logo.  O aparelho é praticamente dado quando se compra o primeiro refil.
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Helena Bsb

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Resposta #10 Online: 03 de Janeiro de 2017, 22:42:11
Para a rua, deixo a dica do melhor repelente que conheço: Exposis. Caro pádaná, mas é realmente o melhor, com duração mais longa.
« Última modificação: 03 de Janeiro de 2017, 22:42:40 por Helena Bsb »


Francisco

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Resposta #11 Online: 04 de Janeiro de 2017, 15:38:03
Valeu pelas dicas. Vou comprar esse repelente de parede, deixar o ventilador ligado apontado para o rosto quando for dormir e usar esse Exposis nas caminhadas. Ontem houve uma notícia sobre um caso suspeito de chikungunya numa área suburbana de Porto Alegre.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2017/01/suspeita-de-chikungunya-em-porto-alegre-gera-aplicacao-de-inseticida.html
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


felipemendes

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Resposta #12 Online: 04 de Janeiro de 2017, 16:14:54
Mais um consumidor do Exposis aqui. Tanto que, mesmo morando nos EUA, quando vou ao Brasil, reponho o estoque de repelente.