Autor Tópico: Será?  (Lida 1229 vezes)

Branco Melo

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Online: 15 de Janeiro de 2017, 16:30:07
Cameras: Canon 60D, T5i, T3i, Elan 7n; Objetiva: Canon EF 55-250mm, Canon EF 28-135mm macro, Canon EF-S 18-55mm, Sigma EF 28-105mm. Canon 18-55mm; Canon 24-105 USM Is L; Flashs: Canon speedlite 540EZ, Canon speedlite 430EX2, flash yongnuo YN 568ex ii.

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Bucephalus

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Resposta #1 Online: 15 de Janeiro de 2017, 16:37:44
Qual será a graça em fotografar com um Smartphone?

A mesma graça de fotografar com uma câmera digital, ou de filme, ou desenhar, ou escrever um livro.

A graça é criar algo, mas se a graça pra pessoa é ficar brincando com um gadget... bem, ela não é um fotógrafo, é um desses YouTubers que gosta de ficar fazendo unboxing e acariciando câmeras caras.


Branco Melo

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Resposta #2 Online: 15 de Janeiro de 2017, 18:02:29
A mesma graça de fotografar com uma câmera digital, ou de filme, ou desenhar, ou escrever um livro.

A graça é criar algo, mas se a graça pra pessoa é ficar brincando com um gadget... bem, ela não é um fotógrafo, é um desses YouTubers que gosta de ficar fazendo unboxing e acariciando câmeras caras.
Bom, com a camera eu sei usar o modo manual e deixa-la eu escolher todas as possibilidades que bem  entender. Ja o Smartphone com aquelas pre-configurações!
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Bucephalus

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Resposta #3 Online: 15 de Janeiro de 2017, 19:55:49
Muitos smartphones ou apps possibilitam controle manual da camera, em alguns casos ate o uso de raw.


Diogenes

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Resposta #4 Online: 15 de Janeiro de 2017, 21:09:18
Talvez seja pior que isto!

Você acredita que estará no seu emprego em dezembro de 2017? Isso, é claro, no caso de você ainda ter um. Caso não tenha mais, por um motivo qualquer: você acredita que conseguirá arrumar outro, em condições mais ou menos parecidas com o que tinha, até o final deste ano? É melhor nem perguntar aos que nunca tiveram emprego algum na vida, como acontece com um número cada vez maior de jovens brasileiros, mesmo os de boa formação escolar. Parece desagradável fazer este tipo de pergunta, e mais desagradável ainda ouvi-la - a vida já é complicada o suficiente para a pessoa ficar lendo sobre questões difíceis. Mas não olhar para as realidades não costuma levar ninguém a lugar nenhum. Sempre dá, usando a imaginação, para tapear a vida por algum tempo. Só por algum tempo, porém, e o problema está justamente aí.

Os números à disposição no momento são de dar medo em qualquer cidadão que precisa ganhar a vida com o seu trabalho. Há estimativas de que quase 60% dos empregos existentes hoje nos países desenvolvidos correm o risco de sumir em médio prazo. Não adianta se consolar com o fato de que o Brasil não é um país desenvolvido. Estamos, ao contrário, no grupo de sociedades nas quais a maior parte dos postos de trabalho é considerada vulnerável - são os empregos "informais", ou temporários, ou de baixa qualidade, baixo salário, baixa produtividade e baixo proteção social, devido a um poder público cronicamente quebrado.

Na China, com quem o mundo tanto conta, as cifras são especialmente horríveis: os empregos ameaçados, lá, chegam perto dos 80%. Calcula-se que atualmente mais da metade dos americanos trabalha por conta própria; eles desistiram, simplesmente, de empregar-se numa companhia, no governo ou em algum tipo de organização com folha de pagamento. Cerca de 200 milhões de pessoas em idade de trabalhar, em todo o mundo, entraram em 2017 sem ter uma colocação remunerada. Metade dos empregos a ser criada na Europa de hoje em diante vai exigir uma capacitação profissional muito alta - será preciso saber coisas que você não sabe, e talvez já não consiga mais aprender.

Ninguém pode ter certezas científicas sobre a exatidão destes números, calculados por organizações internacionais. Mas não há dúvida de que as cifras apontam na direção certa - ou alguém acha que a vida real mostra o contrário disto aí? A chave da questão, basicamente, está no arrasador, inquietante e muitas vezes perverso conjunto de perturbações trazidas para países e pessoas pelo que vem sendo chamado há tempos de "sociedade da inteligência". O que vale, cada vez mais, é a tecnologia de vanguarda e as mudanças que vêm sendo impostas a todos pelo avanço quase diário do computador em tantas áreas do conhecimento humano - automação, robôs, genética, apredizado automático, biotecnologia. A regra, agora é pensar em termos de fábricas, escritórios, casas, prédios ou máquinas "inteligentes". A nanotecnologia faz progressos constantes na produção de estruturas e materiais a partir de escalas expressas em átomos. Estão aí a internet móvel, o aumento cada vez mais rápido da capacidade de processamento de dados dos computadores, a nova matemática, ou nova engenharia, ou nova medicina, e por aí afora.

São coisas com um grau de complexidade muito acima da capacidade de compreensão da maioria das populações: em países que vivem em situação permanente de catástrofe na educação, como o Brasil, as coisas ficam apenas piores. Tudo isto custa empregos - algo como 30 milhões de postos de trabalho extintos nos últimos dez anos.

As condições não vão melhorar em 2017, nem depois; não há previsões a respeito de quando essa monumental encrenca vai acabar. Uma coisa é certa, com segurança absoluta: a resposta errada para a situação é chamar o governo. No Brasil, então, a mera idéia é positivamente absurda - se os atores da vida pública não entendem, nem de longe, qual é o problema, como poderiam propor alguma solução? O máximo em que conseguem pensar é aumentar os impostos, escrever leis para anular a realidade e criar mais despesas para o Erário. São o exato contrário de qualquer noção na qual possa entrar a palavra "inteligência". Querem ficar no passado - e essa opção não existe.

J.R. Guzzo
Se você acha que pode, você tem razão. Se acha que não pode, também tem razão. Você é quem sabe!


vangelismm

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Resposta #5 Online: 15 de Janeiro de 2017, 21:21:58
Alguém errou o tópico?
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


Branco Melo

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Resposta #6 Online: 15 de Janeiro de 2017, 22:40:42
Talvez seja pior que isto!

Você acredita que estará no seu emprego em dezembro de 2017? Isso, é claro, no caso de você ainda ter um. Caso não tenha mais, por um motivo qualquer: você acredita que conseguirá arrumar outro, em condições mais ou menos parecidas com o que tinha, até o final deste ano? É melhor nem perguntar aos que nunca tiveram emprego algum na vida, como acontece com um número cada vez maior de jovens brasileiros, mesmo os de boa formação escolar. Parece desagradável fazer este tipo de pergunta, e mais desagradável ainda ouvi-la - a vida já é complicada o suficiente para a pessoa ficar lendo sobre questões difíceis. Mas não olhar para as realidades não costuma levar ninguém a lugar nenhum. Sempre dá, usando a imaginação, para tapear a vida por algum tempo. Só por algum tempo, porém, e o problema está justamente aí.

Os números à disposição no momento são de dar medo em qualquer cidadão que precisa ganhar a vida com o seu trabalho. Há estimativas de que quase 60% dos empregos existentes hoje nos países desenvolvidos correm o risco de sumir em médio prazo. Não adianta se consolar com o fato de que o Brasil não é um país desenvolvido. Estamos, ao contrário, no grupo de sociedades nas quais a maior parte dos postos de trabalho é considerada vulnerável - são os empregos "informais", ou temporários, ou de baixa qualidade, baixo salário, baixa produtividade e baixo proteção social, devido a um poder público cronicamente quebrado.

Na China, com quem o mundo tanto conta, as cifras são especialmente horríveis: os empregos ameaçados, lá, chegam perto dos 80%. Calcula-se que atualmente mais da metade dos americanos trabalha por conta própria; eles desistiram, simplesmente, de empregar-se numa companhia, no governo ou em algum tipo de organização com folha de pagamento. Cerca de 200 milhões de pessoas em idade de trabalhar, em todo o mundo, entraram em 2017 sem ter uma colocação remunerada. Metade dos empregos a ser criada na Europa de hoje em diante vai exigir uma capacitação profissional muito alta - será preciso saber coisas que você não sabe, e talvez já não consiga mais aprender.

Ninguém pode ter certezas científicas sobre a exatidão destes números, calculados por organizações internacionais. Mas não há dúvida de que as cifras apontam na direção certa - ou alguém acha que a vida real mostra o contrário disto aí? A chave da questão, basicamente, está no arrasador, inquietante e muitas vezes perverso conjunto de perturbações trazidas para países e pessoas pelo que vem sendo chamado há tempos de "sociedade da inteligência". O que vale, cada vez mais, é a tecnologia de vanguarda e as mudanças que vêm sendo impostas a todos pelo avanço quase diário do computador em tantas áreas do conhecimento humano - automação, robôs, genética, apredizado automático, biotecnologia. A regra, agora é pensar em termos de fábricas, escritórios, casas, prédios ou máquinas "inteligentes". A nanotecnologia faz progressos constantes na produção de estruturas e materiais a partir de escalas expressas em átomos. Estão aí a internet móvel, o aumento cada vez mais rápido da capacidade de processamento de dados dos computadores, a nova matemática, ou nova engenharia, ou nova medicina, e por aí afora.

São coisas com um grau de complexidade muito acima da capacidade de compreensão da maioria das populações: em países que vivem em situação permanente de catástrofe na educação, como o Brasil, as coisas ficam apenas piores. Tudo isto custa empregos - algo como 30 milhões de postos de trabalho extintos nos últimos dez anos.

As condições não vão melhorar em 2017, nem depois; não há previsões a respeito de quando essa monumental encrenca vai acabar. Uma coisa é certa, com segurança absoluta: a resposta errada para a situação é chamar o governo. No Brasil, então, a mera idéia é positivamente absurda - se os atores da vida pública não entendem, nem de longe, qual é o problema, como poderiam propor alguma solução? O máximo em que conseguem pensar é aumentar os impostos, escrever leis para anular a realidade e criar mais despesas para o Erário. São o exato contrário de qualquer noção na qual possa entrar a palavra "inteligência". Querem ficar no passado - e essa opção não existe.

J.R. Guzzo

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C R O I X

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Resposta #7 Online: 16 de Janeiro de 2017, 07:13:09
Voltando a questao da graca em fotografar com certos equipamentos...

Wittgenstein dizia que o homem se considera o mestre da linguagem, quando na verdade a linguagem eh o mestre do homem. Isso significa que as ferramentas com as quais nos communicamos, influencia na maneira em que transmitimos mensagens, na maneira em que pensamos e percebemos as informacoes em nossa volta, e consequentemente o que transmitimos. Por isso que pessoas que falam diferentes linguas, tem maneiras de pensar o mundo diferentes, e por isso se comportam diferente perante as demais pessoas, ao mundo e a si mesmo.

Neil Postman dizia que tecnologia eh a maior ideologia que existe. Pq as ferramentas, e as tecnologias embutidas nelas, influenciam na maneira em que interagimos com o mundo em nossa volta. Consequentemente influencia a maneira que percebemos o mundo em nossa volta (ou melhor dizendo, a maneira que percebemos a realidade). Consequentemente, influencia a maneira que pensamos.

Em outras palavras, nossas experiencias e a maneira que experienciamos as ferramentas, assim como a realidade criada pelas tecnologias, influencia na maneira que pensamos e no que eh transmitido por nos.

Heidegger dizia que arte eh a transmissao da experiencia do processo no resultado.


A linguagem digital busca pular o mais rapido possivel para o resultado, de maneira que diminui ou limita a experiencia e apreciacao do processo. Obviamente nao eh regra mas eh a tendencia da linguagem.

Assim como a telecomunicacao transformou as noticias analiticas em factuais, pq a linguagem do codgo morse, nao eh compativel para transmitir raciocinios e nalises profundas, mas sim informacoes rapidas e curtas, influenciando os jornais e noticias nesse sentido, pulando o proceso e experiencia da analise do raciocinio e do fato em busca de apenas chegar a conclusao o mais rapido possivel, que eh a informacao meramente factual.

Por isso que um bom apreciador de pinturas, nao ve apenas o resultado da coposicao, mensagem e tema da pintura. Mas sim observa os movimentos dos pinceis, a textura da massa, da pintura, da tela, sentindo a experiencia do pintor na criacao da obra.

Heidegger tambem dizia que toda real obra de arte tem um tom de melancolia nela. Nao que seja a intencao do artista transmitir esse tom, e nem mesmo significa que o artista esteja ciente de tal transmissao. E muito menos significa que qualquer artista melancolico fara grandes obras de arte.

O fato eh que toda grande obra de arte acaba sendo sobre a transmissao da percepcao do artista diante, de uma maior concientizacao de uma certa realidade, ou se nao da realidade como um todo. Nao diferente da concientizacao percebida atravez da meditacao. O grande proceso criativo acaba sendo paralelo ao grande processo meditativo. O bom resultado esta no quanto vc pode transmitir tal processo. E o bom apreciador esta no quanto ele consegue perceber tal processo no resultado.

Estudos indicam que as pessoas deprimidas ou melancolicas, sao justamente pessoas que tem uma maior percepcao da realidade crua e nua. A felicidade esta justamente em conseguir se distrair de tal realidade, ou nao se deixar apegado e comovido por ela.

Por isso que grandes obras de arte possuem sempre um tom melancolica nela, vinda da percepcao da experiencia de maior conciencia transmitida pelo artista na obra.

Muitas ferramentas nos distraem de nossas experiencia no processo, visando o foco no resultado final meramente.
E certas linguagens (no caso da fotografia, a linguagem visual), ao serem usadas tem tendencia, por ser mais sussetivel, a mensagem e experiencia entretendedora, no caso a kidia digital. O entretendimento que eh uma linguagem que serve para nos distrair de nossas maiores percepcoes ou da realidade, em busca do prazer momentaneo, do riso, das representacoes de experiencias tangiveis materialistas, e nao percepcional da mente.

Isso nao significa que eu esteja sendo contra a fotografia digital e nem mesmo as cameras de celulares. Afinal de contas o mundo comercial e as anciedades das pessoas no mundo de hoje dependem delas (incluindo eu). Mas sim, quero dizer que tais ferramentas e linguagens influenciam na experiencia do processo, no raciocinio e percepcao durante o processo, e consequentemente no output. E o resultado sao pessoas admirando fotos tipicas de sites como 500px como grande obras fotograficas, quando na verdade a grande maioria do que se ve por la sao obras meramente vazias, focadas unicamente no resultado ta tangibilidade material, pesadamente influenciado pelo processo criativo, experiencia e percepcao da linguagem e tecnologia digital. E obviamente a grande maioria dos apreciadores nao vao notar isso, da mesma forma que nao notam os movimentos dos pinceis, textura da tinta e da tela em uma pintura. Para essa maioria tanto faz. Mas para mim nao.

Por isso que meus trabalhos serios eu procuro outra linguagem, outro processo e outras ferramentas. Processo, linguagens e ferramentas que favorecem a melhor experiencia no processo, que me ajudam em uma maior conciencia do que estou fazendo, do que do que estou representando e da realidade que percebo atravez da minhas representacoes. Nao a realidade tangivel materialista, mas sim da conciencia sensocial e percepcional da mente.

E nada disso significa idolatracao a equipamentos. Pelo contrario, o equipamento no caso eh so a ferramente e o criador da imagem a fonte da obra. Ao contrario da maioria das pesssoas que tem seus equimanentos nao somente como uma ferramenta, mas como a fonte da criacao de suas obras, resultando na hiper valorizacao de suas cameras.



Krishnamurti e Alan Watts diziam que meditacao nao eh algo que vc faz ou pratica. Meditacao como exercicio eh algo criado pelo ocidente em busca de usar tal exercicio para obter melhor desempenho no processo de ganhar dinheiro, enfrentar stress, etc...
Eles diziam que meditacao eh algo que vc se torna, meio que um estilo de vida, algo que vc eh ou se torna, e nao algo que vc pratica ou exercita 1h por dia.

A meditacao ajuda as pessoas sobretudo a criar uma maior concientiacao da realidade em sua volta, assim como tambem melhor reagiar e transmitir suas experiencias diante de tal realidade percebida.

Nesse sentido, por mais que as regras ajudem as pessoas se orientarem e saberem dos aspectos padroes hamonicos composicionais, criativos, etc... Produzir fotos ou qualquer obra seguindo regras gera o resultado da obra fria, que nao transmite experiencia ou conteudo, mas somente moldes.

A regra limita a vastidade da perpepicao da experiencia. O ideal, eh a pessoa ser capaz de perceber ha harmonia, prazer e beleza atravez do olho cru e nu, sem preciar averiguar se tal percepcao se encaixa dentro de uma das centenas de regras, mas fortemente conciente de que ali ha uma harmonia ao qual esta experienciando de verdade (e nao lendo atravez de moldes), ao qual consegue transmitir tal experiencia de tal percepcao em sua obra.

Assim como Martin Heidegger tambem dizia. O grande processo artistico e criativo esta em algo que vc nao pensa, mas sim experiencia de maneira profunda e concentrada.

Heidegger e Neil Postman abordam profundamente no aspecto da influencia da tecnologia nesse processo, de quanto a tecnologia influencia na experiencia, na transmissao e no conteudo do que se eh criado.