Autor Tópico: Smartphones são vendidos com Android já contaminado por malware  (Lida 2415 vezes)

sri_canesh

  • Trade Count: (11)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.720
  • Sexo: Masculino
Resposta #15 Online: 17 de Março de 2017, 20:46:12
  Imaginem então Linux vindo com os aplicativos Microsoft Office de fábrica, assim veio o Galaxy da minha amiga, vou até falar com ela pois antivírus que não é Avast, Avira, AVG, Kaspersky, Norton, Panda, NOD32, MCAfee, COMODO e ClamAV pra mim não é antivírus, pois são desconhecidos e eu citei aqui muitas opções, mas meu preferido é o Kaspersky seguido pelo Northon e AVG.
  Quanto ao celular eu compro com o firmware official da marca com nota fiscal no Mercado Livre ou site das Americanas, normalmente eu gosto da Motorola e tenho um XT1022 a anos

Não julgue a MS de hoje pelo seu passado. Ela mudou MUITO.

Hoje em dia confio muito mais nela do que no próprio Google, por exemplo.


felipemendes

  • Moderador(a) Global
  • Trade Count: (9)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 8.496
  • Sexo: Masculino
    • Meu Flickr
Resposta #16 Online: 24 de Março de 2017, 11:36:08
Ainda sobre o assunto (voltando a dizer, sou usuário Android e não penso em mudar tão cedo):
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/android-combate-inseguranca-21107120

O Google publicou, esta semana, o primeiro relatório anual sobre a segurança do sistema para smartphones Android. É o calcanhar de aquiles da plataforma. O principal concorrente, o iPhone, é muito mais seguro. E esta disputa com a Apple é inglória e muito difícil de vencer. Ainda assim, houve avanços claros ao longo de 2016.

Dificilmente um usuário de iPhone já ouviu falar de vírus para seu aparelho. Eles existem, mas são raríssimos. Há uma boa razão para isto: a Apple controla tudo. Ela desenvolve tanto a máquina quanto o sistema operacional iOS. A cada ano saem dois modelos novos, e só. É fácil acompanhar todos. Não bastasse, só é possível baixar apps através da loja que a própria Apple controla. Instalar um vírus num iPhone é difícil pelo simples motivo de que a plataforma é fechada.

Segurança não é a única qualidade de uma plataforma fechada. Ela é mais estável no geral, e, em se tratando do padrão Apple, o acabamento dos aparelhos é impecável. Ainda assim, existe também valor na opção do Google por transformar o Android numa plataforma aberta. A principal é variedade. Existem aparelhos para todos os gostos, dos mais sofisticados aos mais baratos. Há variedade de aplicativos e integração com inúmeras plataformas diferentes.

Outra vantagem que ninguém tira do Android: sua capacidade de compreender as necessidades do usuário e se antecipar a elas oferecendo informação precisa está uma geração à frente dos iPhones. Tecnologicamente, é mais avançado.

Mas, das grandes corporações como Motorola e Samsung às “xingling” chinesas genéricas, milhares de modelos diferentes de celulares rodam Android. Só em 2015, foram lançados mais de 600 distintos. A Samsung, que é uma das fabricantes mais conhecidas, tem no mercado 13 modelos que se conectam através de 200 operadoras de celular no mundo.

Para a Apple, sempre que um problema de segurança é descoberto, o processo é simples. Desenvolve-se um update, comunica-se às operadoras, e os iPhones recebem a notificação de que é bom atualizar. Ao fim de 2016, 80% dos iPhones rodavam a última versão do iOS. Mas apenas 3% dos Androids rodavam Nougat, o sistema mais recente.

Não à toa. Como cada empresa que fabrica um smartphone novo adapta o Android, quando o Google solta uma atualização, é preciso readaptá-la modelo a modelo pelos fabricantes. Demandava tempo que se conta em semanas e, às vezes, meses. As complicações eram tantas que foi necessário rever os processos.

O primeiro passo foi fazer uma distinção clara entre updates de segurança — no de dezembro, por exemplo, 74 vulnerabilidades foram corrigidas — e updates que implementam características novas. Por conta desta distinção, tanto os fabricantes quanto as operadoras podem priorizar um em detrimento do outro. No ano passado, funcionou.

Ao todo, 1,4 bilhão de aparelhos rodam Android. De todos, 50% receberam ao menos uma atualização. Não é o suficiente, mas é mais do que antes. A meta, para este ano, é encostar no 75%. Do total de aparelhos, 15% rodam versões anteriores a 2013, que não recebem mais atualizações. Não há como.

Há outra frente importante aberta: quem usa Android tem muitas opções de onde baixar apps, mas apenas uma é realmente confiável. A PlayStore, loja do próprio Google. No ano passado, 750 milhões de apps passaram a ser avaliados automaticamente todos os dias para checar se eram cavalos de troia carregando vírus. O resultado é que apenas 0,05% dos celulares que usam exclusivamente a loja oficial sofreram infecções. Era o triplo no ano anterior.

Esta é uma vantagem que o iPhone continuará a ter por um bom tempo. Mas há progressos sendo feitos.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/android-combate-inseguranca-21107120#ixzz4cFoaZVFg
© 1996 - 2017. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.


felipeaugusto

  • Trade Count: (0)
  • Novato(a)
  • Mensagens: 15
  • Sexo: Masculino
  • Adoro fotos para uso em marketing
Resposta #17 Online: 28 de Março de 2017, 11:39:18
Esse é problema de comprar sistemas operacionais Open Source. Eu prefiro Windows Phone por conta disso.

Mas infelizmente reconheço que pela falta de popularidade, há poucos aplicativos de qualidade.
Jornalista


felipemendes

  • Moderador(a) Global
  • Trade Count: (9)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 8.496
  • Sexo: Masculino
    • Meu Flickr
Resposta #18 Online: 28 de Março de 2017, 15:16:47
Esse é problema de comprar sistemas operacionais Open Source. Eu prefiro Windows Phone por conta disso.

Muita gente confunde AOSP (Android Open Source Project) com Google Android.

AOSP se refere à interface com a tela, com modem, com os vários sensores do aparelho. Alguém pode rodar um telefone puramente com AOSP, mas isso é pouco mais que um dumbphone, uma vez que não nem mesmo uma loja de aplicativos AOSP.

O Google Android é o AOSP+serviços (localização, email, procura, loja de plicativos, sistema de pagamento, backup, etc.). O Google teria a opção de fazer um Android tão fechado quanto o da Amazon: os Kindle Fire, por exemplo rodam android, mas só podem usar aplicativos da loja da Amazon.

O Google poderia ter optado por fazer com seus serviços não rodassem se algum aplicativo fora da loja oficial estivesse instalado, mas não fez. Por exemplo, não permitindo que o usuário colocasse seu login e senha Google em um aparelho com uma ROM modificada. Nem dá pra dizer que isto é necessariamente ruim, porque eu mesmo já instalei várias personalizações interessantes por causa desta "colher de chá" que o Google dá. Mas, se facilita pro usuário avançado, também facilita pra alguém tentando levar vantagem.