Autor Tópico: Pra que me preocupar com a câmera e a captura se eu tenho a edição???  (Lida 4239 vezes)

Lindsay

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Resposta #15 Online: 27 de Março de 2017, 21:59:32
Interessante esse tópico, eu sempre ajusto alguma coisa na pós, tiro alguma coisa, uso luminância, saturo cores (eu gosto), etc... porém eu fico impressionado com aqueles que aceitam sua fotografia como ela é, como ela sai da câmera... com seus detalhes, "defeitos" e acabamento, quando a pessoa planeja e curte aquilo que conseguiu. Claro que se a pessoa quer alterar profundamente sua foto, ela é livre para fazer como quiser, não há regra nesse sentido, mas vamos acabar caindo na discussão sobre se é fotografia ou não.... :assobi:
Sim Erick, essa câmera digital que todos temos hoje em dia, entrega todas as fotos da maneira que o japonês(*) pensou, projetou e te vendeu, seja lá qual for a marca da câmera. Canon Nikon ou Pentax todas elas tem um japonês(*) por trás do algoritmo que interpreta a luz que chega ao sensor e a transforma em uma fotografia, deixando a foto que inicialmente sai da câmera com aquela mesma cara estética comum e repetida. Até aqui somos todos padronizados e iguais, a oportunidade de mudar essa e outras questões de uma maneira mais autoral é a partir da edição.

Em algum momento o conceito de "development" se perdeu na fotografia instantânea digital moderna. Softwares como Instagran e cia, acompanhados de efeitos prontos e padronizados são como Polaroides modernas.

(*) japonês no sentido figurado
Conhecimento importa mais que equipamento.


Lindsay

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Resposta #16 Online: 27 de Março de 2017, 22:15:38
Tudo vai depender muito de o que vc busca, o que considera satisfatório.

Vamos partir da premissa da maioria das pessoas, que busca a imagem melhor possível, o que engloba tamanho, qualidade, latitude ou alcance dinâmico-informações e características base feitas de maneira correta ( foco, congelamento ou arrasto, DOF ).

Tirando o tamanho ( que ai vai depender mesmo da capacidade do equipamento gerar arquivos maiores - o que nem sempre significa qualidade maior ) e a capacidade do sensor em captar maiores detalhes, o resto está diretamente ligado a execução: se foi na velocidade certa ( ou então simplificando, a exposição certa ), com o foco no lugar certo, com a DOF certa, tudo detalhes que ao meu ver vc não vai conseguir resolver em uma pós, pelo menos não ao ponto de sanar totalmente o problema, se houver.

Foto tremida, não tem conserto efetivo.
Foto fora de foco não tem conserto efetivo.
Foto estourada ou muito sub, com falta considerável de informação em alguns pontos ( escuros e/ou claros ) tbm não tem muito o que fazer para resolver. Com ruído acentuado, mesma coisa.

Então essa história de "eu resolvo na pós" para mim é o maior engano, e com certeza o resultado apresentado, mesmo que para o cidadão que o fez, ache que funcionou, será bem aquém do que um resultado de uma foto bem executada.

Como dito, quanto melhor a captura, menos se precisa tratar. Isso é fato.
A não ser que realmente se passe para uma arte digital onde se substitui os elementos originais, ai ao meu ver tbm acho que não é mais fotografia.
Sim Rafael, deixando de lado a composição porque ai não tem jeito, eu algumas falhas extremas como as que vc citou, está correto em suas observações. Por outro lado eu diria que a maioria dos equipamentos modernos no modo automático podem produzir fotos de excelente qualidade na maioria das situações, e tem muita coisa que se ficar ruim no momento da captura é passível de correção na edição.
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Lindsay

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Resposta #17 Online: 27 de Março de 2017, 22:25:27
"... e esse tempo me mostrou que o equipamento faz muita diferença, muita gente vai discordar, eu mesmo discordaria disso a algum tempo atrás, mas me vi obrigado a comprar uma FF após fazer testes com uma D610 emprestada de um amigo, e realmente a diferença na pós entre as imagens de uma FF e de uma CROP é abismal. Se você faz edições básicas não verá quase diferença (eu não via), mas se partir para uma edição mais elaborada as diferenças gritam.


Quando passei das crop para a FF, parecia que tudo o que tinha feito ate entao(com digital), nao era Nada!!!


Senhores, comigo tbm foi assim, eu sai de 40D e depois a 50D para a 5D Mark II, e putz... bingo, a partir dai vi o meu trabalho ficar de um jeito que gostei muito. Mas sei tbm que tem muita gente que não tem a mesma opinião.
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agalons

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Resposta #18 Online: 28 de Março de 2017, 07:29:39
Senhores, comigo tbm foi assim, eu sai de 40D e depois a 50D para a 5D Mark II, e putz... bingo, a partir dai vi o meu trabalho ficar de um jeito que gostei muito. Mas sei tbm que tem muita gente que não tem a mesma opinião.

 :clap: :clap: :clap:


Pris WerSo

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Resposta #19 Online: 28 de Março de 2017, 09:34:24
 :ponder:

Acho que tô precisando trocar de câmera...


cfcsosa

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Resposta #20 Online: 28 de Março de 2017, 10:09:26
:ponder:

Acho que tô precisando trocar de câmera...

Né? Pensei nisso também!

Caras como Platon, Elia Locardi para citar apenas dois nomes, caras esses que são bem sucedidos em fotografia e ganham dinheiro de verdade deveriam seriamente ler esse tópico. Nenhum deles usa Full Frame para exercer sua profissão!

As pessoas costumeiramente aqui nesse fórum tendem a achar que o que fazem e o que necessitam para seu trabalho se torna obrigatoriamente uma regra para todos.


Fotografia: Facundo Santana (Fotógrafo de Casamentos) APS-C e uma 18mm f/2.

Muita edição? Não, ele colocou essa mulher numa piscina e inverteu a foto, usou uma bag estanque para colocar a câmera dele dentro. Fotografia é luz, criatividade. O tratamento é importante, mas talvez o elo mais fraco.

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« Última modificação: 28 de Março de 2017, 10:23:17 por cfcsosa »


Raphael Sombrio

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Resposta #21 Online: 28 de Março de 2017, 10:23:02
Né? Pensei nisso também!

Caras como Platon, Elia Locardi para citar apenas dois nomes, caras esses que são bem sucedidos em fotografia e ganham dinheiro de verdade deveriam seriamente ler esse tópico. Nenhum deles usa Full Frame para exercer sua profissão!

As pessoas costumeiramente aqui nesse fórum tendem a achar que o que fazem e o que necessitam para seu trabalho se torna obrigatoriamente uma regra para todos.

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Bem, lendo aqui eu tbm tive uma impressão de que ignoro um mundo que ao ter contato irei pensar como havia vivido até então....

Como já disse em outros tópicos eu estou feliz com minhas fotos, claro que quero melhorar sempre, crescer, mas não acho que meu trabalho está depreciado pelo meu equipamento ( mesmo sento uma APS-C e uma lente 3.5-5.6 )

Mas........não posso falar nada, pois ainda não explorei a fundo o Universo de uma FF........ :ponder:


cfcsosa

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Resposta #22 Online: 28 de Março de 2017, 10:24:40
Bem, lendo aqui eu tbm tive uma impressão de que ignoro um mundo que ao ter contato irei pensar como havia vivido até então....

Como já disse em outros tópicos eu estou feliz com minhas fotos, claro que quero melhorar sempre, crescer, mas não acho que meu trabalho está depreciado pelo meu equipamento ( mesmo sento uma APS-C e uma lente 3.5-5.6 )

Mas........não posso falar nada, pois ainda não explorei a fundo o Universo de uma FF........ :ponder:


Eu não uso e nunca usei! E sinceramente não me sinto limitado por isso! Para mim o equipamento é apenas um meio!



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« Última modificação: 28 de Março de 2017, 10:25:07 por cfcsosa »


adrianojsmoreira

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Resposta #23 Online: 28 de Março de 2017, 10:28:48
 :snack: Acompanhando para ler mais tarde
16mm | 35mm | 24-105mm | 85mm | @adrianofotopro


ronaldom1

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Resposta #24 Online: 28 de Março de 2017, 10:35:14
A captura da imagem e a preocupação com os seus detalhes é, ao meu ver, essencial, independente do tipo e intensidade de edição que será realizada.
Como já mencionado, alguns deslizes na captura não são resolvidos de forma eficiente na pós ou se for possível irão gerar artefatos decorrentes de uma correção muito intensa na exposição, nitidez, etc...

Em outros casos de edição mais pesada, o pensamento sobre a foto que se deseja atingir, direciona a captura com o objetivo não de ter uma foto pronta da câmera, mas sim com as informações necessárias ou desejadas para a edição proposta.

Os dois extremos de pensamento são, novamente ao meu ver, contraproducentes:
1- Achar que a pós resolverá tudo e
2- Acreditar que a foto sairá pronta da sua câmera e edição é um mal a ser evitado.

Quem fotografa em RAW, definiu neste momento que não deseja a foto pronta ou que não está de acordo com a receita pré estabelecida por seu equipamento, cabe então capturar a cena, as informações, os tons de forma que atenda  a demanda para produzir em conjunto com a edição a foto final.

Edição não é inimiga, é parceira, é dar criatividade para atingir o resultado desejado... muitas vezes o objetivo é chegar o mais próximo da cena real, do que os olhos observaram e o sensor não conseguiu captar... outras vezes o objetivo é criar uma cena imaginária que somente existiu na mente do fotógrafo, e por aí vai...

Os extremos citados anteriormente criam situações interessantes e inusitadas, em especial quando estamos começando: manipulações bizarras e excessivas - quando se acredita que a pós resolve tudo e do outro lado a busca por equipamentos que reproduziriam diretamente após o click, imagens como as que observamos no 500px... sem saber que além de um belo equipamento há muito conhecimento em edição, camadas, luz, desfoque e conhecimento em anatomia e física da luz para criar sombras, contornos, relevos, etc....
Compra o equipamento, observa a foto e vem a decepção...

Enfim, sem purismos, as duas fases são essenciais para o processo fotográfico, captura e edição... cada um de nós dedica mais ou menos espaço para cada uma delas, de acordo com o prazer, desejo pessoal e objetivos com a fotografia

« Última modificação: 28 de Março de 2017, 10:38:05 por ronaldom1 »
Observar os detalhes da vida: o céu, o sol, as expressões e olhares... fotografar é viver intensamente !

Flickr: https://www.flickr.com/photos/31091182@N04/


cfcsosa

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Resposta #25 Online: 28 de Março de 2017, 10:39:59
A captura da imagem e a preocupação com os seus detalhes é, ao meu ver, essencial, independente do tipo e intensidade de edição que será realizada.
Como já mencionado, alguns deslizes na captura não são resolvidos de forma eficiente na pós ou se for possível irão gerar artefatos decorrentes de uma correção muito intensa na exposição, nitidez, etc...

Em outros casos de edição mais pesada, o pensamento sobre a foto que se deseja atingir, direciona a captura com o objetivo não de ter uma foto pronta da câmera, mas sim com as informações necessárias ou desejadas para a edição proposta.

Os dois extremos de pensamento são, novamente ao meu ver, contraproducentes:
1- Achar que a pós resolverá tudo e
2- Acreditar que a foto sairá pronta da sua câmera e edição é um mal a ser evitado.

Quem fotografa em RAW, definiu neste momento que não deseja a foto pronta ou que não está de acordo com a receita pré estabelecida por seu equipamento, cabe então capturar a cena, as informações, os tons de forma que atenda  a demanda para produzir em conjunto com a edição a foto final.

Edição não é inimiga, é parceira, é dar criatividade para atingir o resultado desejado... muitas vezes o objetivo é chegar o mais próximo da cena real, do que os olhos observaram e o sensor não conseguiu captar... outras vezes o objetivo é criar uma cena imaginária que somente existiu na mente do fotógrafo, e por aí vai...

Os extremos citados anteriormente criam situações interessantes e inusitadas, em especial quando estamos começando: manipulações bizarras e excessivas - quando se acredita que a pós resolve tudo e do outro lado a busca por equipamentos que reproduziriam diretamente após o click, imagens como as que observamos no 500px... sem saber que além de um belo equipamento há muito conhecimento em edição, camadas, luz, desfoque e conhecimento em anatomia e física da luz para criar sombras, contornos, relevos, etc....
Compra o equipamento, observa a foto e vem a decepção...

Enfim, sem purismos, as duas fases são essenciais para o processo fotográfico, captura e edição... cada um de nós dedica mais ou menos espaço para cada uma delas, de acordo com o prazer, desejo pessoal e objetivos com a fotografia

Perfeito!


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Rodrigo Pereira

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Resposta #26 Online: 28 de Março de 2017, 11:36:20
Acho que se você saber o que quer fazer e como executar, fotografia e edição casam muito bem.
Equipamento não é um fator limitante se você souber dominar a luz.
Muitos esquecem que antigamente não existiam filmes com ISO estratosféricos e se fazia fotografias maravilhosas com o que tinha a disposição.
Assim como o Raphael, todas minhas câmeras são cropadas, tendo como principal uma mera 50D e mesmo assim minhas melhores fotografias foram feitas com uma XTi.
Estou satisfeito com oque tenho feito mas tento me aperfeiçoar sempre.


Fábio Secioso

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Resposta #27 Online: 28 de Março de 2017, 13:37:58
A captura da imagem e a preocupação com os seus detalhes é, ao meu ver, essencial, independente do tipo e intensidade de edição que será realizada.
Como já mencionado, alguns deslizes na captura não são resolvidos de forma eficiente na pós ou se for possível irão gerar artefatos decorrentes de uma correção muito intensa na exposição, nitidez, etc...

Em outros casos de edição mais pesada, o pensamento sobre a foto que se deseja atingir, direciona a captura com o objetivo não de ter uma foto pronta da câmera, mas sim com as informações necessárias ou desejadas para a edição proposta.

Os dois extremos de pensamento são, novamente ao meu ver, contraproducentes:
1- Achar que a pós resolverá tudo e
2- Acreditar que a foto sairá pronta da sua câmera e edição é um mal a ser evitado.

Quem fotografa em RAW, definiu neste momento que não deseja a foto pronta ou que não está de acordo com a receita pré estabelecida por seu equipamento, cabe então capturar a cena, as informações, os tons de forma que atenda  a demanda para produzir em conjunto com a edição a foto final.

Edição não é inimiga, é parceira, é dar criatividade para atingir o resultado desejado... muitas vezes o objetivo é chegar o mais próximo da cena real, do que os olhos observaram e o sensor não conseguiu captar... outras vezes o objetivo é criar uma cena imaginária que somente existiu na mente do fotógrafo, e por aí vai...

Os extremos citados anteriormente criam situações interessantes e inusitadas, em especial quando estamos começando: manipulações bizarras e excessivas - quando se acredita que a pós resolve tudo e do outro lado a busca por equipamentos que reproduziriam diretamente após o click, imagens como as que observamos no 500px... sem saber que além de um belo equipamento há muito conhecimento em edição, camadas, luz, desfoque e conhecimento em anatomia e física da luz para criar sombras, contornos, relevos, etc....
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Perfeito!!!

Quando comprei a câmera achava que nada deveria ser editado. Foi aqui que aprendi que nada sai pronto da câmera.
Como eu não sou muito fan de edições pesadas eu procuro justamente esse meio termo. Tento aprender mais sobre como expor a foto corretamente para deixar ela o mais próximo possível daquilo que desejo como resultado final e depois edito. 
D5500 - AF-P 18-55mm || Sigma 100-400 C
Fujifilm - X-T3 16-80mm f4 || Samyang 12mm f2
https://www.flickr.com/photos/fsecioso/
https://www.instagram.com/fabiosecioso/


Lindsay

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Resposta #28 Online: 28 de Março de 2017, 13:42:55
A captura da imagem e a preocupação com os seus detalhes é, ao meu ver, essencial, independente do tipo e intensidade de edição que será realizada.
Como já mencionado, alguns deslizes na captura não são resolvidos de forma eficiente na pós ou se for possível irão gerar artefatos decorrentes de uma correção muito intensa na exposição, nitidez, etc...

Em outros casos de edição mais pesada, o pensamento sobre a foto que se deseja atingir, direciona a captura com o objetivo não de ter uma foto pronta da câmera, mas sim com as informações necessárias ou desejadas para a edição proposta.

Os dois extremos de pensamento são, novamente ao meu ver, contraproducentes:
1- Achar que a pós resolverá tudo e
2- Acreditar que a foto sairá pronta da sua câmera e edição é um mal a ser evitado.

Quem fotografa em RAW, definiu neste momento que não deseja a foto pronta ou que não está de acordo com a receita pré estabelecida por seu equipamento, cabe então capturar a cena, as informações, os tons de forma que atenda  a demanda para produzir em conjunto com a edição a foto final.

Edição não é inimiga, é parceira, é dar criatividade para atingir o resultado desejado... muitas vezes o objetivo é chegar o mais próximo da cena real, do que os olhos observaram e o sensor não conseguiu captar... outras vezes o objetivo é criar uma cena imaginária que somente existiu na mente do fotógrafo, e por aí vai...

Os extremos citados anteriormente criam situações interessantes e inusitadas, em especial quando estamos começando: manipulações bizarras e excessivas - quando se acredita que a pós resolve tudo e do outro lado a busca por equipamentos que reproduziriam diretamente após o click, imagens como as que observamos no 500px... sem saber que além de um belo equipamento há muito conhecimento em edição, camadas, luz, desfoque e conhecimento em anatomia e física da luz para criar sombras, contornos, relevos, etc....
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Enfim, sem purismos, as duas fases são essenciais para o processo fotográfico, captura e edição... cada um de nós dedica mais ou menos espaço para cada uma delas, de acordo com o prazer, desejo pessoal e objetivos com a fotografia

 :clap: :clap: :clap:
Muito bom Ronaldo, vc resumiu bem as situações.
Conhecimento importa mais que equipamento.


Tiago C.

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Resposta #29 Online: 28 de Março de 2017, 15:54:52
Eu tive oportunidade de estudar no darkroom com a Rosângela Andrade (https://www.facebook.com/rosangela.andrade.1865) a especialidade dela é o "development", ela é especialista em revelação e o tratamento das fotografias "analogicas" uma das maiores do Brasil nesta área no momento. Ela tem um raciocínio e mãos mágicas, é impressionante vê-la variar a luz seletivamente em partes de uma foto no ampliador, além é claro, de todo o seu conhecimento com os químicos os materiais e técnicas de exposição dentro do laboratório.

Bacana, Lindsay, vou procurar sobre o trabalho dela.