O que pega muito na escolha de uma rangefinder é também saber quais framelines a câmera possui. Acho que a M3 só vai de 50mm pra frente. E framelines de 28mm acho que só na M4, M6 e M7.
Enfim, não que eu fosse comprar uma Leica, mas isso é algo a considerar. Comprar uma Leica pra mim é muita afetação, muito preciosismo. Nem a desculpa de usar as lentes é muito válida... mais jogo pegar uma Voigtlander Bessa R. O modelo mais caro custa 900 dólares nova. Uma Leica M7/MP custa 4.500... é muita vontade de ter uma câmera com um logotipo vermelho na frente, fala sério.
Na verdade eu teria sim uma câmera icônica como uma M3, câmera com história, só pelo fato de gostar da história e por ter o prazer de usar algo que foi objeto de trabalho de muitos, mesmo com todas suas limitações.
Mas por acaso eu tenho uma Bessa R2a, é sem dúvida uma câmera bacana, mas ao comparar com uma Leica M6 você entende porque ela custa mais. Tudo é milimétricamente ajustado, perfeito, os controles simplesmente deslizam por seus dedos, é algo indescritível, precisa usar pra entender.
Façamos assim: Pegue em mãos uma Leica M6 e uma Bessa R2A e me fale o que achou.
Com relação aos Frames, a M6 já tem todos e a Bessa tem mais frames que qualquer Leica.
Na verdade eu adoro a Bessa, assim como tem a Minolta CL que também pode ser uma opção ou muitas outras câmeras mais baratas que aceitam lentes M.
Em tempo: A Bessa é uma delícia de usar, mas ela tem validade, é eletrônica, a Leica é totalmente mecânica.
Em tempo: Eu gosto de fotografia, mas meu gosto não se resume apenas aos equipamentos, só que é como carros, eu curtiria muito ter um modelo que fez história em mãos.
E comprei a Bessa por ter lentes M que uso na Fuji, achei uma boa ideia aproveitar em ambas meu conjunto de lentes.