Autor Tópico: Consumo, logo existo  (Lida 7636 vezes)

helder84

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Resposta #15 Online: 27 de Dezembro de 2006, 02:09:03
Eu li algumas respostas ao topico e acho que estao (nao todos) entendendo meio errado a proposta do Rodrigo.
Ele nao fala de limites que um equipamento pode ter, mas fala a respeito do consumo do equipamento. :D

Rodrigo, quando li a primeira vez ainda nao havia resposta alguma. Entao eu pensei: ele vai ser apedrejado por essas verdades! :laughing:

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Tb acho a fotografia fruto da tecnologia, mas acho tb que ela vai além. Acho que o equipamento deve vir depois da idéia e não antes como ocorre na maioria dos casos.

Alex, como certamente você já percebeu, existem pessoas que gostam de tecnologia e sendo a fotografia fruto da mesma (como voce falou), acabam gostando da mesma por tabela.
Alguns até chegam a realmente se interessar. :thmbup:  
« Última modificação: 27 de Dezembro de 2006, 02:16:29 por helder84 »


hilmara

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Resposta #16 Online: 27 de Dezembro de 2006, 02:21:46
:stop:  
Vamos passear pela filosofia.... Nietzsche "viver de forma a querer a mesma vida sempre"..."complete sua vida.Morra na hora certa"

Schopenhauer "Talento é quando um atirador atinge um alvo que os outros não conseguem.Gênio é quando um atirador atinge um alvo que os outros não vêem"

Nietzsche "... a condição humana universal: desejar, saciar-se, entediar-se e desejar outra vez."

   Nós Humanos necessitamos de mudanças, movimento, sonhos e objetivos. O querer "Ter" e o querer "Ser", estão numa linha tênue, pois infelizmente o mundo moderno nos faz acreditar que somos o que temos. Nossa obrigação é ter consciência de que isso é falso.

  Por outro lado, não acho que o desejo de "Ter"  (por ex: novos equipamentos) nos desqualifica como "Seres", o que nós temos que conscientizar é : Como Ter (o que quero) sem deixar de Ser (o que sou).

  Sou totalmente amadora em fotografia, embore a aprecie como um estado de arte e sensibilidade, mas sou "Viciada" em audiofilia (equipamentos de som e CDS), é também um universo sem limites, de beleza também rara, basta ouvir música clássica, aprecie e seu universo será uma fonte inesgotável.(Tenho mais de 3000 CDs e continuo sendo a mesma pessoa).

  Não sou psicóloga, mas trabalho diretamente com pessoas, cada uma com seus desejos de "Ter" o mais variado possível. Desde ter uma casa, trocar a casa por uma melhor, ter um carro, trocar o carro por um modelo zero, mudar o filho de colégio, ou até pagar um colégio particular para o filho. Ter dentes mais claros, de claros para mais alinhados, de alinhados para mais uniformes.....

   É a constante da vida, a eterna mudança em busca de algo superior. O que não podemos esquecer de fazer é , da mesma forma que procuramos as mudanças externas materias (em todos os níveis), devemos observar as mudanças internas, e não permitir que nossa personalidade seja guiada pelos bens materiais.
 
  Esses valores vão mudando, cada um tem o seu tempo. Certa vez atendi um paciente terminal com câncer e perguntei pra ele: (ao contrário de mentir dizendo que ele iria se curar) Você está preparado pra morrer?....SUSTO......ele respondeu: O que é se preparar para morrer?
respondi: Faça TUDO o que tem vontade, mande pro inferno quem você não teve coragem de mandar, deserde o filho que o ignora, faça as pazes com quem acha que errou, gaste com tudo que não teve coragem de gastar, realize-se. Poucos meses depois ele faleceu e sua esposa me contou que foi o melhor conselho que ele teve nos últimos 2 anos, morreu realizado e leve.

  Por isso, considero que mudar de equipamento fotográfico (ou qualquer outro hobby), apenas faz parte de um processo de evolução natural de querer melhorar e tirar o melhor de si, e mais, faz parte de um momento individual de cada um.  Em seu tempo tudo isso deixará ser importante e talvez descubriremos a ARTE de apenas observar e registrar em nossas mentes e almas, as belas imagens da vida.

  Não vou resistir.... Schopenhauer" Devemos encarar com tolerância toda loucura, fracasso e vício dos outros, sabendo que encaramos apenas nossas próprias loucuras, fracassos e vícios.Pois eles são os fracassos da humanidade à qual também pertencemos e assim temos os mesmos fracassos em nós.Não devemos nos indignar com os outros por esses vícios apenas por não aparecerem em nós naquele momento"

 :thmbup:  


RFP

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Resposta #17 Online: 27 de Dezembro de 2006, 09:17:31
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Eu li algumas respostas ao topico e acho que estao (nao todos) entendendo meio errado a proposta do Rodrigo.
Ele nao fala de limites que um equipamento pode ter, mas fala a respeito do consumo do equipamento. :D
Verdade, Helder. A minha idéia principal era discutir a questão do consumo e, como estamos num fórum de fotografia, associá-la à fotografia. Além da questão do consumo, quis apontar como o mesmo é utilizado para compor a identidade. Mas, de qualquer forma, a discussão está interessante.


RFP

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Resposta #18 Online: 27 de Dezembro de 2006, 09:33:22
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Nós Humanos necessitamos de mudanças, movimento, sonhos e objetivos. O querer "Ter" e o querer "Ser", estão numa linha tênue, pois infelizmente o mundo moderno nos faz acreditar que somos o que temos. Nossa obrigação é ter consciência de que isso é falso.

Esse é o meu ponto principal.

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Por outro lado, não acho que o desejo de "Ter"  (por ex: novos equipamentos) nos desqualifica como "Seres", o que nós temos que conscientizar é : Como Ter (o que quero) sem deixar de Ser (o que sou).

Concordo, especialmente porque você falou em consciência. A partir do momento que temos consciência dos nossos porquês, passamos a ter mais liberdades e deixamos de agir de forma a satisfazer necessidades que vão além do que precisamos.

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Por isso, considero que mudar de equipamento fotográfico (ou qualquer outro hobby), apenas faz parte de um processo de evolução natural de querer melhorar e tirar o melhor de si, e mais, faz parte de um momento individual de cada um.  Em seu tempo tudo isso deixará ser importante e talvez descubriremos a ARTE de apenas observar e registrar em nossas mentes e almas, as belas imagens da vida.

Talvez sim. Talvez precisemos passar uma vida toda comprando mais e mais para chegar a um ponto em que percebemos que não precisamos de nada disso, ou de que precisamos de muito pouco.

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Não vou resistir.... Schopenhauer" Devemos encarar com tolerância toda loucura, fracasso e vício dos outros, sabendo que encaramos apenas nossas próprias loucuras, fracassos e vícios. Pois eles são os fracassos da humanidade à qual também pertencemos e assim temos os mesmos fracassos em nós. Não devemos nos indignar com os outros por esses vícios apenas por não aparecerem em nós naquele momento"

Sábias palavras. A tolerância é necessária, ainda que não sejamos todos iguais, ou ainda que não apresentemos os mesmo vícios ao mesmo tempo. Mas uma coisa é tolerar, outra é se calar, se acomodar. Será que não é possível tolerar e ao mesmo tempo discutir, apontar, questionar, refletir? Pois é a partir disso que podemos, todos, mudar.


yhangr

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Resposta #19 Online: 27 de Dezembro de 2006, 20:20:29
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Gostei muito do texto. Essa questão de se identificar através dos bens concretos é algo natural na nossa atual sociedade consumista. Em fotografia, evidente, não poderia ser diferente. E falem o que quiserem, mas todos temos um pouco disso, de nos mostrarmos através da câmera/equipamento que usamos.

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Entretanto, para aqueles que gostam de fotografia (fotografia mesmo), a frase de Ralph Gibson diz tudo: "Hoje, basicamente ando pelo mundo só com uma câmera, uma lente 50 mm e muitos filmes. Acho que é só disso que precisamos."
Essa é a opinião dele. Prá mim, precisaria muito mais do que isso [:)]
Ah, vai dizer que vc tb nao gosta de se identificar pelo que tem???
Vai dizer que vc nao adora qdo compra uma coisa que, por ser top de linha, pouquissima gente tem?
Pois se nao, parabens pra vc!! hehehehehe  


Marcos Henrique

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Resposta #20 Online: 27 de Dezembro de 2006, 22:30:45
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Gostei muito do texto. Essa questão de se identificar através dos bens concretos é algo natural na nossa atual sociedade consumista. Em fotografia, evidente, não poderia ser diferente. E falem o que quiserem, mas todos temos um pouco disso, de nos mostrarmos através da câmera/equipamento que usamos.

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Entretanto, para aqueles que gostam de fotografia (fotografia mesmo), a frase de Ralph Gibson diz tudo: "Hoje, basicamente ando pelo mundo só com uma câmera, uma lente 50 mm e muitos filmes. Acho que é só disso que precisamos."
Essa é a opinião dele. Prá mim, precisaria muito mais do que isso [:)]
Ah, vai dizer que vc tb nao gosta de se identificar pelo que tem???
Vai dizer que vc nao adora qdo compra uma coisa que, por ser top de linha, pouquissima gente tem?
Pois se nao, parabens pra vc!! hehehehehe
Mas o que foi que eu disse??
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mas todos temos um pouco disso, de nos mostrarmos através da câmera/equipamento que usamos

a propósito, talvez diferente de você, nunca tive um equipamento de ponta que poucos tivessem...


yhangr

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Resposta #21 Online: 28 de Dezembro de 2006, 00:15:58
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Gostei muito do texto. Essa questão de se identificar através dos bens concretos é algo natural na nossa atual sociedade consumista. Em fotografia, evidente, não poderia ser diferente. E falem o que quiserem, mas todos temos um pouco disso, de nos mostrarmos através da câmera/equipamento que usamos.

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Entretanto, para aqueles que gostam de fotografia (fotografia mesmo), a frase de Ralph Gibson diz tudo: "Hoje, basicamente ando pelo mundo só com uma câmera, uma lente 50 mm e muitos filmes. Acho que é só disso que precisamos."
Essa é a opinião dele. Prá mim, precisaria muito mais do que isso [:)]
Ah, vai dizer que vc tb nao gosta de se identificar pelo que tem???
Vai dizer que vc nao adora qdo compra uma coisa que, por ser top de linha, pouquissima gente tem?
Pois se nao, parabens pra vc!! hehehehehe
Mas o que foi que eu disse??
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mas todos temos um pouco disso, de nos mostrarmos através da câmera/equipamento que usamos

a propósito, talvez diferente de você, nunca tive um equipamento de ponta que poucos tivessem...
Poise, eu so tava confirmando oq vc disse, so tava apoiando oq vc disse...

Ow mentira, nunca teve nada de ponta que poucos tem?? hahahua!! Ow exagero.....
qual sua camera?? hum...  


Georges

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Resposta #22 Online: 28 de Dezembro de 2006, 00:34:47
Não li todas as respostas, mas penso que tudo isso está muito ligado à cultura da pessoa. Ou melhor, à falta dela. Confesso que já tive mais prazer em possuir algo "exclusivo", por consumismo, e por ostentação. Mas com o tempo, cada vez mais vou me livrando dessa postura pequena. Estive e estou com a grana na mão pra comprar a reflex, quase o fiz, mas refleti e vi que não estava fotografando tanto pra merecer este pulo agora. Não me sinto mal quando saio em passeios, e todos estão com suas 30D, D200, etc. Faço minhas fotos, me divirto e não fico com inveja de ninguém. Mas fico contente quando alguém vem me falar de alguma aquisição, e vejo que a pessoa tem prazer no uso daquilo que comprou. Já quem compra pra ostentar, bem, dificilmente esse indivíduo estará em meu círculo de amizades de qualquer forma. Resumindo, acredito que ganhamos humildade à medida em que ganhamos cultura também. Desde, é claro, que estejamos com a mente aberta para crescer.

Temos a vida toda pra nos livrarmos dos maus-hábitos e de nossa mesquinharia, mas o quanto antes começarmos, melhor.
Georges Lemos
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CJR

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Resposta #23 Online: 02 de Janeiro de 2007, 13:50:24
"640 K é mais do que suficiente para qualquer um"
Bill Gates, 1981

E a turma com esses HDs de 160gb...
Lembro do meu saudoso 286 com HD de 40MB!!!!
 


CJR

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Resposta #24 Online: 02 de Janeiro de 2007, 13:55:25
Acho que essa questão de ostentação é particular de cada um, eu por exemplo, deixo o equipamento de ponta no estúdio e só saio em passeios com um kit mais singelo, as fotos acabam saindo melhores, pois diminui o pânico de fotografar no terceiro mundo com equipamento de ponta.
Mas eu acho muito bacana as pessoas usarem bons equipamentos, mesmo que sejam fotógrafos medíocres, se trabalharam honestamente pra comprá-los, que mal tem isso?

A nossa vida é curta, temos que aproveitá-la da melhor maneira possível, viver intensamente. A fotografia para muitos amadores é uma terapia maravilhosa, se fazê-la com o melhor equipamento existente a torna mais agradável para o usuário, o que são alguns trocados em troca da felicidade?

Vejo muitos falando, "ah, se ele faz fotos de qualidade e está aproveitando o máximo do equipamento, então tudo bem, ele pode ter essa camera, eu deixo"....
Não é por aí, ninguém diz que o dono de uma ferrari tem obrigação de dirigir melhor que eu, sinceramente, ferraris na rua não me incomodam, até gosto de admirá-las.

O que realmente me assusta é algumas pessoas que conheço ficarem incomodadas com fotógrafos ruins e suas cameras maravilhosas, acho que não é o caso de ningém aqui, mas sinceramente eu nunca entendi esse sentimento, parece até inveja em certos casos.

Desculpem por ter fugido do assunto, o post é muito interessante.
« Última modificação: 02 de Janeiro de 2007, 14:08:31 por CJR »


sumido

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Resposta #25 Online: 02 de Janeiro de 2007, 19:04:44
Muito legal esse topico!
Alto nível na discussão! E da discussão nasce a luz! E luz é o que nos move não é mesmo!

Muito dificil levantar um ponto de vista nesse tiroteio de idéias, acredito que todos estão certos! E errados também! Já que todo mundo citou alguém eu tb quero: "tudo é relativo..." Albert Einstein hahahhaha

Gente sem ironias gostei muito dessa discussão que envolveu consumismo, exibicionismo, arte, genialidade, argumentos excelentes e me encheu de carminholhas na cabeça. Afinal o que adianta o Rubinho ter Ferrari se ele não sabe dirigir? E o que adianta o Schumacher dirigir muito com o carro da Honda que o Rubinho tá dirigindo agora? Hummm é pra se pensar... Como já dizia o velho ditado dos fotografos, "a maquina nao erra, quem erra é o fotografo". Nada mais que verdade. Adapte-se a sua máquina! Mas será que o Schumi ia ficar em segundo lugar no campeonato com o carro do Rubinho? Seria ignorância minha insistir que sim. O mesmo na fotografia? Hummm aí fica mais relativo ainda. Já vi fotos feitas com uma lata, fotos pinhole (num sei bem se é assim que escreve), que eu não teria um olhar tão aguçado e genial como as fotos que eu vi. E nisso eu nem preciso lembrar que eu trabalho com uma máquina digital  e não conseguiria ter a mesma foto, pq a fotografia é muito mais que um registro de imagem. É olhar com a alma. Pois bem, aprendi com meu pai que o melhor equipamento é aquele que faz a foto que vc quer. Pode ser uma lata ou uma Leica. E sem hipocrisia, é claro que eu prefiro a Leica. Mas como eu não tenho grana pra tal, sempre tento extrair o máximo que eu posso com o equipamento que possuo até o momento que eu posso adquirir mais um acessório ou outra máquina que me possibilite mais. E posso dizer que eu já utilizei muitos equipamentos pois tento sempre trocar meu equipamento a cada ano. Não por consumismo (ou será que é? só freud explica) mas também por desvalorização e depreciação do maquinário. Cada modalidade exige um equipamento diferente. Possibilidades infinitas gente! Filmes, lentes, flash's, filtros, corpos... não resolvi nada né?  Como eu disse minha cabeça tá cheia de caraminholas, mas o importante é saber que uma foto é o conjunto de coincidências previamente preparadas, ou não (essa foi em homenagem ao caetano hahaha).

Adorei a troca de idéias!!!! Esse é o espirito!!!

 


yhangr

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Resposta #26 Online: 03 de Janeiro de 2007, 22:39:47
Pessoal, vi num site uma frase de reflexão que realmente está fazendo eu refletir mais sobre minhas ações, quem quiser ler, a frase segue abaixo:

"STATUS é comprar uma coisa que você não quer, com um dinheiro que você não tem,
para mostrar para alguém de quem você não gosta, aquilo que você não é!"


----
edited:
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Não por consumismo (ou será que é? só freud explica) mas também por desvalorização e depreciação do maquinário
Se é por pura desvalorização e depreciação da camera, então é por muuuito consumismo, pior, por Status!!!
« Última modificação: 03 de Janeiro de 2007, 22:47:24 por yhangr »


Bruno Lourenço

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Resposta #27 Online: 05 de Janeiro de 2007, 16:47:25
Faça o que quiser com seu dinheiro, mas ache uma razão para viver.
Tenha um sonho todo azul, azul da cor do mar.


 :photo:  


sumido

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Resposta #28 Online: 08 de Janeiro de 2007, 11:51:25
yhangr,

Acho que vc não sabe o que significa depreciação e desvalorização. Os dois são quase sinonimos, porém, comercialmente falando, para a palavra depreciação, damos o sentido de perca de valor e desgaste do equipamento. Eu trabalho com camera e ela desgasta, como vou fazer quando acabar a vida util da camera? Jogo ela fora e compro outra? onde vou arrumar dinheiro para comprar outra? Isso é consumismo? Status num tem nada ver com consumismo... e se alguem tiver uma eos D1 de 20.000 reais essa pessoa teria Status sim e qual o problema disso? O Sebastião Salgado é consumista pq ele usa Leica?  


Vilso_Dall_Agnol

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Resposta #29 Online: 08 de Janeiro de 2007, 13:14:39
Compre uma Leica e seja o Sebastião Salgado?
Estou lendo um livro interessantíssimo, "Vício dos Vícios - um estudo sobre a vaidade humana", do Flávio Gikovate.
Basicamente um estudo do vício da vaidade e suas artimanhas para se perpetuar, muitas vistas aqui neste tópico.

Vilso
A fé é louvável, mas é a dúvida que nos faz crescer