Autor Tópico: Coletivo - Fotos com Sigma DP x - sensores Foveon  (Lida 25913 vezes)

AFShalders

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Resposta #120 Online: 22 de Junho de 2019, 22:29:33
Carlos, ano passado comprei uma SDQ, não a H e achei a câmera muito interessante, mas como todas as Sigmas, elas devem ser encaradas mais como ferramentas técnicas do que como câmeras do jeito que o pessoal gosta.

A ergonomia é excelente em todos os sentidos, a pegada, os controles, os menus.  O que pega nelas é o tamanho com a lente e o EVF mais ou menos, mas dá para conviver bem. A única coisa que me incomoda é que ela fica meio cambaleante ao por o corpo sobre uma mesa, com lente. Comem um bateria danada, como esperado.

Não senti a menor necessidade de sensor maior nela, pelo menos não um APS-H. Se fosse FF, beleza, mas o H fica no meio do caminho, não acrescenta muito, é mais ou menos a mesma diferença entre um sensor de 1" e um 4/3".

Nessa FF que a Sigma está prometendo, pode ser que as coisas fiquem interessantes SE eles não aumentarem demais a resolução e sim aumentarem o tamanho dos pixeis. Eles estão falando em 20 MP x 3, ainda bem... O bom é que voltam para a fórmula 1-1-1 da Merrill em vez da 4:1:1 da Quattro. Com os pixeis maiores, deve ter menos ruido e certamente deve ser mais rápida por causa dos processadores novos.

Mas o melhor será compartilhar o mesmo mount com a Panasonic e com a Leica. Nessa linha, o que mais me tenta é a Panasonic mesmo, pois Leica com certeza não vou querer pagar.


Luiz Curcino

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Resposta #121 Online: 25 de Agosto de 2019, 10:11:06
Desenferrujando o tópico...

Foveon colors DP1, 2 e 3 Merrill

Sigma DP2 Merrill
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Sigma DP2 Merrill
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Sigma DP1 Merrill
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Sigma DP1 Merrill
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Sigma DP3 Merrill
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Sigma DP3 Merrill
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cxpostal

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Resposta #122 Online: 28 de Outubro de 2019, 15:43:30
Carlos

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Resposta #123 Online: 28 de Outubro de 2019, 17:23:39
Mais uma

« Última modificação: 28 de Outubro de 2019, 17:27:02 por AFShalders »


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Resposta #124 Online: 06 de Abril de 2020, 19:22:00
Dando uma subida no tópico, que anda meio parado:


---
DP2 Merrill
« Última modificação: 06 de Abril de 2020, 19:33:18 por cxpostal »
Carlos

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Luiz Curcino

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Resposta #125 Online: 17 de Abril de 2020, 11:32:32
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Arthur_Andrade

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Resposta #126 Online: 31 de Dezembro de 2021, 16:15:37
Bom dia a todos!

Como alguns aqui já sabem, eu comprei a DP1 Merrill do amigo Luiz Curcino.
Decidi então reviver o tópico pois acho que os sensores Foveon ainda têm muito a entregar, mesmo em 2021 (quase 2022).
Além disso percebi que desde o último post aqui em meados de 2020, o fórum passou a suportar uploads diretamente do imgbb.com.
Para mim esse é o melhor serviço de upload de imagens gratuito atualmente, pois suporta jpegs até 32mb, não adiciona compressão extra e permite visualizar na resolução máxima.
Acredito que o tópico tem muito a ganhar com isso, porque visualizar as fotos produzidas por esses sensores com muita compressão ou baixa resolução é tão frustrante quanto abrir o pote de sorvete na fome de uma sobremesa e descobrir que na verdade tem feijão dentro hahah  :D

Mas antes de postar fotos e comentar minhas impressões sobre a câmera, gostaria de me apresentar pois esse é meu primeiro post oficial nesse fórum:

Meu nome é Arthur, tenho 29 anos. Sou fotógrafo há 20 anos, e me profissionalizei na área há 11 anos. Hoje trabalho principalmente com fotografia de arquitetura.
Também trabalhei como impressor fine-art por 2 anos na Galeria Ponto, em Brasília.

Minha primeira câmera de todas foi uma Nikon N4004s, herdada dos meus pais, e que por sinal uso perfeitamente até hoje. A câmera segue funcionando exatamente igual como em 1987, quando foi comprada. As lentes idem.

Minha primeira câmera digital foi uma Sony DSC-V1, lançada em 2003, e que tem a peculiaridade de ser uma mirrorless com controles manuais numa época em que mirroless não eram levadas muito a sério. Pretendo voltar a utilizá-la em algum momento para fotografia infravermelho.

Minha segunda câmera foi uma Sony DSC-R1, lançada em 2005, e descontinuada apenas 1 ano depois. Essa câmera acabou virando um clássico cult, pois tinha muitas funções a frente de seu tempo. Destaque por ser a primeira mirrorless da história com sensor tamanho APS-C e live view contínuo, iniciando uma moda que uma década depois virou praticamente padrão de mercado. E também foi meu primeiro contato com o formato Raw.

Hoje em dia tenho uma Sony A7 III que uso para trabalhos profissionais, mas de uns anos pra cá tenho voltado para o analógico, colecionando câmeras peculiares (como uma Pentacon Six e a Nikon L35AF). Eu praticamente não uso a Sony para fotografia de hobbie mais, pois apenas as analógicas têm me deixado verdadeiramente satisfeito.

Justamente por estar há 5 anos voltando para o analógico que vinha estudando os sensores Foveon como alternativa viável para substituir a fotografia de filme no meu coração. Não digo isso sem remorso: o principal motivo para estar buscando alternativas ao filme é o aumento exponencial dos preços de tudo relacionado à fotografia analógica nos últimos 5 anos. Isso vale pros preços das câmeras, ao preço da película, da revelação, da digitalização, e manutenção dos equipamentos. Evidentemente, esses preços ainda se agravam quando falamos da fotografia em médio formato.

Esse último parágrafo já diz muito sobre minha expectativa ao adquirir a DP1 Merrill. Eu já estava bem ciente que é uma câmera muito lenta, com uma bateria que dura algo entre 30 e 90 fotos, entre vários outros "perrengues". Mesmo assim, comparada com a minha Nikon L35AF de filme, por exemplo, o simples fato de ter um autofoco muito mais preciso, possibilidade de revisar a foto no local e não ter que gastar dinheiro com filme e revelação já torna essa (e basicamente qualquer outra câmera digital) muito mais conveniente e divertida de usar. E olha que eu já me divertia horrores com a L35AF.

A portabilidade também me agrada muito, pois mesmo sendo jovem e saudável, carregar uma Pentax 67 o dia todo é capaz de detonar com as costas de qualquer um hahaha.

Então é isso. Apesar de ter apenas 29 anos eu não vivo na mesma realidade que a maioria dos meus pares com a necessidade de uma hipervelocidade tecnológica impulsionada pelos smartphones e pela TDAH 8-).

Me decidi pela DP1 porque além de ser mais conveniente do que minhas analógicas, ela supostamente traria uma resolução de cor similar ao filme, pois tanto o Foveon quanto as películas enxergam 100% de vermelho, verde e azul, ou ao menos próximo disso. Então a maior vantagem dos filmes pra mim, que é a reprodução de cores e tons de cinza mais interessantes, talvez possa ser algo a ser finalmente perseguido com uma ferramenta digital.

Apesar de tudo isso parecer fazer sentido na teoria, eu sempre adoto uma postura cética e prefiro ver se as coisas funcionam na prática.
Então agradeço ao Luiz por me dar a oportunidade de adquirir essa máquina, que por sinal veio muito bem embalada e surpreendentemente sem NENHUM arranhão.
Parece que comprei nova na loja, sem brincadeira. E isso é sempre uma satisfação para um colecionador como eu  :D.

Dito isso, vamos partir para as fotos e observações que fiz no meu primeiro dia com a câmera em mãos no próximo post.

[continua ---->]


Arthur_Andrade

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Resposta #127 Online: 31 de Dezembro de 2021, 17:02:21
Gostaria de começar deixando claro que nesse primeiro contato com câmera eu não saí com a pretensão de produzir as maiores obras de arte da minha vida hahaha.
Eu tinha apenas algumas poucas horas livres para testá-la, então decidi passear pelo bairro num raio de mais ou menos 1km em volta de casa.

Vou poupar detalhes sobre a bateria que só durou 30 fotos e do tempo bizarro que a câmera leva pra salvar os enormes arquivos RAW, mesmo em cartões SD de última geração e alta velocidade. A parte boa é que a câmera tem um buffer de umas 9 fotos (?), então não te impede de continuar fotografando enquanto os arquivos são salvos. Entretanto te impede de revisar as fotos. Coisas bizarras que se espera de uma empresa cuja especialidade não reside exatamente em corpos digitais de câmeras modernas kkkk.

Também não vou me estender nos comentários sobre o Sigma Photo Pro, que é extremamente lento e limitado. Apesar disso, ele respeita muito a ciência de cor pretendida para as fotos da DP1M, afinal, estamos trabalhando dentro do ecossistema da empresa proprietária do sensor.
Importante lembrar que eu também não posso me considerar um especialista nesse software, uma vez que minha experiência com ele é de literalmente 60 minutos até agora. Mas pra quem já trabalha há tempos com o Lightroom e Capture One, o SPP não parece esconder muitos segredos não.

Todas as fotos que postarei aqui foram tratadas primeiramente no SPP, depois exportadas em tiff para o Lightroom para fins de organização, e por fim finalizadas no Photoshop. Acredito que esse será o procedimento para todas as fotos importantes que eu fizer com essa máquina. É um processo lento e detalhado, mas eu já dedico bastante tempo em pós-processamento até mesmo nas fotos da Sony A7 III, então nada disso é um grande problema para mim.

A primeira foto eu chamo de Sol depois da Tempestade, pois foi literalmente o primeiro feixe de sol depois de uma chuva forte aqui em BSB. As sombras e luzes não-tão-duras denunciam que o sol estava parcialmente encoberto pelas nuvens:



Eu passo por essa parede azul (aqua, ciano?) com esse vaso de plantas em frente praticamente toda semana. É uma cena totalmente mundana.
Tenho certeza que milhares de pessoas passam por essa parede todos os dias e a grande maioria sequer repara nela.
Eu mesmo nunca tinha reparado direito que essa poderia ser uma boa composição fotográfica, principalmente no que diz respeito às cores.
Por sorte, sair pelas ruas com a DP1 Merrill fez com que meus olhos estivessem mais atentos que o habitual.

Essa foto foi tirada com tripé, velocidade 1/50, f/8, ISO 200.
Procurei sempre usar aberturas menores para aproveitar o máximo de nitidez e o mínimo de aberrações cromáticas dessa lente, que apesar de ser ótima, nunca será igual as da DP2 ou DP3 Merrill, nem em f/8  :D.
Apesar disso, me decidi pela DP1 porque acho 28mm equiv uma distância focal muito mais divertida do que 50mm ou 75mm equiv. Inclusive eu acho que 50mm é minha distância focal menos preferida kkkkk.

Essa foto foi bracketed, tirei ela em [ISO 200 -1 EV], [ISO 200 0 EV] e [ISO 200 +1 EV] e também em [ISO 100 -1 EV], [ISO 100 0 EV] e [ISO 100 +1 EV].
A foto escolhida foi a ISO 200 +1EV, ou seja, originalmente estava superexposta em 1 ponto e eu trouxe ela de volta para exposição normal no SPP.
Escolhi ISO 200 pois tive conhecimento que esse é o ISO nativo das DP Merrill. Além disso o sensor dela é Isoless ou ISO invariant, o que significa que não há nenhum tipo de amplificação analógica ocorrendo. Os valores de ISO são apenas multiplicadores numéricos dos valores raw obtidos pelo sensor.

Se isso for verdade, em tese usar ISO 200 + 1EV e depois puxar -1 stop de exposição no SPP deveria gerar o mesmo resultado de fotografar em ISO 100 0EV.
Ficarei devendo essa comparação pois ainda não tive tempo de processar todos esses arquivos. Em breve volto aqui com esses resultados :)

De qualquer forma, superexpor essa cena em 1 ponto foi uma forma praticamente perfeita de "expor à direita" (ou ETTR) pois o único detalhe que ficou "estourado" foram as penas do rabo do pombo, que não considero informação importante. Tudo que era de fato importante foi recuperado com sucesso no SPP, com o bônus de menor ruído visível por ter sido uma exposição à direita.

No SPP eu achei que os resultados ficaram melhores usando valores negativos para nitidez (!). Isso mesmo, eu usei -1 ponto de nitidez no software, porque em 0 estava nítido demais e dava pra ver halos em volta das arestas de alto contraste. Fora isso, usei -1 de exposição, aumentei um pouco o contraste, usei MUITO pouco do fill light, recuperei pouco os highlights e arrumei o equilibrio de brancos. Ajustes extras foram feitos no Photoshop (principalmente curva de tons).

Recomendo muito que visualizem essa foto na resolução total, pois é realmente impressionante.
Tudo que falam sobre o sensor FOVEON está confirmado ai.
Um nível extremo de resolução nas cores, microcontraste muito mais acentuado do que qualquer sensor Bayer. Destaque para a nitidez na textura da parede e a riqueza das cores vermelhas, laranjas, amarelas e verdes nas folhas da planta.
Eu ainda vou comparar cenas idênticas usando a Sony A7 III vs a DP1 Merrill, mas já posso dar um palpite que dificilmente a Sony vai conseguir chegar perto dessas cores e desse microcontraste, mesmo depois de horas de tratamento.
Essa é, como eu disse, uma cena absolutamente mundana, mas eu toda hora me pego voltando para olhar essa foto porque a forma como o Foveon capturou a cena é realmente espetacular em comparação até mesmo com a visão humana hahaha.
Esse é o tipo de prazer apreciando cores que eu geralmente não tenho usando sensores Bayer, mas com certeza tenho quando fotografo no analógico.

Inclusive eu poderia perfeitamente usar um crop bastante agressivo dessa foto como papel de parede no meu celular, por exemplo:



Como esse post já está muito grande, vou deixar as próximas fotos para os próximos posts.

[continua --->]
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2021, 17:10:36 por Arthur_Andrade »


Arthur_Andrade

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Resposta #128 Online: 31 de Dezembro de 2021, 17:30:31
Para a segunda foto, decidi bater um auto-retrato em paredes grafitadas.
O objetivo era saber se é possível preservar tons de pele realistas ao mesmo tempo em que se mantém a riqueza de cores dos grafites e a textura das paredes com o caráter único do sensor Foveon.


ISO 100, 1/20, f/8. 1 stop superexposto. Foco manual. Tripé foi usado.

Eu considerei o teste bem sucedido. Os tons de pele ficaram realistas e os grafites tiveram suas cores respeitadas e até mesmo ressaltadas pelo sensor.

Entretanto eu tive que dar uma "roubada" para que essa foto ficasse mais agradável aos olhos.
Embora os tons de pele estejam corretos, o microcontraste na pele estava incomodando demais.
Tinha uma quantidade de detalhe na pele que é totalmente fora do que estamos habituados em sensores Bayer, ao ponto de ser desagradável.

Então eu processei essa foto em 2 etapas:
A primeira etapa foi exportar em cores pelo SPP, procedimento normal. Isso preservou os detalhes incríveis nas paredes.
A segunda etapa consistiu em exportar essa mesma foto, mas dessa vez monocromática pelo SPP usando apenas o canal azul, que é o mais limpo.
Então abri essa imagem monocromática como camada de luminância por cima da foto colorida no Photoshop. Isso faz com que a imagem permaneça colorida, mas com muito menos microcontraste do que a foto original em cores.
Então fiz uma máscara para limitar o microcontraste só na pele, deixando o resto inalterado.
Meio difícil explicar por texto, seria melhor por vídeo hahaha.

Mas é isso, achei essa foto igualmente impressionante, assim como a anterior!
Um resultado que é claramente uma foto digital (não se parece em nada com uma foto analógica)
Mas ao mesmo tempo não parece com nada saído de um sensor Bayer.
É uma liga completamente diferente de tudo que já usei.

Novamente, mesmo com um crop agressivo, ainda é possível ver como o sensor Foveon resolve detalhes finos
Inclusive dá pra ver cada pelo individualmente nos braços, e cada fio das fibras da camisa sem problema algum:



[continua --->]
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2021, 17:45:57 por Arthur_Andrade »


Gabriel Büll

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Resposta #129 Online: 31 de Dezembro de 2021, 17:54:21
Fiquei interessado para fotografar insetos "macro" com esse tipo de sensor >:D


Arthur_Andrade

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Resposta #130 Online: 31 de Dezembro de 2021, 17:58:13
A terceira foto foi AQUELE pb obrigatório pois sabemos que os Foveon também se destacam nessa área.


Iso 100, 1/80, f/8. 1,3 stop de subexposição. Handheld.

Como dito no post anterior, é fato que fazer uma conversão monocromática a partir do SPP utilizando apenas o canal de cor azul como base para conversão é o caminho para quem quer fotos mais limpas de ruído visível, inclusive permitindo utilizar a DP1M em ISO 800 ou acima sem muitos problemas.

O que não vi ninguém falar é que essa conversão também retira da foto o microcontraste que eu tanto amo nas cenas de paisagens.
A foto fica limpa até demais pro meu gosto hahaha
Já o que o pb retira a camada de informações de cor da foto, eu acho super importante que o microcontraste das Merrill seja preservado, dando mais tridimensionalidade, detalhes finos e caráter nas gradações de cinza da foto.

Portanto o que eu fiz ai foi exportar a foto em cores pelo SPP e fazer a conversão para monochrome no Lightroom. Isso mantém toda informação de textura da foto colorida.
Depois vou testar se a conversão monochrome do SPP com 33,3% de cada canal de cor é a mesma coisa de fazer a conversão cor-pb no Lightroom. Fico devendo mais essa.

Novamente, a quantidade de detalhe no crop é absurda, mesmo sem ter utilizado tripé nessa foto:



[continua --->]
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2021, 18:15:52 por Arthur_Andrade »


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Resposta #131 Online: 31 de Dezembro de 2021, 18:01:48
E pra finalizar, mais duas fotos que to com preguiça de falar o blábláblá técnico sobre elas hahaha  :D
Até porque, nesse ponto da história, as fotos já falam por si mesmas: cenas ordinárias que o Foveon consegue transformar em imagens espetaculares.



Iso 100, 1/25, f/8. 1 stop de subexposição. Tripé foi usado.


Iso 100, 1/125, f/8. Handheld.
« Última modificação: 31 de Dezembro de 2021, 18:05:02 por Arthur_Andrade »


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Resposta #132 Online: 31 de Dezembro de 2021, 18:09:34
Ah e claro, feliz ano novo a todos(as)!!

 :clap: :clap: :clap: :clap:


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Resposta #133 Online: 31 de Dezembro de 2021, 19:37:28

Muita informação postada acima... vou ler com calma depois, mas uma coisa você sacou em 60 minutos o que demorei  dias para aprender: o melhor fluxo é este que você usou, a conversão raw no spp, ajustes globais nele mesmo e exportação  tiff para tratamento posterior em outro software,  se necessário.

Bom ano com o novo brinquedo.


Carlos

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Resposta #134 Online: 01 de Janeiro de 2022, 01:11:51
Muita informação postada acima... vou ler com calma depois, mas uma coisa você sacou em 60 minutos o que demorei  dias para aprender: o melhor fluxo é este que você usou, a conversão raw no spp, ajustes globais nele mesmo e exportação  tiff para tratamento posterior em outro software,  se necessário.

Bom ano com o novo brinquedo.


Também faço isso. Geralmente no SPP deixo tudo zerado mas eventualmente cutuco no X3F fill light, e aí exporto em TIFF. Todo processamento adicional, quando preciso, é feito geralmente no Affinity.

O Iridient Developer também processa bem os raws da Sigma.

Acho que fui um dos pioneiros do Foveon por aqui, tive SD9 e SD10 (ambas doadas a dois colegas foristas), SD14, SD15 (um ano na fila esperando kkk) anbas doadas, DP2 1a geração (essas 3 ultimas também doadas) e atualmente uma SD1 M, uma DP2 M, uma DP3 M e uma SD Quattro.... kkkkkk haja GAS !

Essas Sigma são uma relação de amor e ódio. Ódio mesmo é pelo mount SA !

São fantásticas mas infelizmente não são para qualquer um. A maioria surtaria em 5 minutos usando essas câmeras.

Quanto a comparar com as Sony, já comparei com a A7R, A7-II e A7-III com as melhores objetivas que tenho aqui. Lamento dizer mas em termos de brutalidade (na falta de um termo melhor), nem chegam perto do que essas Foveon rendem. O ISO é horrível, são lentas e tal. E daí ? Eu amo pegar a minha Rolleiflex ou a Mamiya 645 e sair fotografando um um Provia 100F ou um Velvia 50...

Será que uma A7R-III com uma prime Zeiss faz o mesmo ? Provavelmente, mas aí estariamos falando de um equipamento de no minimo 6,7 mil dólares.

Kit brutalidade: SD1-M + Sigma 18-35 1.8 Art + Sigma 30 1.4 Art + Sigma 70 2.8 EX DC Macro
Desafio qualquer Sony, Canon ou Nikon.