Sim Croix, eu entendi suas observacoes em relacao a materia publicada. O momento e a honestidade como potencializadores de uma lembranca x fotos que talvez nem sejam lembradas.
Nao estou falando em atitudes pessimistas, mas reflexoes. Imagino que alguem que conheceu diversas sociedades, nao viveu sempre de acordo com o que viu.
Meu portugues e pessimo, sempre foi, assim como historia.Nao me incomodo se alguem fizer uma observacao. Me falta um pouco de habilidade e esforco, nao sou nem um pouco sofisticado, apeasar de ser ambicioso intelectualmente.Vivo fora, tenho pouco contato com o portugues, quero aprender outros idiomas. Depois voltarei a estudar portugues.
Tambem cheguei a conclusao que a linguagem nao da conta de alguns assuntos relacionados ao preconceito e politica. Eu costumo dizer, somos meia verdade e meia ignorancia e temos a fala para isto, dialogar. Mas a ignorancia doi, a limitacao incomoda, por isto temos uma ilusao de verdade inteira.
De vez em quando entro em algumas galerias e museus. E muito bom.
Bom ler um topico assim Croix, valeu pela contribuicao.
Aproveitando essa questao do idioma, e talvez fabianob tambem possa compreender tal exemplo ... Talvez vc ja tenha percebido que falar diferentes indiomas nao conciste meramente em decorar palavras associadas a objetoes, acoes e ideias, e regras gramaticais/ortograficas. Mais do que isso, a cada idioma diferente que se fala, ou se aprende, eh uma maneira diferente de raciocinar, pensar e experienciar uma visao de mundo. A linguagem verbal entao eh uma ferramenta similar as midias. Elas tem suas limitacoes, algumas linguas permitem a melhor expressao e raciocinio de certos pensamentos do que outras, como essa questao da expressao feminino e masculino nao relacionado a questao de generos. Ou como vc disse, o quanto limitado as vezes parece que as nossas ferramentas verbais (linguas e escritas tambem), sao para se tratar de certos discursos politicos, etc...
Ferramentas nao verbais eh a mesma coisa, elas moldam a maneira que interagimos com o mundo e consequentemente a maneira que pensamos e entendemos o mundo. A tela apresenta uma maneira de raciocinio, interacao e percepcao de mundo diferente do que livros, e esses diferente da oratoria, etc...
Quando trato aqui da fotografia, nao digo que a causa da mudanca seja "culpa" das cameras digitais, ou da internet, ou dos celulares, ou da publicidade, ou das telas ou entretenimento. Mas a combinacao de todas essas influencias que de certa forma eh inevitavel, mas que nao significa que nao devemos estar atento e tomar cuidado. Como Neil Postman dizia, o problema nao eh a existencia do entretenimento, mas sim sermos influenciados confundir entretenimento com os demais aspectos da vida e atividades. O mesmo vale para a confusao que as pessoas fazem entre liberdade e democracia quando vai falar de sociologia, ou de mercado e capitalismo quando vai falar de economia, de ideologia e utopia quando vai falar de politica. E assim, da mesma forma que ha muito mais informacao hoje em dia nao significa que as pessoas sejam mais informadas hoje em dia, pelo contrario, parece que ha mais distracao e quanto mais ha pessoas querendo engajar em discussoes parece que mais elas querem tratar de sentimentos e tais confusoes de termos do que de fatos ideias concretas.
O mesmo vale para a fotografia, nao eh pq tem muito mais gente fotografando e muito mais fotos sendo feita que significa que haja mais "fotografia" hoje em dia. O que tem mais hoje em dia no lugar da fotografia em performace.
Eu acho que eh um assunto interessante e pode ser bem extenso e confuso as vezes, mas important tambem.