Depende unicamente do modelo de negócio. Em vários paises o que se faz em municipios pequenos é uma parceria com pequenos estabelecimentos e algo como uma vez por semana ou a cada 15 dias faz-se a coleta. A FedEx, a UPS, a DHL e mesmo o USPS usam essa modalidade. É super comum no Alaska e nos grandes territórios canadenses, que garanto que são lugares muito mais complicados do que a maioria aqui.
Banco é algo bem diferente. Acho que falar que alguém é bitolado sem ter noção de que existem uma infinidade de opções é que é complicado.
E o problema todo se resume a péssima qualidade do serviço. Isso não tem desculpa na minha opinião.
Não dá para comparar um local naturalmente ermo como algumas cidades do Alaska com cidades pequenas do interior do Brasil que, mesmo aos trancos e barrancos, tem Correio hoje em dia.
O problema não é o despacho. O problema é principalmente a ENTREGA dos pacotes/correspondências.
E outro detalhe: uma empresa privatizada não iria assumir o pepino que são os pacotes internacionais que chegam aqui e o correio é obrigado a entregar de graça (correio não recebe nada do Correio Chinês para entregar os pacotinhos, por exemplo). E não temos despacho suficiente para o exterior para ficar no elas por elas.
Não precisa privatizar correios, o que precisa é arrumar a casa para que fique decente como era antes do PT assumir, na época em que chegávamos a ter orgulho do correio.
Além disso, apesar de não ser um monopólio na área de pacotes, ainda falta dar as mesmas condições fiscais para as empresas privadas competirem.